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Artigos-->Dilma no circo da ONU -- 03/10/2011 - 16:52 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Dilma no circo da ONU












"Descrição:




Guilherme Fiuza -





Revista





Época





23/09/20 11










O Brasil é a maior diversão. Na pantomima da Assembléia Geral da ONU, o paísapareceu de novo com uma novidade.






Depois do presidente-operário, a presidente-mulher. Mais um número infalível.





Nunca antes na história da ONU uma mulher abriu a sessão da Assembléia Geral, etc etc.








E quem é esse grande ícone feminino que entrou para a história da diplomacia internacional?





.







Segundo a revista "Newsweek", em matéria de capa, Dilma Rousseff é uma comandante tão severa que já teria feito burocratas do Estado caírem no choro.









A revista americana diz também que a temida presidente brasileira espanou os corruptos e os substituiu por pessoas de sua confiança, sempre lideradas por outras mulheres

"Não mexam com Dilma" é o título da reportagem. Mas poderia ser também: "A Mulher Maravilha da Newsweek".










Melhor não contrariar. Não daria para botar a super Dilma na capa se a história fosse contada direito: os corruptos demitidos eram as "pessoas de sua confiança", ou da confiança de seu padrinho.









E a mulher escolhida por Dilma para liderar seu governo era Erenice, a rainha do tráfico de influência.









A comandante durona que, na literatura da "Newsweek", leva marmanjos às lágrimas, na vida real é a presidente desnorteada, que dedica seu primeiro ano de governo à partilha de cargos entre os companheiros - e nas horas vagas demite os que a imprensa desmascara.









Em Brasília, Dilma declarou que a limpeza não seria pautada pela imprensa. Em Nova York, declarou que a imprensa é vital para a limpeza.









No Brasil, seu partido ruge pelo "controle social" da mídia e ela se cala. Na ONU, se apresenta como militante da liberdade de expressão.









É um conto de fadas que o circo da diplomacia internacional adora.









Dilma Rousseff se encaixou com perfeição na Assembléia Geral da ONU. Numa reunião tradicionalmente inútil, fez seu discurso tradicionalmente insípido.









Dentre as pérolas de estadista-mulher estava um diagnóstico, por assim dizer, sensível da crise mundial: a falta de soluções "não é por falta de recursos financeiros" dos países ricos, "é por falta de recursos políticos".









Era a idéia que faltava para o mundo deixar de bobagem e espantar a crise.









Sobre economia brasileira, disse à "Newsweek" que foi possível baixar os juros porque o país tem "um Banco Central rígido".









Sabendo que o "Banco Central rígido" foi estuprado pelo populismo e obrigado a baixar os juros na marra, a revista poderia ter publicado a declaração de Dilma como piada.









Mas preferiu fingir que acreditou, para não atrapalhar o mito da capa.









Dilma foi um sucesso na ONU. Não disse nada de relevante e saiu com o figurino de Margareth Thatcher da esquerda que puseram nela.









O show tem que continuar. Deixem as agruras da vida real para os palhaços e os contribuintes, ou vice-versa.



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