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Artigos-->Chegou a conta -- 04/05/2011 - 14:31 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
REPASSANDO...



Nos 2 artigos falam do corte (na realidade, cerca de 120 bi: somando o corte aos restos a pagar caloteados), mas eles esquecem do incrível aumento das dívidas externa e interna provocado pelo mollusco.



Abrs.





Chegou a conta



O corte de 50 bilhões de reais no orçamento da União é apenas uma pequena parcela da imensa conta deixada pelos oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tem muito mais coisa debaixo do tapete para o brasileiro pagar nos próximos anos. E não vai ser fácil. Nunca na história deste País um governo foi tão imprudente e praticou a gastança desenfreada dos dinheiros públicos como o dos companheiros do PT. E o resultado, maquiado por uma intensa propaganda enganosa, pela distribuição nada responsável do dinheiro público com a invenção do emprego sem trabalho, e também pela corrupção incentivada pela impunidade que tomou conta do Brasil, começa a aparecer.

O esbanjamento no "país de todos" - ou de alguns dos todos - legou a Dilma Rousseff uma herança maldita, que ela não poderá esconder.. O país está quebrado. Não há dinheiro para investimentos. Por todo o território nacional as estradas estão em frangalhos. O sistema público de saúde é um dos piores do mundo, com as pessoas buscando mandados judiciais para conseguir internação ou um remédio, e morrendo nas filas dos hospitais. O ensino público chegou ao fundo do poço e estamos importando não apenas profissionais de nível superior, mas bombeiros, encanadores, carpinteiros e pedreiros do exterior. Dona Dilma, por enquanto, tenta não abrir o jogo, fazendo de conta que o seu governo é a continuação do anterior. Graças a Deus parece que não é. No sufoco, ela mandou cortar gastos.

Como resultado, milhares de jovens aprovados em concursos públicos não serão nomeados, muitos dos quais largaram empregos para assumir novo cargo. Centenas de milhares de outros que estudaram dia e noite, ficarão sem a chance de tentar um emprego público. O reaparelhamento das Forças Armadas entra em banho-maria. Já tivemos o primeiro apagão no sistema elétrico, que o ministro Lobão gaiatamente chamou de apenas uma "falta de energia". E a inflação volta a ameaçar, pondo em risco o sucesso do plano real. Sem dinheiro para investir em obras essenciais, a presidente tem que cortar gastos e mais gastos.

Para começar deve meter logo a tesoura na farra de mais de 100 mil ONGs que vivem do dinheiro público, grande parte formando um imenso mar de corrupção, nas verbas que sustentam a malandragem dos companheiros do MST e outros "movimentos" que usam o dinheiro público para invadir terras e levar intranquilidade ao campo. Esses 50 bilhões são quase nada diante do que ainda teremos que ver pela frente, lembrando que a dívida interna herdada pela companheira chega quase aos 2 trilhões de reais, mais de três vezes do total das nossas dívidas, coisa nunca vista na história deste País e que jamais poderá ser paga. E não dá para botar a culpa na ditadura militar nem no FHC.















Depois da Festa a Conta dos Ótarios





A 31 de dezembro de 2010, findou-se o octonado do presidente Luiz Inácio, que proclamou ter sido o maior e melhor de todos os governos.

No dia 1º de janeiro de 2011, teve início o quadriênio da senhora Dona Dilma e, sem demora, o Banco Central elevou o juro básico, ao mesmo tempo em que deixava claro que outros aumentos estavam previstos.





Já agora, mal completados 60 dias de governo, o mesmo Banco Central, aumentou pela segunda vez em meio por cento o juro básico, que passou para 11,75%, tudo por conta da inflação.



Desta maneira, o Brasil cresceu na liderança mundial do juro real, descontada a inflação, agora a 6,1% ao ano, ficando a Austrália em segundo lugar, com 2% ao ano.

Não votei na senhora presidente, mas me parece conveniente, senão necessário, salientar que, enquanto ao governo do ex-presidente cabem todas as benemerências, as maleficências vêm sendo imputadas ao governo que se inaugura.



Assim, a inflação apregoada surgiu de inopino no dia 1º, 2 ou 3 de janeiro, e dela não se sabia gorda e luzidia antes de 31 de dezembro, guardada nos refolhos oficiais para aparecer no dia 19 de janeiro a motivar o primeiro Ukase do Banco Central?



Ou alguma coisa está mal contada nessa estória?

Afinal, houve o propósito de mascarar a inflação para não obnubilar o maior e melhor de todos os governos, deixando à malícia a incumbência de colocar no colo da senhora presidente, entre as flores da posse, a febre que se alastra?



Sem falar em inapagável traço burlesco, o ministro da Fazenda do maior e melhor dos governos continua sendo o ministro da Fazenda do governo que acaba de descobrir uma conta de “saldos a pagar” que rivaliza com o dobro do custo estimado do trem bala do Rio a São Paulo.

Outro dado de particular relevo envolve a responsabilidade do ex-presidente da República, depois de terem sido quitados R$ 28 bilhões, destinados por ele no ano eleitoral, sobrevêm mais de R$ 98 bilhões a pagar, ou seja, quase o dobro do corte ou do “condicionamento” decretado pela atual presidente.



Bastaria esse número para retratar o montante excepcional do gasto.



Tenho receio de não ser exato em tais dados, mas o que me parece sem sombra de dúvida é que um governo regularmente organizado não pode gastar somas desta ordem de maneira anárquica.



Nem de longe falo em desvios ou locupletamentos, pois não tenho elementos a respeito, mas me limito a registrar o fato em sua objetividade.



E estes são espantosos. De tal maneira que, segundo a mesma fonte, o governo de Dona Dilma estaria examinando a hipótese de não honrar despesas bilionárias contraídas pelo governo qualificado de “o maior e melhor de todos os governos em todos os tempos”.

Não sei qual será a decisão da senhora presidente diante da seleção de despesas contratadas pelo governo do ex-presidente, sabendo-se, contudo, que o cancelamento de contratos poderia alcançar R$ 39,9 bilhões.



Os números são astronômicos e a facilidade com que se agia em matéria de dinheiro público autoriza o mais complacente observador a duvidar da sentença do presidente Luiz Inácio, segundo o qual o seu governo teria sido o maior e o melhor de todos os governos do país em todos os tempos.



Paulo Brossard - Advogado, Jurista, ex-deputado, ex-senador, ex-Ministro da Justiça, ministro aposentado do STF







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