Usina de Letras
Usina de Letras
16 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63224 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10676)
Erótico (13592)
Frases (51739)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4944)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141306)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Comentário semanal do coronel Gelio Fregapani -- 03/11/2010 - 12:11 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Comentário nº 78– 01 de novembro de 2010



Assuntos: Eleições, recomendações e considerações



Eleições sui generis



Estas eleições, tal como previsto, foram decididas pelas rejeições. Poucos votaram na Dilma pela Dilma. Alguns votaram por indicação do Lula , mas a maioria votou contra o Serra, ou melhor, contra o projeto desnacionalizante do FHC.



No Serra, praticamente ninguém votou. A quase totalidade de seus votos se deveu a rejeição às veleidades comunizantes e a corrupção dos “cupanheiros” da candidata. Acabou vencendo a filosofia menos rejeitada, mas a base do “menos pior”.



E a tolinha da Marina, pensando que os vinte milhões de votos (no 1º turno) eram dela. Ledo engano: eram basicamente de rejeição ao Serra e a Dilma. Traduziram-se em abstenções no 2º turno.



Ainda mais do que o Serra, a Marina foi a grande derrotada. Nem influiu e pode observar que foi apenas uma espécie de Tiririca presidenciável.



O que recomendar à nova presidente



1 – Cuidado com o cambio. O rumo em que estamos conduzirá, em curto prazo, a desindustrialização por o produto estrangeiro ficar mais barato, especialmente o chinês. Ninguém comprando o produto nacional nossas fábricas fecharão. Conduzirá também a ruína do campo, por não poder competir com os gêneros importados. Enquanto nossas taxas de juros continuarem as mais altas do mundo continuarão atraindo dólares e quanto mais dólares entrarem mais baixo ficará. Além disto, quando os juros rendem mais do que os empreendimentos, só os loucos continuam empreendedores. Por algum tempo haverá quem continue a produzir, mesmo que arcando com prejuízo, mas esse tempo é limitado. Os empregos acabarão, e em nada adiantar á os produtos estrangeiros serem baratos, pois as pessoas não mais terão renda. Esse é o perigo mais imediato.



Tem solução? Claro. Taxe-se fortemente a entrada de capital estrangeiro e baixem-se violentamente os juros.



2 – Cuidado com as reservas indígenas. Algumas delas preparam a secessão do território Pátrio. A manobra anglo-americana foi perfeita para conseguir a separação sem luta: identificadas as jazidas, colocaram índios em cima, se já não estivessem lá. Pagaram antropólogos para demarcar e políticos para homologar. Induziram o nosso congresso a colocar uma emenda na constituição declarando que tratados e convenções internacionais aceitos pelo Brasil teriam força de constituição (acima das leis ordinárias). Em seguida propuseram uma “Convenção dos Direitos dos Povos Indígenas”, Aceita e assinada inconsequentemente pelo Itamarati. O próximo passo é a declaração de independência e o reconhecimento e apo io. Esse é o perigo mais grave



Tem solução? Claro. Povoe-se e se desenvolva a fronteira; reduza-se o tamanho das terras indígenas; expulse-se as ONGS estrangeiras e acabe-se com suas sucursais nacionais. Dê-se ao índio os direitos e deveres de cidadão brasileiro.



3 - Cuidado com as mudanças climáticas e com os ambientalistas. O clima está realmente mudando – sempre esteve – e os ambientalistas, orientados do exterior usam como pretexto para impedir o progresso. Esse perigo é de fácil solução,



Tem solução? Claro. Chega priorizar o progresso em relação ao conservadorismo retrógrado e inútil e expulsar as ONGs estrangeiras que tentam impedi-lo. Estudar as mudanças em curso e nos adaptarmos a elas, pois a ação humana em muito pouco influirá na mudança climática.



4 – Cuidado com os movimentos dito sociais, particularmente o MST. Aí estão os embriões de uma violência que visa dividir o Brasil para que não enfrente coeso as pressões estrangeiras. Esses “movimentos” usam como pretexto a reforma agrária, mas realmente não a desejam pois uma boa reforma agrária os destruiria.



Tem solução? Claro. Seriam três medidas: primeiro fazer uma bem estudada reforma agrária, que, além de necessária, só por si acabaria com a motivação dos que realmente precisam de terra; segundo, cortar o subsídio da malandragem que quer apenas tirar vantagem e por terceiro coibir as invasões estimulando a resistência dos proprietários legítimos e produtivos. É bom também coibir a especulação.



5 - Cuidado com o desequilíbrio nas políticas sociais. Na medida em que a população envelhece, não há recursos para manter aposentadorias por mais tempo do que o tempo de contribuição , e bem mais altas do que foi arrecadado. Isto agravado por bolsas muitas vezes sem critério redundam em tal déficit que conduzirá fatalmente ao colapso, além de desestimular a auto-estima, o trabalho, e em conseqüência a produção.



Tem solução? Claro. É até fácil: chega aumentar a idade mínima para aposentadoria; ampliar a idade de aposentadoria obrigatória do funcionalismo público e substituir a maioria das “bolsas” por “frentes de trabalho”, que corrigiria a maioria dos erros atuais.



