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Artigos-->Dom Pedro II e a Amazônia -- 15/12/2011 - 16:06 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Dom Pedro II e a Amazônia







Meu caro Mesquita,




Tenho recebido ultimamente muitos textos denotando a patriótica preocupação de militares com a Amazônia.


Querendo acrescentar um pouco mais de História a esse assunto, vou contar-te o que ouvi de um eminente geógrafo brasileiro de renome internacional, o meu amigo Prof. Hilgard O&
39; Reilly Sternberg, há pouco falecido nos EUA já nonagenário.


Há muitos anos, pesquisando sobre a Amazônia nos Arquivos Reais da Bélgica, o Prof. Sternberg deparou-se com a correspondência trocada entre os monarcas belga e brasileiro, o Rei Leopoldo e o nosso Dom Pedro II.


Era no período áureo do imperialismo europeu buscando reservas de matérias primas e cujo resultado foi a Bélgica abocanhar o enorme território africano que veio a ser conhecido como Congo Belga (2.345.000 km2).


Dotado de grandes reservas minerais, infelizmente as florestas do Congo não tinham nada que se parecesse com a nossa hevea brasiliensis, capaz de produzir o ambicionado látex.


Assim, a Bélgica e seus capitalistas voltaram as vistas para...a Amazônia!


Para cá foram mandados militares com experiência na África, disfarçados como missionários, viajantes, exploradores e cientistas, como o Cel Thys, que se apaixonou pela natureza brasileira.


Constatada a riqueza da Amazônia e de suas seringueiras, iniciou-se o processo de pressão diplomática para que o Brasil abrisse o imenso território à 'exploração científica', à catequese dos indígenas e outras iniciativas de 'relevante importância para a humanidade'...


Mais, o Rei Leopoldo iniciou longa troca de correspondência com D. Pedro II solicitando a cessão de terras para a exploração. Tudo em nome do progresso, da ciência e da humanidade.


Aí, entraram a percepção do perigo e o elevado patriotismo do velho imperador.


Sabendo que por trás do Rei Leopoldo estavam interesses poderosos de uma Europa imperialista, D. Pedro II manobrou com argúcia e diplomacia, procurando ganhar tempo com argumentação à altura.


Tão bem se houve que conseguiu afastar mais esse perigo a rondar a Amazônia.


Os Arquivos Reais da Bélgica guardam esse acervo precioso, prova do patriotismo e da visão do grande estadista que foi o nosso soberano.




Abraços do amigo


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Coralio B. P. Cabeda






Obs.: Colaboração de meu amigo coronel Soriano, historiador militar (F. Maier).



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