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Artigos-->Comentário semanal do coronel Gelio Fregapani -- 16/11/2010 - 09:04 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Comentário nº 79– 15 de novembro de 2010



Assuntos: O que nos espera amanhã?



Situações preocupantes



Temos juntos analisado o perigo da secessão das áreas indígenas criadas pelas ONGs estrangeiras. É conhecida sua formação, inicialmente inspirada pelo Reino Unido sobre jazidas minerais, para evitar a nossa ocupação e exploração; depois sua ampliação e multiplicação manipulada pelos EUA visando garantir o suprimento de minérios estratégicos quando seus dólares sem lastro não mais pudessem comprá-los. Já é bem conhecida a “Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas”, que na prática já assegura a independência das ditas áreas indígenas e a fraqueza do nosso governo ao enfrentar essa ameaça a nossa integridade territorial.



Acrescentando a ameaça de apoiar a secessão das “nações” indígenas (diga-se tomada das jazidas de minérios estratégicos) agora vem à luz a ameaça às reservas petrolíferas do pré-sal, cada vez mais clara através da OTAN, que pretende estender sua atuação ao Atlântico Sul. A ampliação atuação da OTAN à regiões distantes do Atlântico Norte, como o Afeganistão tem sido liderada pelos EUA.



Só um motivo pode haver para a expansão da OTAN sobre o Atlântico Sul: a ambição de controlar o petróleo do pré-sal. Assinale-se que os EUA não ratificaram a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 1982. Tecnicamente, isso os desobriga de respeitar os direitos brasileiros sobre a plataforma continental. Certamente entraremos em um campo de divergências, já que o nosso governo sabiamente rejeita a atuação da OTAN no Atlântico Sul. (As informações são do jornal O Estado de S.Paulo). O que podemos esperar do futuro?







Previsão científica do futuro (método “Delphos”)



Numa era de incertezas, com a ânsia de prever (e influir) nos acontecimentos, uma vez passado o tempo das profecias e oráculos, admite-se que o conhecimento da situação, das circunstâncias e da evolução provável pode embasar a tomada correta de decisões estratégicas. Em tempos modernos se considera que muitas vezes é possível prever acontecimentos, baseando-se em técnicas denominadas “Previsões Científicas Clássicas. Destacamos entre as técnicas, ou “Leis da Previsão”:



A da Inércia: Uma tendência costuma se prolongar O modo que vinha evoluindo no passado até o presente, se não houver um fato novo, continuará evoluindo da mesma forma no futuro próximo.



A da Analogia: Ou seja, a identificação do caso atual com casos já ocorridos. Os resultados tendem a ser semelhantes.



A da Causas e efeitos: Causas semelhantes costumam ter efeitos semelhantes



A do Pressagio: Uma sensação ou premonição de acontecimento futuro, que se sente, mas desconhecemos argumentos sólidos que possam confirmar



- O moderno estudo dos cenários alternativos acrescentou os “fatores e agentes portadores do futuro”, isto é, os que podem alterar o cenário previsível, criando diversos cenários de acordo com o que possa acontecer, ou que possa ser provocado intencionalmente.



Dentro deste raciocínio podemos constatar:



Pela lei da Inércia – Os povos imperialistas continuarão com a tendência a tomar as riquezas dos demais, pelo comércio ou pela força.



Pela lei da Analogia – A crise financeira mundial apresenta alguma analogia com a Grande Depressão de 1929.



Pela lei da Causa e Efeito – Riquezas e recursos naturais com debilidade militar atraem ambições e guerras.



Pela lei do Pressagio – Muitos analistas sentem que algo está para acontecer, talvez envolvendo conflitos armados





Condições para haver conflitos (“Teoria Geral dos conflitos” – ESG)



Entre as principais condições, destacamos:



1) Existência de divergências intoleráveis e/ou possibilidade de ganhos significativos pelo uso da força por um lado ou ainda necessidade para a própria sobrevivência para uma das facções.



2) A existência de forças capazes de iniciar a ação e de oponentes com alguma capacidade de reação. Quando é muito pequena a capacidade de reação o conflito toma a forma de uma punição, e quando a capacidade de reação é significativa, o conflito pode até ser evitado (ou a agressão dissuadida) pela certeza do revide (ou retaliação),



-Evidencia-se que, na atual conjuntura, estão presentes todas as condições para haver conflitos, muitos envolvendo o nosso País: a necessidade de petróleo e de minérios estratégicos dos EUA, se torna uma questão de sobrevivência na medida em que a moeda deles (o dólar) não mais seja aceita; evidencia-se a possibilidade de ganhos significativos pelo uso de força militar, e a nossa pequena capacidade de reação militar é insuficiente para inibir até mesmo as potências médias, quanto mais aos poderosos EUA. Muito menos ainda a um conluio anglo-holandês-americano como esse que se apresenta respaldado pelos demais membros da OTAN.



Ainda que em passado recente tenha havido ações militares unilaterais anglo-americanas sem o respaldo da ONU (Segunda guerra do Iraque), sempre que possível procuram algum respaldo jurídico para fazerem o que querem fazer. Agora, se conseguirem, agirão através da OTAN, onde são predominantes





Conclusões – Lembrai-vos da guerra



Certa vez lembrou Kissinger: “Os povos do primeiro mundo não poderão viver como sempre viveram se não contarem com os recursos naturais do terceiro mundo, e terão que montar um sistema de pressões para os conseguir. Noutra ocasião, o presidente Bush II teria comentado que, na antiguidade, os povos vigorosos se precisassem de água, a tomariam sem se importar a quem pertenciam anteriormente; e que hoje, com o petróleo seria a mesma coisa. O pior é que ele tem razão.



Há pouco mais de um século nossa integridade territorial era garantida por nossos “aliados”, pois a jovem república era inerme e sem força. Como os ingleses eram os grandes beneficiários da borracha e do café, não tinham motivo para desmanchar o ”status quo”, e continham os demais ambiciosos. Agora a situação é outra. Lembremo-nos que a debilidade militar atrai desgraças. Se quisermos para nós os minérios da Amazônia e o petróleo do pré-sal tratemos de os explorar, pois como disse o grande Bismarck, riquezas em posse de povos que não podem ou não querem as explorar, deixam de constituir vantagem e passam a ser um perigo para seus detentores





15 de novembro



Não saúdo a data da proclamação da República. Considero-a como um indigno golpe positivista contra o melhor governante que tivemos. Transformou a forte e progressiva Nação numa dominada economicamente, inerme e quase esfacelada, que só por circunstâncias especialmente favoráveis manteve a maior parte de seu território.



Que Deus guarde a todos nós



Gelio Fregapani





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