6 – Cuidado com a falta de força militar. O nosso Brasil sempre foi rico em recursos naturais. Quando eram explorados em benefício exclusivo de estrangeiros, a nossa independência e unidade territorial estavam garantidas até pelos exploradores. No momento em que iniciamos a tomar conta desses recursos em benefício do nosso próprio povo (e o início foi no governo militar), os nossos antigos protetores passaram a serem as ameaças, e essas avultam dia a dia. Neste caso a falta de força só estimula as ambições.



Ainda que as manobras estrangeiras transcendam às ações bélicas (independência das terras indígenas por exemplo) somente a força as pode inibir, e se não conseguirem inibir, a enfrentar o problema.



Tem solução? Claro. Desenvolvendo nossas Forças Armadas ou/e armando nossa população para guerrilhas, inspiradas no modelo suíço.



Considerações e o futuro



As decisões corretas costumam ser frutos das informações corretas. Mantendo a estrutura do GSI servindo de filtro às analises da Abin, e esta última sem um chefe profissional continuará com o “não sabe de nada” do Lula.



Analisando a história de vida da Dilma, nos parece uma pessoa com a firmeza indispensável para levar adiante medidas como as propostas acima, mas evitemos as ilusões; se não há problema sem solução, também não há solução sem defeito.



Temos a observar se ela procurará elevar o nosso Brasil a um patamar mais alto (como implicitamente prometeu) ou se priorizará implantar seus sonhos comunistas da juventude.



O primeiro dos indicadores de suas intenções será a designação do Ministro da Defesa; se for um petista aloprado estaremos mal. Sinalizará que sua prioridade será a comunização, certamente via PNH3 . Se for um militar respeitado ou mesmo um civil digno e estudioso da arte da guerra, estaremos no caminho certo.



Que Deus guarde a todos nós



Gelio Fregapani





***



Obs.:



Desnacionalização de quê? Da Vale? Ela continua nacional com sempre foi e se tornou a maior empresa brasileira (antes da armação do circo de vendas de títulos da Petrossauro, ocasião em que o governo Lula empenhou parcela do petróleo do pré-sal, que ainda nem foi extraído, para aumentar a participação do governo na empresa). Hoje, a Vale emprega o triplo ou quádruplo de pessoas e repassou, nestes poucos anos de privatização, mais impostos do que todo o tempo anterior, quando era empresa estatal.



Com a Embraer ocorreu um milagre: de uma empresa falida, hoje é uma das gigantes no cenário internacional. Por quê? Porque foi privatizada.



Desnacionalização das Tele? Ora, as Tele brasileiras do período jurássico nos ofereciam telefones fixos, de 8 a 15 mil reais (caso do Rio, p. ex.). Hoje sai de graça. Nesse caso, não importa se a empresa que opera no Brasil é espanhola ou russa, coreana ou norteamericana, o importante é que as privatizações feitas por FHC, na área da telefonia, foram benéficas para o Brasil. Foram apenas contra os petralhas e os nacionalisteiros, por não haver mais cabide de empregos e drenagem de dinheiro público, como ocorre hoje, p. ex., com os Correios. Com a quebra do monopólio estatal da Petrobras, o Brasil, em parceria com diversas empresas nacionais e estrangeiras, dobrou a produção do petróleo já na era FHC, consolidando a autonomia no governo Lula, que copiou o modelo de FHC, ainda que em público os petralhas venham com essa história antiprivatizações, como ocorreu durante a última campanha presidencial, repeteco de 2006, quando Alckmin foi o bobo da vez para ser derrotado com a mesma ladainha.



O pior de tudo é que a campanha de Serra não trouxe a público estas verdades fundamentais, nem trouxe FHC para o debate, este, muito superior a Lula, em todos os aspectos, por ter vencido duas campanhas presidenciais em 1º turno (daí a inveja incontida dos petralhas) e ser um dos criadores, junto com Itamar, do Plano Real, que deu sustentação ao crescimento econômico dos últimos anos, embora, com Lula, o pulo brasileiro não tenha sido um pulo chinês, nem indiano - como alegam os petistas e petralhas. Lembram dos primeiros anos do 1º governo Lula, quando o Brasil, nas Américas, só crescia mais que o Haiti? Além do mais, depois de o IBGE e o IPEA terem sido aparelhados pelos petralhas, os índices dessas instituições, no que concerne à atividade econômica, merecem tanto crédito quanto os órgãos estatísticos de Cuba e da Coreia do Norte.



O governo federal (mais exato, o governo central, lulofascista em sua essência) deveria se ater às atividades de Educação, Segurança, Saúde e infraestrutura. Quem sabe gerenciar negócios são os empresários, não a companheirada que infesta as estatais brasileiras.



Volto a repetir: o problema do Brasil são os socialistas retrógrados e os nacionalisteiros babacas, uma dupla fenomenal que mantém há décadas o atraso econômico do Brasil.



F. Maier







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui