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Artigos-->ABIN: o motim dos arapongas contra a Tropa do Elito -- 23/02/2011 - 14:37 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Associação de Oficiais de Inteligência: amadorismo, incompetência, irresponsabilidade, despreparo ou, simplesmente, má fé?



A ABIN, sucessora do SNI, é por todas as razões da lógica e da experiência, uma “necessidade de estado”, porquanto exerce atividade imprescindível ao gerenciamento do Estado, fornecendo e, principalmente, antecipando ao Chefe de Estado, o Presidente da República (PR), as informações de que precisa para o exercício de sua elevada função.



Cabe ao PR, como cliente e destinatário final do que produz o “serviço secreto”, dar-lhe diretrizes precisas e orientação segura para que este dirija a busca para os exclusivos interesses do Estado. Cabe, em conseqüência, aos agentes da inteligência do Estado buscar e processar esses dados, e somente esses, com honestidade, competência, comprometimento e isenção, de forma a servir aos exclusivos interesses do Estado Brasileiro!



Torna-se óbvio concluir sobre a importância da escolha, da seleção e do acompanhamento dos agentes que, no exercício de suas funções e por intermédio de suas apreciações, poderão e deverão ter significativa influência sobre as decisões do PR, nos assuntos de interesse do Estado, face a ameaças e oportunidades internas e externas.



Torna-se óbvio, também, entender que o comprometimento dos agentes da inteligência do Estado deve estar imune, protegido e permanentemente alerta às investidas dos interesses político partidários que, de perto, acompanham e interferem no comportamento dos dirigentes, aí incluído o próprio PR!



É evidente que para assim bem proceder, tanto os agentes como o próprio PR, devem conhecer e entender, com absoluta precisão, o significado e os limites de sua “autoridade”, caso contrário correrão o risco de serem tentados a fazer uso indevido e ilegal dos meios e das competências postos à disposição, unicamente, dos interesses do Estado, não de indivíduos, grupos, causas ou ambições políticas.



Assim, sob o peso dessas premissas, ao tentar interpretar as recentes manifestações dos agentes do serviço secreto brasileiro, sou assaltado pela dúvida: Seria demonstração de amadorismo, incompetência, irresponsabilidade, despreparo ou, simplesmente, de má fé?



A existência, pura e simplesmente, de uma associação de classe, Associação de Oficiais de Inteligência (Aofi), já nos remete à conclusão, sem medo de errar, de que todas as alternativas citadas estão incluídas na resposta como verdadeiras e possíveis, haja vista a origem, legal, diga-se de passagem, dos amotinados: “concursados” e não “selecionados”!



A principal característica do serviço secreto é ser secreto! Ele existe, opera e produz conhecimento, todos sabem o que ele faz, mas ninguém o vê. Esses amotinados, sem vocação ou comprometimento, oriundos de um simples concurso público, não selecionados, começam por impor a sua própria diretriz, amanhã estarão “fuçando” onde bem entendem e não devem e, no dia seguinte, estarão constrangendo a Nação ou chantageando o PR e o próprio Estado brasileiro!



Não há a menor dúvida de que o serviço secreto brasileiro, integrado por esse tipo de agentes, organizados em uma “Aofi”, é incompetente e despreparado para as importantes, sérias, e delicadas tarefas que lhe cabem, sendo, por todas as razões da lógica e da experiência, uma ameaça ao estado de direito e à democracia, merecendo, por estas mesmas razões, ser radicalmente extinto, reestudado, reorganizado e recriado, com base no comprometimento de servidores do Estado brasileiro e não nas ambições corporativas de um grupo de “concursados” sem nenhum preparo moral para colocar os interesses da Nação acima dos seus próprios.



Paulo Chagas



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