AMPLIAÇÃO DA DÍVIDA DOS EUA FOI APROVADA PELO CONGRESSO! REPUBLICANOS COMEMORAM!
Ex-Blog. Nota postada no dia 18/07: EUA: REPUBLICANOS FAZEM OPOSIÇÃO, NADA MAIS! E PREPARAM 2012!
1. A aproximação da data limite para que o Congresso dos EUA autorize a ampliação da dívida pública do governo cria uma excitação nos mercados e no noticiário da imprensa. Analistas carregam nas tintas. Obama se reúne com parlamentares. E se cria um clima de incerteza no mundo todo. Pura ingenuidade. É claro que os republicanos vão autorizar a expansão do endividamento. O que os Republicanos fazem é desgastar Obama, empurrar para ele a responsabilidade pela situação, e obter uma vitória política para suas teses relativas à redução do déficit fiscal, via diminuição do gasto público. E, se for possível, empurrar este jogo até o limite.
2. Em 2012 há eleição presidencial. Após a vitória republicana para o Congresso em 2010 em função das críticas republicanas quanto às reformas de Obama, passaram a percepção de um presidente fraco. Obama recuperou prestígio com a morte de Bin Laden e o anúncio da retirada de soldados do Afeganistão. Agora é a vez dos Republicanos. Se houvesse um acordo de partida no Congresso e com Obama, não ficaria claro para a opinião pública a situação de endividamento, vis a vis uma data limite para sua expansão. Com essa pressão, os Republicanos ganham uma publicidade gratuita sobre a crítica que fazem à gestão econômica de Obama.
3. E claro, no momento critico vão autorizar, pois além desse ponto, o desgaste seria deles. Se conseguirem autorizar a ampliação sem exagero, e tiver uma redução do gasto público substantiva, estarão politicamente vitoriosos e abrirão caminho para 2012. Pode ser um jogo arriscado, mas por enquanto vai dando certo. Os Republicanos sabem como fazer oposição.
4. (Ex-Blog, 03/08) Na semana passada, os juros dos bônus americanos colocados no exterior caíram. Na semana passada, pesquisa do Gallup informou que a impopularidade de Obama havia crescido e o apoio a ele estava em 40%, o nível mais baixo em seu governo.