Usina de Letras
Usina de Letras
20 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63225 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10679)
Erótico (13592)
Frases (51743)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4946)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141306)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Dilma ameniza seu antigo terrorismo no site -- 14/07/2010 - 08:32 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Globo - 14/7/2010



Mudando o mundo e o site



Página de Dilma mostra luta armada com nova roupagem



Leila Suwwan



SÃO PAULO. Alvo de polêmica nos últimos meses, a participação da hoje presidenciável do PT, Dilma Rousseff, na luta armada contra a ditadura ressurge com nova roupagem em seu material oficial de campanha.



Por um lado, um vídeo assinado pelo marqueteiro João Santana associa a petista à luz e à energia, enquanto o regime militar é ilustrado em preto e branco, com imagens de violência policial. De outro lado, um texto explicativo no site informa que o único “crime” de Dilma foi “querer mudar o mundo”, como qualquer jovem rebelde.



Essa biografia, que entrou no ar ontem no site oficial da campanha à Presidência, retrata Dilma como uma espécie de defensora da justiça social desde a mais terna infância.



Apesar de frequentar um colégio tradicional e o clube da “elite belorizontina”, a petista rasgou uma cédula pela metade para doar a um mendigo que bateu em sua porta, “um menino tão magro e de olhos tão tristes”. O começo e fim da história da candidata levam o lema: “A menina que sabia dividir”.



O texto confirma que a candidata petista fez parte do Polop, Colina e VAR-Palmares.



Sem menção à luta armada, explica que todas eram “organizações clandestinas, num tempo em que tudo era proibido e que você podia ser preso apenas por escrever num muro a palavra Liberdade”.



“Em 1970, é presa e torturada nos porões da Oban e do Dops, em São Paulo. Como jamais participou de qualquer ação armada, a Justiça Militar a condena apenas por “subversão”, com pena de dois anos e um mês de prisão. Seu “crime” foi o mesmo de tantos jovens daqueles anos rebeldes: querer mudar o mundo”, explica o site.



No vídeo, de quase 10 minutos, Dilma lembra que muitos foram presos, obrigados a se exilar ou morreram.



— Eu lutei, sim, pela liberdade e pela democracia.



Lutei contra a ditadura do seu primeiro ao seu último dia, com os meios e as concepções que eu tinha — diz a presidenciável no vídeo.



O narrador então afirma, com sobriedade: “Dilma foi presa e torturada pela ditadura”, enquanto surgem imagens entrecortadas, em preto e branco, de uma tropa de choque avançando nas ruas, sem mostrar o rosto dos policiais, com cavalaria, cassetetes e armas.



Em seguida, entra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para, de novo, comparar Dilma ao Nobel da Paz Nelson Mandela.



— Eu lembro que uma vez o Mandela me contou que só foi para o confronto porque não deram outra saída para ele — afirma o presidente Lula.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui