O TERROR ATENTA CONTRA A LIBERDADE DOS POVOS, QUANDO AMEDRONTA E IMPEDE A BUSCA PELA VERDADE E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE
O TERRORISMO TÉM EXITO QUANDO INFUNDE MEDO E PROVOCA SILENCIO, ESQUECIMENTO E INDIFERENÇA
QUANDO DESENCORAJA HOMENS E MULHERES A EXIGIREM JUSTIÇA.
Declaração contra o Terrorismo
Encontro do Fórum de Parlamentares Latino-Americanos 2010
O terrorismo cumpre com seu objetivo quando paralisa, quando amedronta, quando atenta contra o crescimento dos povos, a busca da verdade e a construção da identidade.
O terrorismo tem êxito quando infunde medo e provoca silêncio, indiferença e esquecimento. Quando desencoraja mulheres e homens a protestarem, a exigirem justiça, a encontrarem os culpados.
Há 16 anos, em 18 de julho de 1994, o terrorismo foi, uma vez mais, notícia em Buenos Aires. Uma caminhoneta carregada com 300 quilos de explosivos foi detonada contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) tirando a vida de 85 pessoas e deixando 300 feridos. Não foi o primeiro atentado no país. Dois anos antes, a explosão do edifício da Embaixada de Israel já havia provocado 22 mortes. A Justiça argentina ainda não havia resolvido, definitivamente, o caso, e os autores do maior ataque terrorista na história da região seguiam livres.
É sabido que a globalização que hoje vivemos, é terreno fértil para a difusão, sem grandes dificuldades, da violência e do ódio pelo nosso continente. Também, a discriminação, a xenofobia e o desprezo pelos Direitos Humanos mais elementares, como o direito à vida, florescem sem maiores inconvenientes.
Ante esta realidade, se impõe um trabalho conjunto dos legisladores da região. Eles estão de acordo e traçam diretrizes sobre as quais se deve legislar na América Latina para que os Estados tenham instrumentos para prevenir e combater de forma clara e decidida a ameaça do terrorismo.
O cenário deste Encontro não é casual. Hoje, convocados pelo Congresso Judaico Latino-Americano no marco do Fórum de Parlamentares da América Latina, nos reunimos ante os familiares das vítimas na sede do edifício reconstruído da AMIA, erigido mais sólido e mais forte sobre os escombros que deixaram a maldade e a atitude assassina daqueles terroristas. Expressamos nossa solidariedade ante a crueldade dos assassinatos, somamos nossas vozes ao clamor por justiça, apoiamos as exortações da Argentina ante as Nações Unidas para obter cooperação da comunidade internacional na investigação, e assumimos o compromisso de trabalhar, a partir da função institucional que ocupamos, para impedir, de forma contundente, que o terrorismo internacional possa implantar, outra vez, suas ações em nossos países.
É o Estado, sob o amparo das leis, que deve defender os cidadãos do terrorismo e preservar os valores de paz e justiça sobre os quais se constroem nossas sociedades.
Através de seus representantes, a América Latina reafirma hoje, 15 de julho de 2010, uma vez mais, sua vocação de viver em paz, liberdade e segurança, assim como seu compromisso com a democracia.
Quatro atentados terroristas. Três cidades cosmopolitas. Uma só dor.
BUENOS AIRES (CJL) - Em 15 de julho, no marco do 4º Fórum de Parlamentares Latino-Americanos organizado pelo CJL, AMIA e DAIA, sobreviventes e familiares das vítimas dos atentados à Embaixada de Israel na Argentina (1992), AMIA (1994),às Torres Gêmeas (2001) e à estação de Atocha (2004) se reuniram na cidade de Buenos Aires para participar de uma coletiva de imprensa sob o lema: "Testemunhos do horror fundamentalista".
O encontro serviu para dar ao mundo o conhecimento da dor que compartilha a comunidade internacional, independentemente de localidades, pois é algo que ultrapassa fronteiras, ouvir o relato feito pelos próprios sobreviventes a partir de sua experiência direta, trazendo suas emoções dessa situação tão traumática.
"A Argentina foi o primeiro país vítima do terrorismo internacional e talvez ninguém reparou que, depois, esses atentados se repetiriam em outros países, convertendo cidadãos do mundo em possíveis vítimas deste flagelo. O título desta atividade expressa os testemunhos do horror, e desgraçadamente é uma dor que une a todos", expressou Donzis.
Obs.: Infelizmente, não há nenhum nome do governo Lula. Pudera! Lula, petralhas e demais esquerdistas são sócios do terrorismo, já que se juntam com as FARC nas reuniões do Foro de São Paulo. Se fosse uma reunião do Hamás, lá estariam todos eles, a começar por Lula e seu ministro do exterior para propagação da subversão latinoamericana, Marco Aurélio Garcia (F. Maier).