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Artigos-->Comentário semanal do coronel Gelio Fregapani -- 17/10/2011 - 10:23 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Comentário n.. 112-15 de outubro de 2011



Assuntos: VLS, Corrupção, BRICS e Liderança





Bloqueio aos nossos Veículos Lançadores de Satélites (VLS)



Os mísseis Sonda foram a base para a construção do VLS. No começo importavamos dos USA quase todos os insumos; então por ordem do Pentágono foi cortada a venda. Primeiro da borracha liquida para a fabricação do combustível sólido. Depois o perclorato da amônia, para a queima do combustível sólido na ausência do oxigênio atmosférico, o aço para os vasos dos motores, computadores, plataformas inerciais, e por último a prestação de serviços. Na década de 90 chegaram a confiscar quatro vasos dos motores do VLS enviados aos EUA para serem lá temperados.



Nossos cientistas passaram a produzi-los aqui mesmo, exceto das plataformas inerciais e carbono-carbono que foram adquiridas dos russos e dos computadores de bordo, verdadeiros 'cavalos de tróia', comprados dos ingleses.



Os EUA passaram a agir indiretamente usando a quinta-coluna cooptada nas fileiras dos governos Collor e FHC. Com a conivência desses governantes criou-se a Agencia Espacial Brasileira (AEB), através da qual a NASA passou a controlar e esterilizar os já parcos recursos destinados ao nosso programa espacial próprio.



Em 1997, usando a AEB e o INPE, nos enfiaram goela abaixo a 'compra' de uma cota do consorcio da Estação Espacial Internacional e ainda nos convenceram a pagar o treinamento de um piloto militar, escolhido entre aqueles simpáticos a Washington, para transformá-lo em um 'astronauta' visando nos fazer desperdiçar esforços e recursos em atividades estéreis. Para treinar o tenente coronel. aviador Marcos Pontes em 'gerente de carga', pagamos três milhões e novecentos mil euros, (o custo de um VLS completo).



Nada disso se compara as suspeitas explosões em Alcântara, inclusive a última, que nos ceifou a nata dos cientistas e atrasou por dez anos nosso desenvolvimento.



Contra a corrupção



A primeira marcha em 7 de setembro em Brasília foi ironizada por reunir meia dúzia num País que reunia um milhão na marcha gay. Neste dia 12 já reuniu dezenas de milhares em Brasília, e começaram a espocar marchas em várias capitais. Certamente aumentará. Foi assim que começou na Índia, com as marchas de Gandi.



O STF e o Congresso foram os alvos principais dessa marcha popular e apartidária, convocada pela internet, para protestar durante um feriado na capital brasileira. Cerca de 20 mil pessoas, nas contas da PM, saíram de casa e propuseram pautas concretas.



Estamos começando a escutar o grito de um País, tímido no seu início, mas que se consolida. Esta marcha ainda foi pacífica, e a próxima provavelmente também o será, mas a medida em que a população tome consciência de sua força, a corrupção existente será eliminada, pelas urnas ou por outro modo. Aguardemos, fazendo a nossa parte.





A ilusão dos BRIC- "potências emergentes":



A Rússia e a China são potências reais. A Índia, ainda não, mas tem armas nucleares e fabrica seu armamento. E nós? Bem, somos uma "potência ambiental"



Quando líderes mundiais se referem ao Brasil com elogios, pretendem, apenas, aplainar os caminhos para seus negócios num momento em que a economia internacional patina em terreno pantanoso. Nós, imbuídos num ufanismo tolo, só saímos perdendo, pois falta definir objetivos e criar poder militar compatível. De nada adianta ser considerado como "potência emergente"sem força.



E potência ambiental? O que significa? - Apenas ser fornecedor de matérias primas, além de uma elevada e injustificada responsabilidade nas mudanças climáticas (vide a falácia da "Amazônia pulmão do mundo").



Bobagem nos iludirmos com o canto de sereia dos interesses internacionais. Identifiquemos nossos interesses e trabalhemos para os conseguir.





Perigo



Para a próxima disputa pelos escassos recursos naturais, a demarcação de imensas terras indígenas, preparou o 'direito dos índios à autodeterminação' e a aplicação do 'dever de ingerência'. O território brasileiro, em especial a Região Amazônica, será dividido em quistos, protegidos por uma força internacional de paz. O pretexto será defender os direitos dos índios, a realidade, a exploração dos recursos naturais estratégicos.



A partir da Declaração Universal dos Direitos dos Indígenas a demarcação de terras indígenas assume o estágio de última posição para transformação em nações. Essa Declaração tem que ser recusada enquanto é tempo. De acordo com ela é vedado ao Brasil construir estradas, aeroportos e até mesmo operações com fins militares. Ou seja, abriu-se o caminho para perdermos parte do nosso rico e desejado território.





Liderança e gerencia



Todo militar sabe que em épocas normais não são necessários lideres, mas sim gerentes. E que em época de crise, gerencias não bastam.



A verdade é que os Comandantes militares jamais deixaram de acreditar naquilo que sempre defenderam Aparentemente intimidados, não estão. Só não estão dispostos a lutar por regimes políticos-econômicos ou por partidos, mas não se esqueceram totalmente dos valores que moldam nossa carreira e estão a par do que acontece em nosso país. Apesar das críticas e provocações tem gerenciado a escassez, e o que sempre defenderão é a integridade da Nação.



A conjuntura interna ainda está sob controle; há muita corrupção, mas combatê-la não é missão das Forças Armadas. Entretanto a conjuntura mundial se torna preocupante; há uma guerra mundial em gestação. Nossa neutralidade ou envolvimento dependerá de nossa capacidade de causar danos. Neste sentido é necessário imprimir mais velocidade na preparação da Força.



Primeiro pensemos quem pode nos ameaçar; depois, como enfrentar essa ameaça.



Para mim está claro que a ameaça não vem dos vizinhos, nem dos árabes nem dos chineses, e que só poderemos aspirar a paz se tivermos submarinos, armas anti-aéreas e muitos, muitos snipers. Com suas armas, é claro.



Então precisaremos também de liderança. Já pensou sobre isto?



Que Deus guarde a todos nós



Gelio Fregapani





Aproveito para informar que publiquei mais um livro: "A Amazônia no Grande Jogo Geopolítico Um Desafio Internacional." Trata-se de uma atualização e ampliação do "Amazônia - A Grande Cobiça Internacional", publicado no ano 2000



- Cel Fregapani, Segue o link do seu livro a venda na internet:

http://www.thesaurus.com.br/livro/2832/a-amazonia-no-grande-jogo-geopolitico-um-desafio-mundial .

Abraço. Tagore- Editora Thesaurus e Livraria Cultura


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