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Artigos-->Arrastões no Rio: responsabilidade de quem? -- 23/11/2010 - 09:05 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ex-Blog do Cesar Maia



23 de novembro de 2010



MAPA DOS ARRASTÕES COM LOCALIZAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS NO RIO!



Trabalho da equipe deste Ex-Blog. Será atualizado com novos arrastões. Conheça. [http://maps.google.com/maps/ms?ie=UTF8&hl=en&msa=0&msid=100971781051706942637.000495a46500c8fde152b&ll=-22.882185,-43.260727&spn=0.175233,0.293541&z=12]



* * *



ARRASTÕES: RESPONSABILIDADE TRIPLA DO GOVERNO DO ESTADO DO RIO!



1. Em fins de 1994, com a Operação Rio e vários morros ocupados pelo exército, os chamados crimes de rua cresceram e muito em 1995. O secretário de segurança escolhido no início do governo, em 1995, foi substituído por outro de linha repressiva para conter e acuar a onda. Teve sucesso em relação a isso. Na época, o comandante da PM, coronel Nazareth Cerqueira, disse que a Operação Rio -dirigida pelo exército- deveria ter planejado a ocupação com ampliação simultânea do policiamento ostensivo. E não fez.



2. Exatos dois anos depois da ocupação de favelas na zona sul, chamada UPP, alegar que os arrastões e queima de carros são produto disso é reconhecer que não houve qualquer previsão para algo que se sabia que ocorreria, pois já havia ocorrido. A ausência dessa previsão e planejamento óbvios é de responsabilidade do governo do Estado do Rio e deve ser entendida assim e não como explicação.



3. A escolha dessas modalidades -arrastões, incêndios de carros- se dá porque além do policiamento ostensivo ter sido reduzido com as consequências mostradas pelas estatísticas de roubos e furtos, a retirada dos PMs do trânsito levou a que fosse exatamente no trânsito que os bandidos escolhessem o tipo de crime de rua que iriam executar.



4. É um triplo vácuo: de planejamento/previsão, de redução do policiamento ostensivo, e de retirada total dos PMs do trânsito, abrindo espaço para esta nova modalidade de violência e delinquência. A responsabilidade é totalmente do governo do Estado do Rio. Responsabilidade tripla.



* * *



POR QUE OS ARRASTÕES CRESCERAM TANTO NO RIO!



Repetição da nota deste Ex-Blog do dia 17/11/2010 a pedidos.



1. Em dezembro de 2006, o governador eleito pediu que a Prefeitura do Rio assumisse o trânsito com a Guarda Municipal e substituísse a PM, de forma a liberar PMs. O prefeito lembrou duas coisas: a) que a GM não tinha efetivo para isso. b) Que grandes cidades como Nova York tinham feito caminho inverso, ou seja, o trânsito foi transferido para a polícia.



2. A GM assumiu o trânsito do Centro e, depois de muita insistência, da alta zona sul. Mas desde o ano passado a PM foi saindo do trânsito e hoje é uma raridade encontrar um PM no trânsito da capital. A prefeitura terceirizou parte do serviço com um pessoal com a marca da CET-RIO que sequer tem poder para multar por não serem servidores nem da administração direta nem indireta.



3. Anos atrás, quando o anterior prefeito visitava o sistema de segurança de Nova York, perguntou a razão do trânsito ter sido assumido pela polícia. A resposta foi pronta: a polícia no trânsito é polícia na rua. Um assalto em loja, residência ou mesmo na rua, ou a captura de um delinquente, a polícia no trânsito recebe ordem por rádio e bloqueia a área que se fizer necessária. E sempre que desconfia de movimentação, informa por rádio ao policiamento ostensivo da área.



4. A polícia no trânsito reduz a mobilidade dos bandidos, amplia o risco deles em "street crimes" e afunila seus pontos de fuga, por qualquer razão. O que fez o governador e seu secretário de segurança, ao retirar a polícia do trânsito, foi dar flexibilidade e mobilidade ao crime nas ruas, e especialmente aquele que usa carros para assaltar e para fugir, ou seja, os arrastões, que já têm frequência de um por dia nas últimas semanas.



5. Se a polícia não retornar ao trânsito, os arrastões, crimes na rua, e agora carros queimados, só vão aumentar. O que ocorre, portanto, é de responsabilidade –digamos, técnica- total do governador e seu secretário de segurança, que na ânsia de ter mais PMs disponíveis, perderam o controle das ruas.





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