EXÉRCITO OCULTA ESTUPRO NA VILA OLÍMPICA
Estupro no alojamento dos atletas militares na Vila Branca
Por José Geraldo Pimentel
Cap Ref EB
As Forças Armadas estão cada vez mais com a cara dos donos do poder. Jogam para debaixo do tapete a bandidagem que acontece entre os seus pares.
O ensinamento partiu do ex ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Felix. Os gastos com os cartões corporativos foram considerados ‘segredo de Estado’, para efeito de conhecimento da população. A galega do ex presidente Lula deitou e rolou com as facilidades, e ia fundo com muita sede ao pote. Chegou a fazer pecúlio milionário para os netos com retiradas em dinheiro vivo do ‘cartãozinho, cartãozinho’ milagroso. E todos no Palácio do Planalto fizeram a festa gastando sem limites. A conta sobrava para os cofres da nação que são alimentados com os nossos impostos.
Falar em facilidade, como ficaram os passaportes da família Lula com dupla cidadania italiana e brasileira? Será que vão ter coragem de entrar na Itália depois do mico do ex presidente Lula, evitando que o terrorista Cesare Battisti fosse deportado para aquele país, condenado à prisão perpetua por quatro crimes de morte, fora as pessoas que sofreram sequelas com os seus ataques homicidas?
No caso de um general de brigada que se suicidou em Brasília, nas dependências do Hotel de Trânsito, consta também, segundo comentários de pessoas que estavam nas proximidades do ocorrido, um crime passional, onde a vítima seria uma tenente que ficara hospedada com o oficial no mesmo quarto. Fez-se um cerco sobre o caso, e nenhum órgão da imprensa publicou uma palavra. Mas a notícia vazou e correu solta pelos bastidores. Os blogs que chegaram a noticiar o acontecido foram ameaçados de processo judicial, inclusive com citações de artigos da Constituição Federal e do Código Penal.
‘O general era casado na ocasião do suicídio.’ Avisou o autor da ameaça do processo judicial. O oficial estava separado da esposa. E o fato de ser casado, não significaria ser emasculado! O ministro do Exército que mais teve presença na defesa da instituição, era casado e tinha uma amante. Lembro-me de quando servia no Parque de Comunicações no Rio de Janeiro, muitas vezes eram consertados aparelhos eletrônicos da casa do ministro. O comandante da unidade era amicíssimo do ministro. Sabia-se tudo da amizade extra conjugal do oficial.
Sem querer ferir as susceptibilidades dos politicamente corretos, o homem ter um caso particular não o diminui como uma pessoa séria, pelo contrário, o faz ser um indivíduo de bem com a vida! Amar faz bem ao coração!
Agora tem-se a notícia de uma paquera ‘ousada’, segundo palavras do militar brasileiro que controla o alojamento dos atletas militares que participam dos 5.ª Jogos Mundiais Militares, localizado na Vila Branca, em Campo Grande. A vítima de um estupro foi demitida da empresa que faz a limpeza do alojamento. ‘A camareira foi afastada para evitar que o escândalo ganhasse proporções!’ A justificativa dada para encerrar o caso.
Aviso cultural: Se a vítima do estupro fosse uma atleta integrante da comitiva brasileira, filha de um general ou coronel, bem provavelmente o bandido já teria recebido um tiro na testa. Mas como a mulher estuprada é uma trabalhadora comum, uma simples camareira, o caso foi tratado com chacota pelo militar responsável pelo alojamento da Vila Branca! Ter status, pesa nestas ocasiões!
No Brasil pode-se tudo, inclusive matar mulher, estuprar camareira, roubar descaradamente, que as FFAA acobertam os crimes.
O autor do estupro em Vila Branca seria um militar africano. Se o fato tivesse ocorrido nos EUA, o criminoso já estaria nas grades, e só responderia o processo em liberdade se pagasse uma fiança de milhões de dólares, coisa que as delegações africanas não têm, aja visto que só chegaram ao Brasil para competir, transportadas nas asas da Força Aérea Brasileira!
