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Artigos-->Eleições na América Latina em 2011 -- 13/12/2010 - 13:07 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ex-Blog do Cesar Maia



13 de dezembro de 2010



AS ELEIÇÕES NA AMÉRICA LATINA EM 2011!



Coluna de Cesar Maia na Folha de SP, de sábado (11).



1. Em 2011, ocorrerão quatro importantes eleições presidenciais na América Latina: Peru, Guatemala, Argentina e Nicarágua. A peruana será em abril. O Peru é o país da América Latina que apresenta os melhores indicadores macroeconômicos. A política econômica tem sido contínua. Não há reeleição. O presidente Alan Garcia apoiará o ex-prefeito de Lima, do Partido Solidariedade Nacional, Luis Castañeda, que abre como favorito. O ex-presidente Alejandro Toledo, do Peru Possível, vem em seguida. Depois a filha de Fujimori, Keiko Fujimori, deputada mais votada na última eleição e candidata da Força 2011. Finalmente, o candidato chavista do Partido Nacionalista Peruano, Ollanta Humala, esvaziado nos últimos meses. A eleição tende a ser decidida entre Castañeda e Toledo, o que seria garantia de continuidade.



2. A eleição na Guatemala, também sem reeleição, será em setembro. O ponto central será a segurança pública (tráfico de drogas e de pessoas e as violentas gangues), que se vem agravando. O partido União Nacional da Esperança, do presidente Álvaro Colon, deve apresentar a esposa de Colon e somar forças de centro-esquerda. O popular prefeito da capital, Álvaro Arzu, do Partido Unionista, seria favorito. Mas a Constituição o impede, por já ter sido presidente. Seu partido busca um candidato fora dos partidos, um grande empresário, olhando exemplos do Panamá e do Chile. O quadro é indefinido.



3. A eleição argentina será em outubro. O peronismo, como sempre, dividido. De um lado a presidente Kirchner, candidata à reeleição substituindo seu esposo, que morreu. Sua força será a memória deste. A oposição vai fragmentada. A União Cívica Radical, com o filho do ex-presidente Alfonsín, Ricardo. E vários candidatos das correntes peronistas. Macri, prefeito de Buenos Aires, corre por fora. A única certeza é o segundo turno. Se qualquer dos candidatos de oposição vencer, a Argentina estará se afastando da tentação chavista.



4. A mais importante eleição das quatro será na Nicarágua, em novembro. Depois de uma decisão espúria do STF, o presidente Daniel Ortega concorrerá à reeleição. O teto sandinista é de 40% dos votos, Se a oposição correr unida, ultrapassará esse limite. Se vier separada, mesmo que Ortega tenha os 35% de mínimo legal, vencerá, pois conseguirá uma vantagem de 10 pontos sobre o segundo lugar. Esta é uma eleição fulcral, pois uma derrota de Ortega será também de Chávez e terá impacto em toda a América Central e na disputa venezuelana de 2012. Chávez depositará o que for necessário por Ortega. Um alerta aos democratas do continente.





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