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Artigos-->Coronel se diz orgulhoso de ter atuado no Doi-Codi -- 16/12/2011 - 11:13 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Coronel se diz orgulhoso de ter atuado no Doi-Codi nos anos de chumbo


Pedro Moézia conta que tipo de ação exercia nas mais de 100 operações de que participou






"Coronel

Coronel da reserva Pedro Ivo Moézia de Lima, ex-integrante do Doi-Codi e autor de ação para impedir a criação da Comissão da Verdade. Evandro Éboli / O Globo



BRASÍLIA - Autor da 336b83" face="Arial">primeira ação judicial para impedir a criação da Comissão da Verdade, o coronel reformado Pedro Ivo Moézia diz que participou com muito orgulho do Doi-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna), durante o regime militar. Ele admite, sem culpa, a possibilidade de ter matado ‘alguns guerrilheiros’ em supostas trocas de tiro. O militar dá detalhes das operações em que atuou e nega que tenha participado de sessões de tortura.




O GLOBO: Por que a ação contra a criação da comissão?

CORONEL PEDRO IVO MOÉZIA: Sou a primeira voz que se levanta contra esse abuso. Que verdade é essa que vai ouvir um lado só?! Não entendo essa fúria contra nós. Quem matou civis inocentes foram esses terroristas.

O senhor pretende depor na comissão?

MOÉZIA: Nunca vou dizer nada. Vou usar do meu direito de ficar com a boca fechada. A não ser que chamem todos e os obriguem a contar tudo. Como a Dilma Rousseff, o relator da comissão e terrorista Aloysio Nunes (senador tucano que relatou o projeto). O Tarso Genro (governador do Rio Grande so Sul e ex-ministro da Justiça)...

O senhor falou que atuou numa centena de ações na ditadura. Como foram?

MOÉZIA: Eram estouro de aparelhos, prisão, tiroteios. Não ia para essas ações chupando sorvete. Tínhamos medo, tensão, via gente ferida, chorando, sofrendo do nosso lado.

O ssenhor acertou alguém?

MOÉZIA: Participei de tiroteios. Se atirei? Sim. Acertei alguém? Sim. Morreu? É possível que sim. Mas era um confronto.

O senhor participou ou assistiu tortura no Doi-Codi?

MOÉZIA: A tortura não existiu. Existia rigores de entrevista. Rigores no interrogatório. Nunca toquei a mão em ninguém. O Ustra (coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o Doi-Codi) também não.

Familiares de perseguidos políticos apontam o sr. como um torturador?

MOÉZIA: Apareço em várias listas. Mas isso não é verdade. Lista qualquer um pode fazer a que quiser. Lutei pelo meu país, pela minha pátria e cumpri minha missão.







Leia mais sobre esse assunto em ixzz1gMyrf1Jq" style="color: rgb(0, 51, 153);" target="_blank">http://oglobo.globo.com/pais/coronel-se-diz-orgulhoso-de-ter-atuado-no-doi-codi-nos-anos-de-chumbo-3432008
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