Assuntos: O Brasil como Global Player, Ecoxiismo, Os Alimentos e a Guerra
Sistema nipo-brasileiro de TV
As Filipinas aderiram. Foi o primeiro país asiático a aderir. O “sistema” é uma conquista da tecnologia brasileira, desenvolvida a partir do modelo japonês e é o mais avançado do mundo. O Japão não o usa porque o sistema japonês já estava estabelecido e seriam necessárias modificações difíceis de implantar.
Na América do Sul confirmaram adesão Peru, Argentina, Chile, Venezuela, Equador, Costa Rica e Paraguai sendo que o Chile estava comprometido com o sistema americano. Do Mercosul, só o Uruguai adota o sistema europeu. Quanto mais países aderirem ao sistema mais barato ficará a produção de equipamentos com o ganho de escala.
Recebido de Didymo Borges
O Nosso País como Global Player
Contrapondo-se as sanções ao Irã estamos defendendo nossos próprios interesses nacionais. Das quatro potências que emergem e se inserem no jogo internacional do poder – Rússia, Índia e China somos o único que não dispõe de armamentos nucleares, embora pudessemos produzi-los pois dominamos ciclo de enriquecimento de urânio. Conseguimos esse sucesso nos defrontando, durante quatro décadas, com implacável e sistemática oposição dos Estados Unidos.
A posição tomada juntamente com a Turquia, contrariando os interesses norte-americanos, teve como efeito colateral a emergência do nosso País como “global player”, reforçado pela favorável posição econômica em meio ao debacle do sistema financeiro dos Estados Unidos, e a crise econômica e financeira que abala a União Européia. Entretanto ninguém será um global player sem respaldo de força militar e permanecendo sujeito a chantagem nuclear sem possibilidade de retaliação.
Tudo indica que o Irã será atacado caso as sanções não derrubem o governo inamistoso. A Coréia do Norte não, pois pode ser que já tenha a bomba.
Isto é problema deles, não nosso, mas fica a lição: ninguém ataca nem pressiona demasiadamente quem tem armas atômicas.
Sobre este assunto, seria bom que os candidatos á presidência se manifestassem.
Proteger floresta no Brasil ajudará a agricultura dos EUA
Um estudo norte-americano Intitulado "Farms Here, Forests There" calcula que os EUA podem ganhar centenas de bilhões com queda no desmate nos países tropicais
O argumento é que a proteção às florestas evitará a expansão da produção de carne, soja, dendê e madeira em países como o Brasil, levando a um aumento dos preços e à abertura de um buraco na oferta, que seria preenchido pelos EUA. "Eliminar o desmatamento lá limitará a expansão agrícola e da atividade madeireira nos países tropicais, nivelando o campo de jogo para os produtores americanos no mercado global de commodities", segundo o estudo.
O estudo, publicado pela ONG Avoided Deforestation Partners, visa convencer senadores dos EUA a aprovarem a lei de mudança climática. A lei prevê que os EUA possam negociar créditos de carbono ilimitados pelo desmatamento tropical evitado. Ou seja, o país pagaria para manter a floresta em pé no Brasil, por exemplo, pagando menos do que ganharia com a ampliação das vendas.
Isto comprova que a conservação ambiental é uma desculpa dos países desenvolvidos para impor barreiras à agricultura do Brasil, mais competitiva. Tal visão permeia o relatório do deputado Aldo Rebelo que propõe reformar o Código Florestal reduzindo as áreas de mata protegidas em imóveis rurais.
Como se poderia esperar, há ongueiros que consideram insuficiente abolir o desmatamento; provavelmente porque não evitaria a competição pois só na Amazônia, dizem eles, existiriam milhões de hectares de terras “degradadas” e abandonadas, já abertas que ganhariam valor", “e poderiam dobrar a produção agrícola."
.Algo indica que os lobbies norte-americanos e suas ONGs procurarão também um meio de conter a melhoria da produtividade ou de induzir ao reflorestamento. O meio ambiente é apenas um pretexto. Os nossos congressistas, com todos os seus defeitos, têm compreendido que as ONGs ditas ecológicas escondem muito mais além de suas “boas intenções”. Ainda não se ouviu o pronunciamento dos candidatos à presidência da República
Ecoxiitas
São Paulo, capital. - Oito carros foram destruídos, causando prejuízo de 1,6 milhões de reais em uma concessionária da Land Rover. Situada na marginal Pinheiros.
Uma tal de Frente de Libertação da Terra assumiu a autoria, em “função da Semana Internacional de Libertação Animal e da Terra”, porque o alvo seria “poluente”, e avisou que outros carros, casas, caminhões e estabelecimentos de quem e explora a terra e animais, também queimarão.
Os ecoxiitas estão botando as unhas de fora. Imaginemos como seriam num governo da Marina. É hora de se armar e pensar em resistir.
Os Alimentos e a Guerra
A FAO prevê que em 50 anos, ou menos, o mundo necessitará de várias vezes mais alimentos do que a marca atual. - Os únicos continentes que possuem estoque de terra e de mão de obra para a agricultura são a África e a América do Sul, e em nenhum local mais do que no nosso País. Assim, imagine a pressão estrangeira.
Considerando que a ocupação e exploração inteligente das nossas áreas agricultáveis são as bases estratégicas para o desenvolvimento, e em última análise, para a nossa integridade territorial,
Considerando que a própria estabilização do planeta passa pelo suprimento seguro de alimentos, e que a pressão mundial por alimentos forçará utilização de novas áreas (por nós mesmos ou por outros), ignorando as atuais barreiras ecológicas,
Considerando que a Europa, China, