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Artigos-->Dívida Pública Federal, herança maldita de Lula -- 29/10/2010 - 08:26 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Obs.: Texto escrito por Ricardo Bergamini, Prof. de Economia



Amigo Helio



Estou cansado de retificar números divulgados pela imprensa, sem citação de fontes de consultas e sem pé e sem cabeça.



Abaixo os valores corretos da divida líquida da União (Interna e Externa) com base nos arquivos da STN (Secretaria do Tesouro Nacional).



Agosto de 2010 - Clique aqui http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/resultado/2010/Nimago2010.pdf



Dezembro de 2002 Clique aqui http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/downloads/resultado/2002/Nimdez2002.pdf





Dívida Líquida Total da União (Interna e Externa)



Fonte MF - Base R$ bilhões.



Itens

1994

% PIB

2002

% PIB

Ago/10

% PIB



DMIM

32,1

9,19

558,9

37,82

1.524,6

45,62



DMIBC

33,5

9,59

282,1

19,09

659,6

19,74



DET

22,2

6,35

262,9

17,79

93,5

2,80



Total

87,8

25,13

1.103,9

74,70

2.277,7

68,16





Legenda: DMIM - Dívida Mobiliária Interna em Poder do Mercado;



DMIBC - Dívida Mobiliária Interna em Poder do Banco Central;



DET - Dívida Externa Líquida.





Estoque da Dívida Externa Líquida da União (Dívida Externa Bruta Menos Reservas)



Em dezembro de 1994 o estoque da dívida externa líquida da União era de US$ 34,8 bilhões (6,41% do PIB) aumentando para US$ 90,0 bilhões (17,85% do PIB) em dezembro de 2002. Crescimento real em relação ao PIB de 178,47% comparado com o ano de 1994. Em agosto de 2010 diminui para US$ 52,3 bilhões (2,80% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 84,31% comparado com dezembro de 2002, e redução real em relação ao PIB de 56,32% comparado com dezembro de 1994.





Estoque da Dívida Externa Líquida Pública e Privada (Dívida Externa Bruta Menos Reserva)



Em dezembro de 1994 o estoque total da dívida externa líquida (pública e privada) era de US$ 107,4 bilhões (19,78% do PIB) aumentando para US$ 189,5 bilhões (37,58% do PIB) em dezembro de 2002. Crescimento real de 89,99% em relação ao PIB comparado com o ano de 1994. Em agosto de 2010 diminui para US$ 57,3 bilhões (3,07% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 91,82% comparado com dezembro de 2002, e redução real em relação ao PIB de 84,48% comparado com dezembro ano de 1994.





Reservas Internacionais em poder do Banco Central (Conceito de Caixa).



No conceito de caixa as reservas internacionais no Banco Central do Brasil em dezembro de 1994 eram de US$ 38,8 bilhões (7,14% do PIB). Em dezembro de 2002 de US$ 37,8 bilhões (7,49% do PIB). Em agosto de 2010 de US$ 261,3 bilhões (13,99% do PIB).





Dívida Interna da União Total (em poder do mercado e em poder do Banco Central)



- Aumento nominal da dívida Interna em poder do mercado de R$ 32,1 bilhões (9,19% do PIB) em 1994 para R$ 558,9 bilhões (37,82% do PIB) em 2002. Aumento real em relação ao PIB de 311,53%



- Aumento nominal da dívida interna em poder do mercado de R$ 558,9 bilhões (37,82% do PIB) em 2002 para R$ 1.524,6 bilhões (45,62% do PIB) em agosto de 2010. Aumento real em relação ao PIB de 20,62%.



- Aumento nominal da dívida interna em poder do Banco Central de R$ 33,5 bilhões (9,59% do PIB) em 1994 para R$ 282,1 bilhões (19,09% do PIB) em 2002. Aumento real em relação ao PIB de 99,06%.



- Aumento nominal da dívida interna em poder do Banco Central de R$ 282,1 bilhões (19,09% do PIB) em 2002 para R$ 659,6 bilhões (19,74% do PIB) em agosto de 2010. Aumento real em relação ao PIB de 3,40%.



