Repasso. Desconheço o assunto, e, não tenho outros dados. Recebi de fonte boa.
Meus prezados
Já haviam escutado falar nisso ?
REPASSANDO: É MUITO GRAVE !
Calote financeiro de R$ 23 milhões de reais causado pela Associação de Juízes Federais da 1ª Região, AJUFER, Brasília-DF, à POUPEX, pode ter sido a causa determinante para a troca de seu presidente o Gen Ex Clovis Jacy Bormann, no dia 29 de dezembro de 2010, após 14 anos de serviços prestados àquela instituição; pelo Comandante do Exército, Gen Ex Enzo Perry. Os fatos envolvendo essas duas instituições de elevada credibilidade e conceito nacional, começaram a ser revelados e notificados pelo Jornal " A Folha de São Paulo “, na reportagem de 12 de novembro, quando o então presidente, o Juiz Moacir Ferreira Ramos, que presidia a AJUFER, fora afastado de suas funções pela ministra Eliana Calmon, Corregedora Nacional de Justiça, acusado de ter realizado contratos ficticios, com a POUPEX, em nome de 235 juízes federais, daquela região, sem consultar a diretoria e os juízes envolvidos.
Em declaração à imprensa o juiz Moacir disse : " Não sei se ainda serão capazes de acreditar no que digo, mas reconheço a indignação, a frustração e a decepção de todos vocês. Se estivesse do lado de vocês estaria com o mesmo sentimento. Como pude fazer isto, envolvendo amigos, colegas, pessoas que acreditaram, apoiaram e confiaram em mim? Não tenho como explicar aqui, porque, dadas as circunstâncias, sei que é impossível agora convencê-los a respeito dos fatos. Estou dando os esclarecimentos às corregedorias do CNJ e do TRF-1. É difícil acreditar, mas todos os recursos de todos os contratos foram utilizados para pagamento à própria FHE/Poupex. Tomava-se um para pagar outro. Não se utilizou dados de juízes, como CPF, identidade ou endereço, nem se assinou nada em nome do magistrado. O contrato era feito em nome da Ajufer e anexa seguia a relação com o nome do associado. Procedimento adotado desde 2002 para possibilitar aporte de recursos para a associação. Não existe contrato de um juiz em nome de outro. Os recursos ingressavam em uma conta da Ajufer no BB e desta era remetida para outra da Ajufer na CEF e desta voltava para a FHE/Poupex pelo BB. Tudo isto está documentado e consta dos extratos bancários das contas. Reafirmo, NÃO ME SERVI, NÃO LANCEI MÃO DESSE DINHEIRO; meu patrimônio é o mesmo ou quase o mesmo de 08/10 anos ".
Nomeado interinamente no cargo de presidente da AJUFER, em substituição ao juiz Moacir, afastado de suas funções pela Corregedora Nacional de Justiça, juíza Eliana Calmon, o novo presidente, juiz José Magno Linhares Moraes, empossado no cargo, em 11 de novembro, confirmou a fraude e instaurou, junto com o CNJ, sindicância para investigar as gestões anteriores da AJUFER, em todo o período dos convênios com a POUPEX. Em decisão semelhante, a ministra Eliana Calmon também determinou que as denúncias fossem apuradas e encaminhadas ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e às corregedorias que podem atuar no caso.
Eleito e empossado no cargo de presidente da AJUFER para o biênio 2010-2012, em 14 de novembro, o juiz federal Roberto Carvalho Veloso, no seu discurso de posse reconheceu , a fraude que desviou recursos de associados e da entidade durante a gestão anterior, e disse: “ Nossa principal tarefa será a defesa das vítimas do esquema reconhecidamente fraudulento”. Se alguns se beneficiaram, estes pagarão com os seus patrimônios o débito contraído. A AJUFER não dispenderá um único centavo para pagamento de dinheiro desviado”, afirmou
Ele confirmou que os recursos transitavam por um caixa dois. Sediada em Brasília, a AJUFER é a segunda maior entidade de juízes federais, com 376 magistrados.
O processo administrativo para apurar as fraudes e estelionatos nos contratos fictícios, da gestão do Juiz Moacir, que causou profundos prejuízos aos juízes sócios da AJUFER está em andamento no Conselho Nacional de Justiça e nas Corregedorias dos Estados, onde a POUPEX tem convênios assinados.
Quem vai pagar os danos e prejuízos de ordem financeira, idoneidade, ética e moral, do grande esquema montado envolvendo os magistrados, ministros, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, POUPEX e AJUFER. Eis aí, um grande abacaxi.
Obs.: Texto de autoria não identificada, recebido de um amigo internauta (F. Maier).