Assuntos: No Mundo e no País; Desarmamento; TNP , Câmbio e Tempestade Solar
No mundo
O protecionismo está na ordem do dia. A União Européia amplia o seu arsenal alfandegário para enfrentar as importações, não só da China, da Índia como das nossas.
650 milhões de pessoas saíram da miséria nos “emergentes”, inclusive no Brasil. Com as melhores condições de vida começaram comendo mais e introduzindo na dieta novos ingredientes como a carne. Isto foi uma das melhores conquistas recentes da humanidade, mas a nova dieta consome mais recursos do planeta e o maior consumo eleva exponencialmente o preço da comida.
O mundo terá de aumentar produção e os analistas avaliam se há área disponível para produzir o demandado. O problema deve agravar com o excesso nas políticas ambientalistas, mas por algum motivo prosseguem as interferências dos EUA, Reino Unido, Canadá e Holanda, no processo de formulação das políticas ambientais dos paises tropicais, provavelmente para evitar a dependência da comida mais barata dessas regiões
O petróleo também se torna escasso e é previsível haver lutas por essa substância.
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No País
A covardia dos sucessivos governos brasileiros às pressões externas tem sido uma constante, desde Sarney até a chegada da Dilma. Todos os presidentes têm feito concessões aos ditames do ambientalismo-indigenismo internacional, passando por cima dos verdadeiros interesses da sociedade brasileira, e nosso Brasil, militarmente débil, tende a sofrer pressões cada vez maiores.
Talvez por ordem presidencial, o Itamaraty, desde o início das pressões vem adotando uma atitude de não confrontação em relação a temas sensíveis no âmbito internacional, como o meio ambiente, em vez de os enfrentar com coragem. Penso que devemos à Dilma a reação corajosa à intervenção da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA no caso da usina hidrelétrica de Belo Monte.
Nada justifica a passividade diante das campanhas internacionais contra projetos de infraestrutura, perpetradas por ONGs e órgãos governamentais estrangeiros e menos ainda deveríamos ceder à pressão contra o novo Código Florestal que, tal como as investidas contra a infraestrutura viária e energética, objetivam obstaculizar com pesados passivos ambientais um dos maiores trunfos com que conta o Brasil: a perspectiva de se converter no maior produtor de alimentos do mundo.
É hora do Governo deixar para trás o "bom mocismo" e atuar no interesse do País, repudiando as pressões contra o Código Florestal e recusando a suicida aceitação das imposições estrangeiras em temas ambientais e indígenas .
A libertação do Battisti selou o divorcio entre o STF e a população do País. As honrarias que recebeu do Greenhalg e outros foi uma ofensa à moralidade nacional. O STF, além de libertar o assassino, já legalizou o casamento gay, contrariando a própria constituição. Para a desmoralização total só falta legalizar as drogas.
Encerrado o caso Palocci, discute-se qual o pior ministro. Os candidatos são a Ministra da Integração Racial que tenta separar as raças: a Ministra do Meio Ambiente, que tenta acabar com a produção e o Ministro da Educação, que tenta, entre outras barbaridades, promover a pederastia entre a garotada. Este ganha longe
Desarmamento de pessoas de bem
Leis que proíbem o cidadão de ter armas são leis que desarmam somente àqueles que só querem se defender dos criminosos. Estas leis tornam as coisas piores para as vítimas e melhores para os marginais; elas mais encorajam que previnem os crimes, pois enchem de confiança os assaltantes.
O pior é quando o governo incentiva as vítimas a não resistir. Quando todo um povo se acostumar a ceder face às ameaças, estará pronto para também não resistir às exigências estrangeiras ou à tirania do próprio governo. É isto que querem?
Mais uma provocação do Evo Morales. Não bastou o confisco na Petrobrás
Os carros roubados no nosso País serão legalizados na Bolívia. Agora é a lei de lá.
Não chegou a invasão da Petrobrás? Estamos esperando o que?
