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Artigos-->Brasil em perigo -- 04/08/2010 - 09:44 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Obs.: O texto abaixo foi recebido do coronel Manoel Soriano Neto, historiador militar (F. Maier).





BRASIL EM PERIGO - PARTE 2



O general-de-Exército Cláudio Barbosa de Figueiredo, Comandante Militar da Amazônia, preferiu, na sede da Associação Brasileira de Imprensa, em 02.06.2005, palestra a respeito da Amazônia e, didaticamente, deixou claro que a cobiça internacional sobre a mesma é antiga.



CRONOLOGIA DA COBIÇA



1850 Maury, chefe do Observatório Naval, de Washington, defendia a tesede livre navegação internacional do Rio Amazonas;



1948 foi aprovado pela UNESCO a criação do Instituto Internacional da Hiléia Amazônica, segundo o qual uma autoridade internacional passaria a administrar as pesquisas científicas e o desenvolvimento da região;



1981 o Conselho Mundial de Igrejas Cristãs, em Genebra, decidiu que a "Amazônia é patrimônio da humanidade e que a posse dessa imens área pelo Brasil, Venezuela, Peru, Colômbia e Equador é meramente circunstancial";



1983 a então Primeira-Ministra da Grã-Bretanha, Margareth Thatcher, disse que "se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam suas riquezas, seus territórios, suas fábricas";



1989 o então Vice-Presidente dos EUA, Al Gore, dizia que "ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós";



1989 o então Presidente da França, François Mitterrand, afirmava que "o Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia";



1992 John Major, então Primeiro-Ministro da Grã-Bretanha, dizia que "as nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de todos no mundo. As campanhas ecológicas internacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandística para dar início a uma fase operativa que pode definitivamente ensejar intervenções militares diretas sobre a região";



1992 Mikhail Gorbachev dizia que "o Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes";



1994 Henry Kissinger afirmava que "os países industrializados não poderão viverda maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não enováveis do planeta. Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus intentos";



1996 Madeleine Albright, Secretária de Estado dos EUA, dizia que "atualmente, avançamos em uma ampla gama de políticas, negociações e tratados de colaboação com programas das Nações Unidas, diplomacia bilateral e regional de distribuição de ajuda humaniária aos países necessitados e crescente participação da CIA em atividades de inteligência ambiental";



1998 o Gedneral Patrick Hugles, chefe do Órgão Central de Informações das Forças Armadas dos EUA, dizia que "caso o Brasil resolva fazer um uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente dos EUA, temos de estar prontos para interromper este processo imediatamente";



2005 o Comissário da União Européia na ONU, Pascal Lamy, disse que "a Amazônia e outras florestas tropicais do planeta deveriam ser consideradas bens públicos mundiais e submetidas à gestão coletiva ou seja gestão de comunidades internacionais".



O General Figueiredo disse, na oportunidade, que "atualmente o mundo vive o fim da bipolaridade. Está predominando uma nova ordem mundial com desvio do eixo de confrontação estratégica. É a era da globalização. A tendência atual é de intervenções armadas com ou sem o patrocínio da ONU, que está a serviço dos interesses das grandes potências. Estas intervenções poderiam acontecer com as seguintes justificativas: narcotráfico, destruição das florestas tropicais, imigração ilegal, terrorismo internacional, proteção de minorias étnicas".



QUESTÃO INDÍGENA: "A questão índigena também é polêmica. Integrar os índios ou segregar? As terras dos índios são extensas e ricas. Um problema encontrado é a exploração das riquezas das tribos indígenas. Outro diz respeito à segurança. As terras indígenas representam 12,8% do território nacional. Há aproximadamente 3 índios por quilômetro quadrado no Brasil e0,17 índios por quilômetro quadrado na Amazônia. A população indígena é de aprox. 350.000. Mais de 60% do território de Roraima é de tribos indígenas. A extensão das terras indígenas na área representa a soma das superfícies de Potugal, Espanha, Bélgica e Alemanha".



VAZIO DO PODER: "Há na região um vazio de poder com a ausência do Estado. Esse vazio de poder traduz-se em descaminho e destruição do patrimônio e um crescimento das ONGs em consequência deste vazio. Para o Exército essas são duas características da "satanização" do Brasil, o que torna o ambiente propício à intervenção, que pode ser direta ou indireta, sob alegações de presença de narcotráfico, destruição de florestas tropicais, presença de imigrantes ilegais e alta de proteção às minorias étnicas".



AS AMEAÇAS QUE NOS RONDAM E COMO ENFRENTÁ-LAS:



A M E A Ç A S



-iNTERNACIONAIS: PODER ECONÔMICO E MILITAR SUPERIOR;

-AÇÕES DE CRIMES TRANSNACIONAIS OU DE GUERRILHAS EM PAÍSES VIZINHOS DE PODER ECONÔMICO E MILITAR INFERIOR;

-PERTURBAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA E INTERNACIONALIZAÇÃO - VAZIO DE PODER;



Para a ameaça que representa o poder econômico e militar superior, a estratégia é soldados usarem resistência.



Para a ameaça de poder militar e econômico inferior, a estratégia é o Exército na ofensiva.



Para a ameaça de vazio de poder, a estratégia é o soldado presente.



O Exército lembra Guararapes e a presença constante de seus homens na região, bem como citação do Barão do Rio Branco: " os povos que a exemplo dos do Império Celeste desdenham as virtudes militares e se não preparam para a eficaz defesa de seu território, dos seus direitos e da sua honra expõem-se às investidas dos mais fortes e aos danos e humilhações consequentes da derrota".



Entre as principais ameaças sobre a região amazônica foram relacionados:



-Convencimento da opinião pública internacional de que as questões existentes na Amazônia são de interesse da humanidade;

-Deficiente atuação dos órgãos do Governo.





TRECHOS EXTRAÍDOS DA PALESTRA

EM 03.03.2006

LAGO NETO - Rio de Janeiro (RJ)





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