REPASSANDO, POIS É IMPORTANTE CONHECER BEM QUEM É A "DONA GLOBO"...
Essa é de doer.
Como petropolitano e cidadão brasileiro, não posso deixar de me indignar com uma notícia como essa. Já é sabido que, desde priscas eras, a Globo obtém recursos do governo. Quando ela foi montada, os recursos vieram dos Estados Unidos, através de uma associação com o grupo Time-Life, que colocou um preposto deles na diretoria da rede Globo - o então todo-poderoso Walter Clark Bueno, para acompanhar a aplicação do dinheiro, os primeiros passos da emissora e a remessa da parte do lucro que cabia ao grupo aos Estados Unidos.
Quando a Globo quis sair do negócio, comprando a parte do grupo americano, o fez com o aporte de recursos do BNDES, com juros de 12% a.a., 20 para pagar e carência de 5 anos. Assim eu compro até navio afundando, avião caindo, casa pegando fogo...
Hélio.
A hipocrisia das Organizações Globo na hora da tragédia
Dinheiro das enchentes foi para Fundação Roberto Marinho
Enviado por luisnassif, qui, 13/01/2011 - 17:05
A hipocrisia das Organizações Globo na hora da tragédia
Numa hora dessas o mais importante é a solidariedade. Não é hora de fazer política. Mas também é uma indignidade usar de hipocrisia, como fazem os veículos das Organizações Globo.
A capa de O Globo mostra a demagogia numa hora dessas. Cobra das autoridades federais verbas para a prevenção de tragédias, para a contenção de encostas. Essa cobrança mereceria os meus aplausos se fosse pra valer.
Mas não dá pra esconder, que em outubro do ano passado, o governador Sérgio Cabral desviou R$ 24 milhões do FECAM (Fundo Estadual de Conservação do Meio Ambiente), para a contenção de encostas e obras de drenagem e deu para a Fundação Roberto Marinho, conforme poderão relembrar, na reprodução abaixo. Eu fiz a denúncia no blog, no dia 20 de outubro de 2010 e não saiu uma linha na imprensa.
Então não venham de hipocrisia. Os mesmos veículos das Organizações Globo que estão cobrando investimentos públicos – o que é emergencial, é claro – escondem que a fundação dos seus patrões, a família Marinho pegou R$ 24 milhões, dados por Cabral, que era para terem sido usados na prevenção de enchentes e contenção de encostas. É tudo lastimável.
Estado assina convênio para construir Museu do Amanhã
19/10/2010 - 16h32
Uma obra monumental surgirá em breve no píer Mauá. Parte da revitalização da Zona Portuária do Rio, ela será o portal do futuro para o país e uma nova atração turística e cultural que se somará a tantos cartões postais, naturais ou não, da Cidade Maravilhosa. É o Museu do Amanhã, um projeto arquitetônico de linhas modernas e grande impacto visual, do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Na manhã desta terça-feira (19/10), mais um passo foi dado rumo à sua implantação, com a assinatura de um convênio entre Governo do Estado, Prefeitura do Rio e Fundação Roberto Marinho, parceiros do projeto.
O ato foi realizado em solenidade na sede da Rede Globo de Televisão, no Jardim Botânico, Zona Sul carioca, depois da exibição de um vídeo sobre o projeto, apresentado e comentado pelos curadores Luís Alberto Oliveira, físico e doutor em Cosmologia, e Leonel Kaz, curador do Museu do Futebol e do Museu de Arte do Rio (MAR) e professor de Cultura Brasileira na PUC/Rio. Assinaram o documento o governador Sérgio Cabral e a secretária do Ambiente, Marilene Ramos, pelo governo estadual; o subsecretário municipal de Patrimônio, Washington Fajardo, pela Prefeitura; e o empresário José Roberto Marinho e o secretário-executivo Hugo Barreto, pela Fundação Roberto Marinho.
– O governo se associa num projeto âncora para o desenvolvimento do centro da cidade, especialmente do porto, que vem ao encontro de uma vocação do Rio de Janeiro, que é a cultura associada ao entretenimento e às novas tecnologias. Com este projeto, de um grande arquiteto internacional, como o Calatrava, e com o know-how da Fundação Roberto Marinho, responsável pelos museus mais demandados hoje do Brasil, como o do Futebol e o da Língua Portuguesa, que estão em São Paulo, o Rio de Janeiro se volta para o século 21 e para os próximos séculos – enfatizou o governador.
O projeto, segundo Cabral, é mais um dos vários que o Governo do Estado implementa ou apoia para atrair turistas para o Rio de Janeiro.
– Hoje, as grandes cidades brigam pela permanência dos visitantes. Além de ser uma grande atração cultural para os moradores do Rio, o Museu do Amanhã será uma atração nova para que nossos visitantes brasileiros e estrangeiros permaneçam mais tempo na cidade – argumentou Cabral.
Segundo um dos curadores, este museu, ao contrário dos outros do gênero, não olha para o passado, mas se mira no futuro.
- É um museu singular, porque é um museu de experiência da ciência. A ideia é que o visitante possa, através de dispositivos e de vivência que possua em noções científicas, sondar os caminhos do futuro que se abrem hoje em dia, ou seja, que ele possa refletir sobre as escolhas que estão sendo tomadas hoje e que vão moldar o futuro nos próximos 50 anos – sintetizou Oliveira.
O museu terá uma área de 12,5 mil metros quadrados. O custo total do projeto gira em torno de R$ 130 milhões, cabendo ao Estado cerca de R$ 24 milhões do investimento e o restante à Prefeitura. Os recursos estaduais são oriundos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), da Secretaria do Ambiente.
– Nossos recursos serão usados principalmente na parte de conteúdo do museu. Consideramos o museu uma instituição importante, por tratar de forma lúdica e interativa a questão do desenvolvimento sustentável e do meio ambiente, entre outros temas, numa perspectiva futura. É uma oportunidade que teremos de transmitir para a população, em geral, e para a juventude, em especial, esses conhecimentos que despertam a consciência – afirmou a secretária do Ammbiente, Marilene Ramos.
Além de exposições temporárias, o museu terá um auditório com mais de 450 lugares e salas de pesquisa e ações educativas. A inauguração das obras físicas está prevista para o segundo semestre de 2012, mas os curadores acreditam que as atividades propriamente ditas serão iniciadas somente em 2013.
Também estiveram presentes o vice-governador Luiz Fernando Pezão, o senador Regis Fichtner, e o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Luís Fernandes, entre outros.