Uma coisa está me preocupando. A palavra chave é queima de arquivo. O governo Lula invadiu a Receita Federal e quebrou o sigilo fiscal de oficiais generais e coronéis que estavam incomodando o governo. Essa invasão de privacidade contou com os préstimos do GSI. Um dos coronéis foi suicidado com um tiro em um ‘assalto’ no Leblon. O general de brigada que se matou no Hotel de Trânsito em Brasília era ligado à ONG Ternuma, do grupo do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ora na marca do pênalti dos terroristas que querem vê-lo na cadeia, responsabilizando-o pelas mortes de bandidos nas dependências do DOI-CODI, em São Paulo. O general seria uma das testemunhas arroladas na defesa do coronel Brilhante Ustra. Lembram-se das mortes do tesoureiro Paulo César Cavalcante Farias, conhecido como PC Farias, e de sua amante, ocorridas num quarto de hotel? Existe muita similaridade entre os dois casos.
A Gestapo Petista está em plena atividade, montada com elementos da banda podre da Polícia Federal. Vê se a PF prende espetaculosamente indivíduos do PT e de partidos que dão sustentação política ao governo? O caso do Ministério dos Transportes é educativo. É claro que a PF sabe de tudo que rola nos bastidores das negociatas palacianas. Faz-se de desentendida. Mas está com a faca e o queijo nas mãos. É pleitear um aumento salarial; e sai na hora, sem delongas, e pago sem ser parcelado e sempre retroativo ao início da discussão. Com as FFAA a história é diferente. O pleito de um reajuste salarial (não se trata de aumento) fica guardado na gaveta, e não desembucha nem com o panelaço das ‘milicas’, procedimento que está caducando, pela falta de ineditismo. Quando um reajuste saiu em 2006, foi parcelado e bem aquém das necessitadas. Ter o poder do inquérito nas mãos é outra coisa!
Milicos sofrem por ser burros. Melhor dizendo, por não terem quem brigue por seus interesses. As autoridades militares ficam caladas, para não se indisporem com o governo. Falta representação no Congresso Nacional. O único deputado que temos está preocupado em ir para a arena digladiar com veados e sapatões. Dá IBOPE! Quando o deputado Itagiba apresentou um PL, ele inventou outro, dizendo tratar-se de algo mais completo. Nem um e nem o outro vingaram. Pura trapaça para enganar os otários!
Questões que afetam realmente os militares caíram no esquecimento faz anos. Não se cogita colocar em pauta. E haja pão doce, servido à mesa de crianças que fazem aniversário.
- Filho. É o que o seu pai conseguiu comprar. Vamos colocar um palito de fósforo em cima deste doce e fingir que é um bolo de aniversário!
- Mãeee!!! Eu não quero este doce, não!
Negar um bolo para uma criança que faz aniversário, também é uma forma de estupro!
Rio de Janeiro, 24 de julho de 2011.
A NOTÍCIA
Organização dos Jogos Mundiais Militares investiga caso de estupro
A organização dos Jogos Mundiais Militares, disputados no Rio de Janeiro, investiga o suposto caso de estupro de um atleta a uma camareira, que trabalhava no quarto do competidor, na Vila Branca - um dos três conjuntos de alojamentos da competição -, em Campo Grande. O homem seria de uma delegação africana.
A assessoria de comunicação do evento informou que o possível fato envolvendo um atleta estrangeiro e uma funcionária terceirizada foi apenas de um mal-entendido. O mesmo documento, porém, afirma que o fato continua sendo acompanhado para conclusão e orientação aos atletas.
O depoimento dos que dizem ter testemunhado o episódio é contraditório. Uma companheira de trabalho da possível vítima diz que houve abuso e que a camareira foi afastada para evitar que o escândalo ganhasse proporções. Um militar, entretanto, garante que tudo não passou de uma paquera 'ousada'.
Não há informações sobre o nome do atleta nem da camareira.
(Fonte: Site Jornal do Brasil, 19/07/2011).
http://www.jgpimentel.com.br
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