É um assunto polêmico, difícil de ser tratado mas alguém tem que fazê-lo e provocar as discussões necessárias; caso contrário, a matéria vai continuar a ser explorada, convenientemente, pelos espertalhões que dela se locupletam.
O maior ato discriminatório dos tempos modernos, exposto de forma clara e inequívoca, é o resultado da atuação efetiva de falsos líderes, de todas as origens e matizes, com sua demagogia pró-eleiçoeira.
Uma aberração jurídica, uma incoerência legal, resultado da ausência de competência ou de outros predicados.
Submetidos a um condicionamento mental distorcido, acomodados sob a falsa tutela estatal e legal, sequer percebemos a clareza desta declaração de inferioridade e incapacidade intelectual.
É urgente que se dê fim a esse arraigado hábito de dependência do paternalismo, fator responsável pelo impedimento ao crescimento e à consciência da capacidade própria e liberdade.
Os afro descendentes e as mulheres precisam confiar mais em si mesmos e colocar em prática o auto-apoio, como caminho de crescimento da própria humanidade, como um todo.
Aqueles que se sentem discriminados, na verdade são (induzidos) conduzidos a isso. Esses dois grupos, mesmo individualmente, são maioria e têm que lutar, assumindo a sua condição de igualdade, sem precisarem de "ajudas" que os mantenham dentro dessa consciência de dependência. Assim não sendo, jamais serão libertos, pois são escravos de condicionamentos impostos psicologicamente.
Por que razões alguns grupos, claramente minoritários, caminham, crescem e vencem?
Por que são superiores?
Não! Vencem porque têm a consciência do que são e do que querem.
-“Voemos como águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar” – Foi com essas palavras que o líder (professor, doutor) James Aggrey concluiu o seu discurso, durante a discussão dos caminhos para a libertação de Gana, do jugo colonialista dos ingleses*.
É patente, unicamente, o interesse dos politiqueiros, em angariarem votos para se perpetuarem no poder, garantindo assim as suas polpudas aposentadorias e pensões.
Ah! Esses velhos gatos de pensão, cujo único trabalho, além de garantirem suas cotas, é continuarem a dormir sobre os sacos, enquanto os ratos caminham livremente, assaltando a cozinha.