O Tratado de Não Proliferação (TNP)
Quando do Tratado de Não-Proliferação supunha-se que as nações possuidoras de bombas atômicas reduzissem gradualmente seus arsenais até o desarmamento nuclear total. Lá se vão 40 anos. Os EUA e a Rússia jamais abrirão mão desse armamento. Intervem onde bem entendem mesmo sem usar bombas atômicas, mas claro que as usarão, se necessário. Podem vociferar ameaças a quem quer “entrar no clube” mas só ousam invadir quem não as tem. Por que continuamos inertes? Falta visão ou falta coragem?
O perigo do Real excessivamente valorizado
O câmbio tornou-se instrumento de contenção da inflação por meio das baratíssimas importações. Um risco que não deveria ter sido tomado pois acaba com a industria nacional. Até agora faltou coragem ao governo para impor mais restrições às operações financeiras.
É claro que proteção à indústria nacional e restrições à entrada de capitais especulativos terão perversos efeitos num primeiro momento, mas é um preço a pagar. Se não protegermos a indústria, o prejuízo será bem maior.
Não é o fim do mundo, mas...
A NASA alertou para sinais de tempestades solares para 2012, sem precedentes.; O sol teria mergulhado numa nuvem desconhecida de fótons que poderá precipitar gigantescas anomalias magnéticas.
O que devemos esperar disso? Além de afetar os equipamentos eletrônicos, deverão ocorrer super-tempestades por todo o planeta. Poderá ser dado início a outra era do gelo, bem como aumentarão as incidências de terremotos e atividades vulcânicas, tsunamis e exposição da Terra a radioatividade.
E os bobos ambientalistas preocupados com o inexistente aquecimento global e culpam a flatulência das vacas
Gelio Fregapani
Que Deus guarde a todos nós
Adendo - O DESAFIO DE CONVENCER
ADENDO
O DESAFIO DE CONVENCER
Publicado No “Jornal de Brasília”, de 16 de junho
Desde que recebeu a ex-ministra Marina Silva, acompanhada de 16 representantes de ONGs, Palocci mudou o rumo das negociações e o Governo trocou o diálogo pela ameaça de retaliação o que elevou ao ponto de combustão o relacionamento com o PT e principalmente com o PMDB.
Pouco antes da visita da tropa verde ao Planalto, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) fez contundente pronunciamento no plenário pela votação imediata do texto de Rebelo, absorvendo mesmo a tese da conspiração externa contra o setor produtivo brasileiro, configurada na ação dos ambientalistas.
Notável é que nem mesmo a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) – líder dos interesses do setor produtivo do agronegócio – recorria mais a essa teoria conspiratória para não aumentar o conflito nas negociações. “Temos que ter cuidado com aqueles que só querem explorar a terra sem cuidar dele, aumentando demasiadamente a lucratividade e retorno, mas também temos que ter cuidado com aqueles que vivem às custas da ecologia, que só costumam divulgar dados que apóiam suas causas. Seu interesse não é necessariamente fornecer a visão total do problema. Muitos deles são ligados a causas externas, contrárias aos nossos interesses”, disse Gleisi Hoffmannr .
E a ministra seguiu na defesa do Código Florestal, aprovado pela Câmara, e tão mal compreendido, bombardeado pela propaganda dos verdes. “Faço isso com muita tranqüilidade porque conheço o grau de compromisso da presidenta Dilma Rousseff e dos integrantes do governo com a busca de solução para os problemas que atingem a nossa população. O Código Florestal mexe com a vida de todos brasileiros e brasileiras, pois diz respeito à preservação e conservação do meio ambiente, à nossa biodiversidade e ao equilíbrio ambiental do País e a maneira como vamos garantir alimentação melhor, mais saudável e mais barata para nossa população.”
A ministra Gleisi vai ter que convencer a presidente que as ONGs e Marina Silva estão errados e na contramão dos interesses do Brasil. No caso do Código Florestal, trata-se de um consenso formado em torno do texto de Aldo Rebelo (PCdo B-SP) em que a propaganda ideológica na base aliada foi vencida do maior segmento produtivo do País – o agronegócio. Vai ter que mostrar habilidade para costurar um acordo para validar condições sensatas para os agricultores e também para a sustentabilidade ambiental.