- Aumento nominal da dívida interna total (em poder do mercado e do Banco Central) de R$ 65,6 bilhões (18.78% do PIB) em 1994 para R$ 841,0 bilhões (56,91% do PIB) em 2002. Aumento real em relação ao PIB de 203,03%. Cabe lembrar que nesse período o governo federal assumiu todas as dívidas do estados e municípios, cujo valor atualizado com base em agosto de 2010 era de R$ 453,1 bilhões (13,56% do PIB).



- Aumento nominal da dívida interna total (em poder do mercado e do Banco Central) de R$ 841,0 bilhões (56,91% do PIB) em 2002 para R$ 2.184,2 bilhões (65,36% do PIB) em agosto de 2010. Crescimento real em relação ao PIB de 14,85%.





Dívida Externa Líquida da União (Dívida Externa Bruta Menos Reservas)



- Aumento nominal de R$ 22,2 bilhões (6,35%do PIB) em 1994 para R$ 262,9 bilhões (17,79% do PIB) em 2002. Aumento real em relação ao PIB de 180,16%.



- Redução nominal de R$ 262,9 bilhões (17,79% do PIB) em 2002 para R$ 93,5 bilhões (2,80% do PIB) em agosto de 2010. Redução real em relação ao PIB de 84,26%.



- No conceito de caixa as reservas internacionais no Banco Central do Brasil em dezembro de 1994 eram de US$ 38,8 bilhões (7,14% do PIB). Em dezembro de 2002 de US$ 37,8 bilhões (7,49% do PIB). Em agosto de 2010 de US$ 261,3 bilhões (13,99% do PIB).





Dívida Líquida Total da União (Interna e Externa)



- Aumento nominal de R$ 87,8 bilhões (25,13% do PIB) em 1994 para R$ 1.103,9 bilhões (74,70% do PIB) em 2002. Aumento real em relação ao PIB de 197,25%.



- Aumento nominal de R$ 1.103,9 bilhões (74,70% do PIB) em 2002 para R$ 2.277,7 bilhões (68,16% do PIB) em agosto de 2010. Redução real em relação ao PIB de 8,75%.



Abaixo texto corrigido por mim, grifado em vermelho, com base nas informações oficiais do governo brasileiro, assunto de total desconhecimento do jornalista do Estadão. Com a imprensa brasileira, segmento onde se concentra o maior número de estúpidos por metro quadrado, o candidato do presidente Lula venceria mesmo que a sua indicação para presidente fosse um poste.





Quatro vezes mais



Devemos preparar-nos para enfrentar a herança maldita que o presidente Lula vai legar ao País, a começar pela ordem constitucional democrática profundamente degradada e comprometida pela práxis do decálogo leninista de conquistar e manter o poder a todo custo e destruir por dentro a ordem institucional. Em matéria econômica e fiscal, basta verificar as cifras que aos poucos estão surgindo. A dívida pública líquida da União (Interna e externa) deixada por FHC foi da ordem de R$ 650 bilhões (R$ 1.103,9 bilhões (74,70% do PIB) em 2002), em grande parte decorrente dos programas de saneamento da crise financeira e bancária criada por Sarney e Collor e que foi superada graças à reforma monetária via Plano Real e Proer (de programas do tipo deste último se valeram os países desenvolvidos a fim de superar a crise global de 2008). Pois essa dívida pública foi multiplicada por quatro pelo governo Lula, hoje é da ordem de R$ 2,4 trilhões (R$ 2.277,7 bilhões (68,16% do PIB) em agosto de 2010, compara o saldo de FHC na base bilhões e a do governo Lula em trilhões, não está errado, mas cria, para os ingênuos, uma falsa ilusão de crescimento) e anualmente consome só de juros e encargos a aterradora quantia de quase R$ 200 bilhões (em 2009 foi de R$ 124,1 bilhões e até agosto de 2010 foi de R$ 99,7 bilhões). Mas, espertamente, para ludibriar a opinião pública, os atuais governantes só se referem à dívida líquida de R$ 1,6 trilhão, (como já colocado acima pelo jornalista a dívida líquida está em R$ 2,3 trilhões. Cabe lembrar que a imprensa brasileira, com jornalistas de baixo nível como o senhor é que divulga esse número de R$ 1,6 bilhões como sendo da dívida total, quando na verdade esse número é apenas a dívida da União em poder do público ou do mercado. Estupidez e ignorância da imprensa que venho lutando de longa data - Aumento nominal da dívida interna em poder do mercado de R$ 558,9 bilhões (37,82% do PIB) em 2002 para R$ 1.524,6 bilhões (45,62% do PIB) em agosto de 2010. Aumento real em relação ao PIB de 20,62%). escamoteando a situação verdadeira, ou seja, o valor da dívida bruta, que não desconta do endividamento os créditos e recebíveis, cuja cobrança gera fundamentadas dúvidas. Outrossim, quando são obrigados a fazer referência à dívida pública, usam apenas valores abstratos, expressos em porcentagens do PIB, e não os valores absolutos, para não assustar os eleitores. (Somente um imbecil e estúpido na matéria poderia escrever uma aberração dessa magnitude, já que todos os relatórios do governo estão disponíveis aos leitores com as variações nominais e reais em relação ao PIB).



