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Artigos-->Amorim e Gonoino na Defesa: Pior não pode ficar -- 31/08/2011 - 11:14 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Com Amorim e o Genoino a Defesa do Brasil

está em boas mãos; boas, não, ótimas...






ANÁLISE PERFEITA!!!!!!!!!!!



Ex-ajudante de Papai Noel e ex-guerrilheiro comandam o Ministério da Defesa

O ex-chanceler Celso Amorim e o ex-guerrilheiro José Genoino, o

primeiro como ministro da Defesa e o segundo como assessor especial,

são exemplos de coragem e patriotismo que servem de estímulo à tropa.

Certamente os militares devem estar muito satisfeitos, orgulhosos com

a missão que têm de defender o país. O Brasil está muito bem em termo

de defesa, assim como está no combate à corrupção (os corruptos estão

com tanto medo da repressão contra eles, que o verbo corromper só se

conjuga no passado...).

Quando Evo Morales, também conhecido como "Evo Petrobale" ou "Evo

Cocale", com seus bem nutridos soldados de 1,90m de altura, invadiram

as instalações da Petrobras na Bolívia e tomaram no grito a

propriedade brasileira, Celso Amorim, então ministro das Relações

Exteriores, disse a Lula que Morales estava no direito dele. Parece

que Lula gostou do que ouviu e nada fez em defesa da estatal

brasileira. Como "prêmio" à "coragem" de "Cocale", Lula perdoou dívida

de 52 milhões de dólares da Bolívia para com o Brasil e ainda aceitou

que o invasor aumentasse o preço do gás que vende para nós.

Celso Amorim também auxiliou Lula a ajudar o bispo mulherengo Fernando

Lugo a cumprir promessa de campanha pela Presidência do Paraguai. O

bispo Lugo, que não levava a sério as limitações do sacerdócio e

"faturou" umas devotas, engravidando várias delas, elegeu-se

presidente do Paraguai prometendo obrigar o Brasil a pagar o "preço

justo" da energia que o país dele nos "vende", em decorrência da

sociedade que tem na Hidrelétrica de Itaipu. Lula aceitou a imposição

do companheiro guarani e o Brasil passou a pagar 300% a mais pela

energia "comprada" do Paraguai.

O Paraguai é sócio do Brasil na Hidrelétrica de Itaipu. Como aquele

país consome apenas 5% da energia a que tem direito na sociedade,

vendia o restante ao Brasil pelo preço de custo. Fernando Lugo fez

campanha e foi eleito, acusando o nosso país de ser explorador. Ele

teria razão, se não fosse um pequeno detalhe: o Paraguai não gastou um

único centavo com a construção da mega hidrelétrica. Tudo foi

suportado pelo contribuinte brasileiro.

Para se ter uma ideia da dimensão de Itaipu, que continua sendo a

maior hidrelétrica do mundo, mais de 40 mil operários participaram da

obra. Foram 13 anos de construção, sendo gasto 15 vezes mais concreto

do que no Eurotúnel que liga a Inglaterra à França. Aliás, 15 mil

operários levaram sete anos escavando a construção do Eurotúnel, porém

o volume de escavação na construção de Itaipu é 8,5 vezes maior do que

o do empreendimento europeu. Itaipu é tão grande que hoje, 26 anos

depois de sua construção, o Paraguai só consegue consumir 5% dos 50%

da energia que lhe cabe na sociedade.

Nessa sociedade, o país vizinho só entrou com a cara. É como se um

empresário convidasse um mendigo para construir um shopping no lugar

onde este dormia. O mendigo teria 50% de direito na sociedade, sendo

que sua quota financeira no empreendimento seria paga com o

faturamento do shopping quando entrasse em funcionamento. Mutatis

mutandis (feitos os ajustes necessários), foi isso o que aconteceu no

referido empreendimento. O Paraguai não teria a menor condição de

arcar financeiramente, pois o investimento representava várias vezes o

seu PIB (Produto Interno Bruto). Então o Brasil assumiu o ônus

financeiro, sendo que a parte do Paraguai ficou para ser paga com

excedente da energia que lhe cabe na sociedade, e não consegue

consumir.

