MEC distribui livro com erro de matemática a 37 mil escolas
http://www1.folha.uol.com.br/saber/925261-mec-distribui-livro-com-erro-de-matematica-a-37-mil-escolas.shtml
ANGELA PINHO
DE BRASÍLIA
O Ministério da Educação gastou R$ 14 milhões para distribuir material didático com erros de matemática a 37 mil escolas de educação no campo no ano passado.
Nele se aprende, por exemplo, que 10-7=4 e que 16-8=6. Há ainda exercícios que remetem à página errada e frases incompletas.
Foi pedida à CGU (Controladoria-Geral da União) uma sindicância para apurar as eventuais responsabilidades pelos erros e pela falta de revisão.
A coleção na qual os erros foram detectados tem obras sobre matemática, língua portuguesa, ciências, geografia e história.
O total de estudantes prejudicados, de acordo com o MEC, é de cerca de 300 mil, menos de 1% do ensino público.
Após a constatação dos erros, o ministério decidiu enviar aos coordenadores do programa de educação no campo uma orientação para que o uso do material seja suspenso.
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http://www1.folha.uol.com.br/poder/924849-apos-polemica-com-kit-contra-a-homofobia-mec-sofre-nova-crise.shtml
03/06/2011-09h45
Após polêmica com &
39;kit contra a homofobia&
39;, MEC sofre nova crise
DE SÃO PAULO
Atualizado às 12h39.
A polêmica que envolve Antônio Palocci e que tem feito o governo de Dilma Rousseff sofrer derrotas sucessivas no Congresso atinge mais uma vez o MEC (Ministério da Educação), informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na Folha desta sexta-feira (íntegra disponívelpara assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Depois do kit contra a homofobia, a pasta já se debruçava ontem sobre nova crise: o problema de 26 mil funcionários contratados em hospitais universitários de maneira considerada irregular pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
Com a derrubada da MP, no Senado, que criou a empresa pela qual eles seriam contratados, os servidores entraram num limbo jurídico. Até ontem, o MEC não sabia como resolver a questão.
Hoje pela manhã, o ministério entrou em contato com a Folha para dizer que já negociou com o TCU a prorrogação do prazo para regularizar o contrato dos funcionários dos hospitais, que são terceirizados.
O governo enviará ao Congresso projeto de lei em regime de urgência, propondo novamente a criação da empresa.
No último dia 25, a presidente Dilma Rousseff determinou a suspensão da produção e distribuição do kit e definiu que todo material do governo que se refira a 'costumes' passe por uma consulta aos setores interessados da sociedade antes de serem publicados ou divulgados.
No dia seguinte, o ministro Fernando Haddad (Educação) afirmou que o kit anti-homofobia será refeito. 'A presidenta entendeu que esse material não combate a homofobia. Não foi desenhado de maneira apropriada para promover aquilo que ele pretende, que é o combate a violência', disse Haddad, afirmando em seguida que os 'vídeos poderão ser integralmente refeitos'.
Leia a coluna completa na Folhadesta sexta-feira, que já está nas bancas.
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03/06/2011-22h29
Senadores ampliam a própria verba para incluir passagem aérea
http://www1.folha.uol.com.br/poder/925293-senadores-ampliam-a-propria-verba-para-incluir-passagem-aerea.shtml
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
O Senado publicou na noite desta sexta-feira um ato regulamentando a incorporação da cota de passagens aéreas dos 81 senadores à chamada 'verba indenizatória' de R$ 15 mil, benefício que cada um tem direito para gastos nos Estados.
O texto, no entanto, isenta o Senado de avaliar a legalidade das notas fiscais apresentadas pelos parlamentares para obterem o ressarcimento dos valores gastos da verba.
Segundo o artigo 5. do ato, 'o exame da documentação apresentada restringe-se exclusivamente aos aspectos relativos à regularidade fiscal e contábil, não compreendendo qualquer avaliação quanto à observância de normas eleitorais, tipicidade ou ilicitude'.
A Folha não conseguiu localizar o primeiro-secretário do Senado, Cícero Lucena (PSDB-PB), responsável pelo ato, para comentar a medida.
O novo valor da verba vai variar de R$ 21 mil a R$ 38 mil, de acordo com o Estado de origem de cada parlamentar --uma vez que senadores de Estados mais distantes de Brasília têm direito a um valor maior para as passagens. Eles têm direito a cinco bilhetes, ida e volta, ao mês.
No modelo anterior, cada senador recebia uma verba mensal que variava de R$ 6 mil a R$ 23 mil para gastos com passagens aéreas correspondentes a cinco trechos de ida e volta para o Estado de origem. O modelo do chamado 'cotão', unindo as duas verbas, já é adotado pela Câmara --onde os deputados só podem usar a verba das passagens para o transporte aéreo.