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Artigos-->Dra. Marli Nogueira fala sobre os militares -- 01/08/2011 - 17:02 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Há anos venho acompanhando as notícias sobre o

desmantelamento das Forças Armadas e sobre a

relu­tância dos governos de FHC e de Lula em reajustar

dignamente os salários dos militares.

O cidadão ingênuo até pensaria que os sucessivos cortes

no orçamento do Ministério da Defesa e a insis­tência

em negar os reajustes salariais à categoria poderiam, mesmo,

decorrer de uma contenção de gastos, dessas que as pessoas

honestas costumam fazer para manter em equilíbrio o binômio

receita/despesa, sem com­prometer a dignidade de sua

existência.

Mas, depois de tanto acompanhar o noticiário nacional,

certamente já ficou fácil perceber que não é esse o

motivo que leva o governo a esmagar a única instituição do

país que se pauta pela ampla, total e irrestrita

serie­dade de seus integrantes e que, por isso mesmo, goza do

respaldo popular, figurando sempre entre as duas ou três

primeiras colocadas nas pesquisas sobre credibilidade.



A alegação de falta de dinheiro é de todo improcedente

ante os milhões (ou bilhões?) de reais que se

des­viaram dos cofres públicos para os ralos da

corrupção política e financeira, agora plenamente demonstrada pelas

CPIs em andamento no Congresso Nacional.

O reajuste salarial concedido à Polícia Militar do

Distrito Federal, fazendo surgir discrepâncias

inadmissí­veis entre a PM e as Forças Armadas para os

mesmos postos, quando o dinheiro provém da mesma fonte paga­dora

- a União - visa criar uma situação constrangedora para os

que integram uma carreira que sempre teve entre suas

funções justamente a de orientar todas as Polícias.

Militares do país, consideradas forças auxiliares e

reser­va do Exército (art. 144, § 6. da Constituição

Federal).

Mas agora a charada ficou completamente desvendada. E se

você, leitor, quer mesmo saber porque raios o governo vem

massacrando as Forças Armadas e os militares, a ponto de o

presidente da República sequer re­ceber seus Comandantes

para juntos discutirem a questão, eu lhe digo sem rodeios: é por

pura inveja e por medo da comparação que, certamente, o

povo já começa a fazer entre os governos militares e os que

os sucede­ram. Eis algumas das razões dessa inveja e

desse medo:

1) Porque esses políticos (assim como os &
39;formadores de

opinião&
39;), que falam tão mal dos militares, sabem que estes

passam a vida inteira estudando o Brasil - suas necessidades,

os óbices a serem superados e as soluções para os seus

problemas - e, com isso, acompanham perfeitamente o que se passa no

país, podendo detectar a verdadeira origem de suas mazelas e

também as suas reais potencialidades. Já os políticos

profissionais - salvo exceções cada vez mais raras - passam

a vida tentando descobrir uma nova fórmula de enganar o

eleitor e, quando eleitos, não têm a menor idéia de por

onde começar a trabalhar pelo país porque desconhecem por

com­pleto suas características, malgrado costumem, desde a

candidatura, deitar falação sobre elas como forma de impressionar

o público. Sem falar nos mais desonestos, que, além de não

saberem nada sobre a terra que pre­tendem governar ou

para ela legislar, ainda não têm o menor desejo de aprender

o assunto. Sua única preocu­pação é ficar rico o mais

rápido possível e gastar vultosas somas de dinheiro

(público, é claro) em demonstra­ções de luxo e ostentação.



2) Porque eles sabem que durante a &
39;ditadura&
39; militar havia

projetos para o país, todos eles de longo prazo e em

proveito da sociedade como um todo, e não para que os

governantes de então fossem aplaudidos em comícios (que, aliás,

jamais fizeram) ou ganhassem vantagens indevidas no futuro.



3) Porque eles sabem que os militares, por força da

profissão, passam, em média, dois anos em cada região do

Brasil, tendo a oportunidade de conhecer profundamente os

aspectos peculiares a cada uma delas, dedicando-se a elaborar

projetos para o seu desenvolvimento e para a solução dos

problemas existentes. Projetos esses, diga-se de passagem, que os

políticos, é lógico, não têm o mínimo interesse em conhecer

e implementar.

4) Porque eles sabem que dados estatísticos são uma das

ciências militares e, portanto, encarados com seriedade

pelas Forças Armadas e não como meio de manipulação para,

em manobra tipicamente orwelliana, justificar o

injustificável em termos de economia, educação, saúde, segurança,

emprego, índice de pobreza, etc.

5) Porque eles sabem que os militares tratam a coisa

pública com parcimônia, evitando gastos inúteis e

conservando ao máximo o material de trabalho que lhes é

destinado, além de não admitirem a negligência ou a malícia no

trabalho, mesmo entre seus pares. E esses políticos por

certo não suportariam ter os militares como espelho a

refletir o seu próprio desperdício e a sua própria

incompetência.

6) Porque eles sabem que os militares, ao se dirigirem ao

povo, utilizam um tom direto e objetivo, falando com

honestidade, sem emprego de palavras difíceis o de

conceitos abstratos para enganá-lo.

7) Porque eles sabem que os militares trabalham duro o tempo

todo, embora seu trabalho seja excessivo, perigoso e muitas

vezes insalubre, mesmo sabendo que não jus a nenhum

pagamento adicional, que, de resto, jamais lhes passou pela

cabeça pleitear.

8) Porque eles sabem que para os militares tanto faz morar

no Rio de Janeiro ou em Picos, em São Paulo ou em Nioaque,

em Fortaleza ou em Tabatinga porque seu amor ao Brasil está

acima de seus anseios pessoais.

9) Porque eles sabem que os militares levam uma vida austera

e cultivam valores completamente apartados dos prazeres

contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo ou nas

contas bancárias no exterior, pois têm consciência de que

é mais importante viver dignamente com o próprio salário

do que nababescamente com o dinheiro público.

10) Porque eles sabem que os militares têm companheiros de

farda em todos os cantos do país, aos quais juraram lealdade

eterna, razão por que não admitem que deslize algum lhes

retire o respeito mútuo e os envergonhe.

11) Porque eles sabem que, por necessidade inerente à

profissão, a atuação dos militares se baseia na confiança

mútua, vez que são treinados para a guerra, onde ordens

emanadas se cumpridas de forma equivocada podem significar a

perda de suas vidas e as de seus companheiros, além da derrota na

batalha.

12) Porque eles sabem que, sofrendo constantes

transferências, os militares aprendem, desde sempre, que sua

família é composta da sua própria e da de seus colegas de

farda no local em que estiverem, e que é com esse convívio

que também aprendem a amar o povo brasileiro e não apenas os

parentes ou aqueles que possam lhes oferecer, em troca, algum

tipo de vantagem.

13) Porque eles sabem que os militares jamais poderão

entrar na carreira pela &
39;janela&
39; ou se tornar capitães,

coronéis ou generais por algum tipo de apadrinhamento,

repudiando fortemente outro critério de ingresso e de

ascensão profissional que não seja baseado no mérito e no elevado

grau de responsabilidade, enquanto que os maus políticos

praticam o nepotismo, o assistencialismo, além de votarem

medidas meramente populistas para manterem o povo sob o seu

domínio.

14) Porque eles sabem que os militares desenvolvem, ao longo

da carreira, um enorme sentimento de verdadeira

solidariedade, ajudando-se uns aos outros a suportar as

agruras de locais desconhecidos - e muitas vezes inóspitos

-, além das saudades dos familiares de sangue, dos amigos de

infância e de sua cidade natal.

15) Porque eles sabem que os militares são os únicos a

pautar-se pela grandeza do patriotismo e a cultuar, com

sinceridade, os símbolos nacionais notadamente a nossa

bandeira e o nosso hino, jamais imaginando acrescentar-lhes

cores ideológico-partidárias ou adulterar-lhes a forma e o

conteúdo.

16) Porque eles sabem que os militares têm orgulho dos

heróis nacionais que, com a própria vida, mantiveram

íntegra e respeitada a terra brasileira e que esses heróis

não foram fabricados a partir de interesses ideológicos, já

que, não dependendo de votos de quem quer que seja, nunca precisaram

os militares agarrar-se à imagem romântica de um

guerrilheiro ou de um traidor revolucionário para fazer dele

um símbolo popular e uma bandeira de campanha.

17) Porque eles sabem que para os militares, o dinheiro é

um meio, e não um fim em si mesmo. E que se há anos sua

situação financeira vem se degradando por culpa de governos

inescrupulosos que fazem do verbo inútil - e não de atos

meritórios - o seu instrumento de convencimento a uma população em

grande parte ignorante, eles ainda assim não esmorecem e nem

se rendem à corrupção.

18) Porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos

governos militares, foi ela pontual e episódica, mas jamais

uma estratégia política para a manutenção do poder ou o

reflexo de um desvio de caráter a contaminá-lo por inteiro.



19) Porque eles sabem que os militares passam a vida

estudando e praticando, no seu dia-a-dia, conhecimentos

ligados não apenas às atividades bélicas, mas também ao

planejamento, à administração, à economia o que os coloca em

um nível de capacidade e competência muito superior ao dos

políticos gananciosos e despreparados que há pelo menos 20

anos nos têm governado.

20) Porque eles sabem que os militares são disciplinados e

respeitam a hierarquia, ainda que divirjam de seus chefes,

pois entendem que eles são responsáveis e dignos de sua

confiança e que não se movem por motivos torpes ou por

razões mesquinhas.

21) Porque eles sabem que os militares não se deixaram

abater pelo massacre constante de acusações contra as

Forças Armadas, que fizeram com que uma parcela da sociedade

(principalmente a parcela menos esclarecida) acreditasse que

eles eram pessoas más, truculentas, que não prezam a democracia, e

que por dá cá aquela palha estão sempre dispostos a

perseguir e a torturar os cidadãos de bem, quando na verdade

apenas cumpriram o seu dever, atendendo ao apelo popular para

impedir a transformação do Brasil em uma ditadura comunista

como Cuba ou a antiga União Soviética, perigo esse que já

volta a rondar o país.

22) Porque eles sabem que os militares cassaram muitos dos

que hoje estão envolvidos não apenas em maracutaias

escabrosas como também em um golpe de Estado espertamente

camuflado de &
39;democracia&
39; (o que vem enfim revelar e

legitimar, definitivamente, o motivo de suas cassações), não

interessando ao governo que a sociedade perceba a verdadeira índole

desses guerrilheiros-políticos aproveitadores, que não têm

o menor respeito pelo povo brasileiro. Eles sabem que a

comparação entre estes últimos e os governantes militares

iria revelar ao povo a enorme diferença entre quem trabalha

pelo país e quem trabalha para si próprio.

23) Porque eles sabem que os militares não se dobraram à

mesquinha ação da distorção de fatos que há mais de

vinte anos os maus brasileiros impuseram à sociedade, com a

clara intenção de inculcar-lhe a idéia de que os

guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e ladrões do dinheiro

público) lutavam pela &
39;democracia&
39;, quando agora já está

mais do que evidente que o desejo por eles perseguido há

anos sempre foi - e continua sendo - o de implantar no país

um regime totalitário, uma ditadura mil vezes pior do que

aquela que eles afirmam ter combatido.

24) Porque eles sabem que os militares em nada mudaram sua

rotina profissional, apesar do sistemático desprezo com que

a esquerda sempre enxergou a inegável competência dos

governos da &
39;ditadura&
39;, graças aos quais o país se

desenvolveu a taxas nunca mais praticadas, promovendo a melhoria da

infra-estrutura, a segurança, o pleno emprego, fazendo, enfim,

com que o país se destacasse como uma das mais potentes

economias do mundo, mas que ultimamente vem decaindo a olhos

vistos.

25) Porque eles sabem que os militares se mantêm honrados

ao longo de toda a sua trajetória profissional, enquanto

agora nos deparamos com a descoberta da verdadeira face de

muitos dos que se queixavam de terem sido cassados e

torturados, mas que aí estão, mostrando o seu caráter abjeto e seus

pendores nada democráticos.

26) Porque eles sabem que os militares representam o que há

de melhor em termos de conduta profissional, sendo de se

destacar a discrição mantida mesmo frente aos atuais

escândalos, o que comprova que, longe de terem tendências

para golpes, só interferem - como em 1964 - quando o povo

assim o exige.

27) Porque eles sabem que os militares, com seus

conhecimentos e dedicação ao Brasil, assim como Forças

Armadas bem equipadas e treinadas são um estorvo para quem

deseja implantar um regime totalitarista entre nós, para tanto se

valendo de laços ilegítimos com ditaduras comunistas como as de

Cuba e de outros países, cujos povos vêem sua identidade

nacional se perder de forma praticamente irrevogável, seu

poder aquisitivo reduzir-se aos mais baixos patamares e sua

liberdade ser impiedosamente comprometida.

28) Porque eles sabem que os militares conhecem

perfeitamente as causas de nossos problemas e não as colocam

no FMI, nos EUA ou em qualquer outro lugar fora daqui, mas na

incompetência, no proselitismo e na desonestidade de nossos

governantes e políticos profissionais.

29) Porque sabendo que ninguém pode enganar todo mundo o

tempo todo, o governo temia que esses escândalos, passíveis

de aflorar a qualquer momento pudessem provocar o chamamento

popular da única instituição capaz de colocar o país nos

eixos e fazer com que ele retomasse o caminho da competência,

da segurança e do desenvolvimento.

30) Porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui

aos militares e às Forças Armadas - por maiores que sejam

seus defeitos e limitações - não tem respaldo na Verdade

histórica que um dia há de aflorar.

Juíza Dra. Marli Nogueira,



Juíza do Trabalho em Brasília.

Abraços a todos da família militar.



Obs.: A Dra. Marli Nogueira conhece muito bem sobre o assunto, pois é casada com um general-de-brigada (F. Maier).

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