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Artigos-->Barack Obama anuncia retirada dos soldados do Iraque -- 03/08/2010 - 14:21 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Globo - 3/8/2010



A `missão cumprida` de Barack Obama



Presidente anuncia fim de ações de combate no Iraque



Fernando Eichenberg



Correspondente • WASHINGTON



O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou ontem o fim da missão de combate militar americana no Iraque para o dia 31 deste mês. Em um discurso para veteranos de guerra deficientes, em Atlanta, na Geórgia, o chefe da Casa Branca garantiu que até o final de agosto mais de 90 mil soldados americanos terão retornado ao país desde fevereiro de 2009, quando havia 144 mil militares na região.



— Já fechamos ou transferimos para o (controle do) Iraque centenas de bases. Estamos retirando milhões de peças de equipamentos, numa das maiores operações logísticas já vistas nas últimas décadas — comunicou o presidente, em tom otimista.



Pressionado no Congresso e também pela opinião pública por uma ausência de resultados convincentes na guerra do Afeganistão, Obama falou como um presidente em campanha eleitoral, mirando no pleito legislativo de novembro próximo.



— Logo no início do governo, anunciei nossa nova estratégia para o Iraque e para uma transição rumo à total responsabilidade iraquiana, e deixei claro que até o dia 31 de agosto de 2010 a missão de combate dos EUA no Iraque se encerraria. Isso é exatamente o que estamos fazendo, como prometido, dentro do cronograma — disse.



Iraque terá equipes de transição



Cerca de 50 mil militares ainda permanecerão no Iraque, atuando em equipes de transição, para assegurar o treinamento e o apoio necessários às forças de segurança iraquianas. A repatriação completa das tropas americanas está prevista para o final de 2011.



— Nosso compromisso com o Iraque está mudando de um esforço militar liderado por nossas tropas para um esforço civil liderado por nossos diplomatas — acrescentou o presidente.



O impacto de suas palavras foi, no entanto, atenuado pelas 11 mortes ocorridas ontem em ataques no Iraque, a maioria de autoria presumida de extremistas da alQaeda. Segundo as autoridades locais, julho foi o mês mais mortífero para os iraquianos — 535 vítimas (396 civis) — desde maio de 2008, que teve 563 mortes registradas.



Os americanos contestam as estimativas iraquianas, consideradas inflacionadas, e calculam em 222 o número de mortos.



Mas, apesar de a violência ter diminuído, as deficientes forças de segurança locais e as adversidades políticas enfrentadas para a formação de um governo capaz de unir e comandar o país — as eleições parlamentares de março último não produziram um governo — revelam um presente e um futuro próximo ainda bastante frágeis e incertos para os iraquianos.



O anúncio que encerra a presença militar americana de combate no Iraque — após sete anos de envolvimento num conflito que até hoje gera polêmica pela forma como foi deflagrado: a nunca provada posse de armas de destruição em massa pelo regime de Saddam Hussein — ocorre num momento delicado e estrategicamente decisivo para Washington no embate contra os rebeldes talibãs, entrincheirados no Afeganistão e na fronteira com o Paquistão.







Promessa de vitória contra talibãs



O mês de julho foi o mais sangrento até agora para as forças americanas no Afeganistão — 66 vítimas. Com oposição no próprio partido — 102 democratas votaram contra — o governo obteve a aprovação de novas verbas para as operações de guerra e o envio de mais 30 mil soldados para a região.



Além disso, o início da retirada das tropas — agendado para julho de 2011 — é contestado no meio militar, e o recente vazamento de documentos secretos sobre o conflito pelo site Wikileaks pôs a Casa Branca na defensiva, com a obrigação de reagir rapidamente.



Ontem, ao alterar o foco para o Iraque, Obama também procurou confortar os americanos em relação ao conflito afegão. Reconheceu a deterioração na luta contra os insurgentes, o que levou à mudança de estratégia militar em dezembro, mas prometeu a vitória contra a al-Qaeda e a formação de um governo afegão estável e livre da corrupção.



— Nós enfrentamos enormes dificuldades no Afeganistão, mas é importante que os americanos saibam que temos feito progressos e temos objetivos bem definidos e alcançáveis — defendeu.





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