Pelo acordo, o Brasil comprava o excedente da energia a preço de

custo, sendo que a quitação da dívida do Paraguai ocorrerá no ano de

2023. A compra pelo preço de custo era justa, pois o investimento fora

realizado apenas pelo contribuinte brasileiro. Não é razoável o

Paraguai, que nada investiu, querer ter lucro em cima do investimento

brasileiro. É muito o que aquele país já ganhou, porquanto desde a

construção, no início da década de setenta, ele vem se beneficiando,

pois milhares de empregos diretos e indiretos contemplaram tanto

brasileiros como paraguaios, e a estes só coube o bônus; alem disso,

em 2023, com a quitação da dívida na sociedade, o Paraguai será dono

de 50% de um empreendimento de muitos bilhões de dólares, várias vezes

superior ao seu PIB.

Por ter cedido ao capricho do presidente Paraguaio, Lula onerou o

contribuinte brasileiro em 300% do valor da energia adquirida da quota

do Paraguai, cujo investimento foi brasileiro. O presente de Lula foi

aprovado pelo Congresso Nacional em maio desde ano. A "justificativa"

para a aprovação é que o aumento do valor da energia, que representará

algumas centenas de milhões de dólares a jorrar nos cofres paraguaios

todos os anos, não será repassado ao consumidor, pois os recursos

sairão do Tesouro Nacional. A pergunta que se faz é quem banca o

Tesouro Nacional? É o Lula com suas palestras? É o Celso Amorim com

suas aulas? Ou...

É o espoliado contribuinte brasileiro que trabalha mais de cinco meses

por ano somente para pagar impostos e terá mais uma conta a ser

suportada em razão dos caprichos megalomaníacos de uma pessoa, que

nunca deu duro para estudar (há estudantes no interior da Amazônia que

saem de suas casas 11 horas da noite para estudar no outro dia. Lula

não precisaria fazer tal sacrifício, mas ele preferiu não estudar...),

bem como se aposentou muito cedo, não sabendo como é duro trabalhar

para pagar impostos.

A propósito, em apenas oito anos de mandato, Lula endividou o Brasil

em um trilhão de reais (dívida pública interna), o que representa mais

de seiscentos bilhões de dólares. Em 20 anos de governo, os militares

endividaram o país em 100 bilhões de dólares, ou seja, em apenas oito

anos, Lula endividou o Brasil seis vezes mais do que os militares

endividaram em 20 anos de governo, sendo que os milicos fizeram várias

obras gigantescas como, por exemplo, a Hidrelétrica de Itaipu;

enquanto Lula apenas prometeu, mas não fez nenhuma obra de porte

grande. A infraestrutura do país continua a mesma do século passado. E

mais. Ao contrário dos governos Sarney, Collor, Itamar e FHC que

passaram por situações de instabilidade econômica, sendo necessário

investir em vários planos econômicos, Lula não precisou investir em

nenhum plano, pois apenas continuou com o Real.

Pois é, além de Lula ter saído passeando pelo mundo, torrando o

dinheiro suado do imposto do contribuinte no luxuoso Aerolula, ele

fazia muita "caridade", perdoando dívidas de países devedores do

Brasil. A paixão dele era por ditadores; por exemplo, ele perdoou

dívida do Gabão, governado por um ditador, acusado de possuir bilhões

de dólares em paraísos fiscais. Se não bastassem a roubalheira com a

corrupção interna, os gastos astronômicos com cabide de empregos e

exageradas mordomias, o grande "estadista" distribuía benesses mundo a

fora. Tudo, claro, custeado pelo contribuinte brasileiro.

Lula, o Papai Noel de ditadores, saiu, mas a conta ficou. A dívida

interna está quase chegando a dois trilhões de reais. A externa, que

disseram ter sido paga em 2005 (e muita gente acreditou...), está

quase chegando a 300 bilhões de dólares. Os efeitos disso repercutem

diretamente no emprego das montanhas de recursos arrecadados com os

impostos. Só nos cinco primeiros meses do ano, foram arrecadados meio

trilhão de reais. Grande parte desse gigantesco recurso deve ter sido

utilizada para pagar juros da dívida, principalmente a interna, outra

robusta parte deve ter vazado pelo ralo da corrupção, uma parte menor,

mas de bom tamanho, deve ter sido utilizada para fazer publicidade, a

fim de ocultar a verdadeira realidade, sobrando muito pouco como

retorno à sociedade. É por isso que o Brasil está com a infraestrutura

do século passado, e a educação, saúde, segurança e outros serviços

públicos são prestados em condições piores as de países do Terceiro

Mundo.