EDMUNDO RADWANSKI

ed.elo@terra.com.br

Rio de Janeiro



Que Deus tenha piedade da sua abissal estupidez, ignorância e escuridão





----- Original Message -----



From: Helio Mazzolli



To: Edmundo Radwanski



Sent: Thursday, October 28, 2010 7:14 AM



Subject: dívida pública federal



Edmundo Radwanski



Parabéns pelo texto divulgado no Estadão de hoje.



Acrescentaria a necessidade da correção na dívida inicial, aludindo ainda que incorporou as dívidas dos Estados e Muncípios.



Veja abaixo o quadro divulgado pelo prof Bergamini. ricardobergamini@ricardobergamini.com.br



abçs



Hélio Mazzolli Dívida Líquida Total da União (Interna e Externa) - Fonte MF



Base: Agosto de 2010





Base R$ bilhões.



Itens

1994

% PIB

2002

% PIB

Ago/10

% PIB



DMIM

32,1

9,19

558,9

37,82

1.524,6

45,62



DMIBC

33,5

9,59

282,1

19,09

659,6

19,74



DET

22,2

6,35

262,9

17,79

93,5

2,80



Total

87,8

25,13

1.103,9

74,70

2.277,7

68,16





Legenda: DMIM - Dívida Mobiliária Interna em Poder do Mercado;



DMIBC - Dívida Mobiliária Interna em Poder do Banco Central;



DET - Dívida Externa Líquida.





Quatro vezes mais



Devemos preparar-nos para enfrentar a herança maldita que o presidente Lula vai legar ao País, a começar pela ordem constitucional democrática profundamente degradada e comprometida pela práxis do decálogo leninista de conquistar e manter o poder a todo custo e destruir por dentro a ordem institucional. Em matéria econômica e fiscal, basta verificar as cifras que aos poucos estão surgindo. A dívida pública deixada por FHC foi da ordem de R$ 650 bilhões, em grande parte decorrente dos programas de saneamento da crise financeira e bancária criada por Sarney e Collor e que foi superada graças à reforma monetária via Plano Real e Proer (de programas do tipo deste último se valeram os países desenvolvidos a fim de superar a crise global de 2008). Pois essa dívida pública foi multiplicada por quatro pelo governo Lula, hoje é da ordem de R$ 2,4 trilhões e anualmente consome só de juros a aterradora quantia de quase R$ 200 bilhões. Mas, espertamente, para ludibriar a opinião pública, os atuais governantes só se referem à dívida líquida de R$ 1,6 trilhão, escamoteando a situação verdadeira, ou seja, o valor da dívida bruta, que não desconta do endividamento os créditos e recebíveis, cuja cobrança gera fundamentadas dúvidas. Outrossim, quando são obrigados a fazer referência à dívida pública, usam apenas valores abstratos, expressos em porcentagens do PIB, e não os valores absolutos, para não assustar os eleitores.



EDMUNDO RADWANSKI

ed.elo@terra.com.br

Rio de Janeiro





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