A propósito, no livro "Viagens com o Presidente", editora Record, 2ª

edição, p.93, está registrado para que gerações futuras saibam, já que

a atual parece não querer saber, o critério utilizado pelo

ex-presidente Lula para "conquistar o mundo". O registro consigna a

grande importância do atual ministro da Defesa, Celso Amorim, no

magnífico trabalho desenvolvido pelo ex-presidente, que hoje ensina o

que fez nas suas palestras. Vejamos o registro:

"Nas viagens internacionais, (Lula) tem outra mania. Logo no início do

trajeto de volta ao Brasil, chama o ministro Celso Amorim e um oficial

da Aeronáutica à sua cabine e, com a ajuda de um grande mapa-múndi,

trata de ficar imaginando quais poderiam ser as próximas nações a

serem visitadas. A rotina, então, é questionar Amorim sobre as

características dos países apontados por ele no mapa, e ao militar

pergunta a respeito de questões técnicas das rotas imaginadas, como

escalas e trajetórias viáveis à aeronave."

Como se vê, Celso Amorimo, ex-ajudante do Papai Noel de ditadores, foi

muito importante no governo passado e agora o será no Governo Dilma,

ainda mais contando com o assessoramento do ex-guerrilheiro José

Genoino. Para quem não sabe, Genoino participou da chamada Guerrilha

do Araguaia, ou melhor, ele quase participou, pois antes mesmo que

fosse dado o primeiro tiro, o nosso herói desistiu da luta. Não só

desistiu, como ajudou a seus companheiros a desistir.

Havia cerca de 90 guerrilheiros na Selva Amazônica. Os militares não

tinham certeza da existência deles, então enviaram cerca de dez homens

do serviço de inteligência para a região. Quando os guerrilheiros

souberam que os milicos estavam na área, eles fizeram igual àqueles

"corajosos" trezentos e poucos bandidos, armados de fuzis, que fugiram

do morro igual a galinhas assustadas com medo da raposa, quando dois

pequenos tanques com duas dúzias de policiais subiram o morro. Os

"valentes" guerrilheiros fizeram o mesmo, tomaram doril e sumiram na

densa selva, deixando para trás o acampamento e um faminto cachorro

vira lata.

Genoino foi pego no meio do caminho, interrogado pelos milicos, ele

disse que se chamava "Geraldo" e que era um caboclo da região. Os

militares pediram para ver a mão dele e observaram que era igual a do

Lula (a mão do caboclo é grossa, devido ao trabalho duro). "Geraldo"

foi conduzido para o acampamento abandonado. Lá chegando foi

"dedurado" pelo vira lata que foi para cima dele abanando o rabo e

fazendo ruídos característicos de cães que pedem desesperadamente

comida. Com a certeza de que "Geraldo" não era Geraldo, os militares

disseram que se ele não colaborasse, seus "documentos" seriam

extraídos com o próprio facão (ele portava um facão na cintura, quando

foi pego) e serviriam de fonte de proteína para o animal faminto.

Apavorado com o "argumento" dos militares, Genoino abriu o verbo.

Informou o nome falso que cada guerrilheiro usava, posição que ocupava

na guerrilha etc. Além disso, tirou foto e fez declaração a seus

companheiros para que se entregassem. O material foi confeccionado em

panfletos e jogado de helicópteros no meio da selva. A estratégia

funcionou, a maioria se entregou e quem não seguiu o conselho de

Genoino virou presunto.

Portanto, Genoino tem todos os requisitos para o importante cargo que

exerce, inclusive foi condecorado em maio deste ano com a "Medalha da

Vitória". Ele faz jus à condecoração, pois é um vitorioso, ponha

vitorioso nisso...

Com efeito, a experiência e o elevado espírito nacionalista do

ex-chanceler Celso Amorim e mais a coragem do ex-guerrilheiro José

Genoino, os brasileiros podem ficar tranquilos: a defesa do país está

em boas mãos; boas, não, ótimas...



Manoel Pastana

Procurador da República e Escritor




www.manoelpastana.com.br


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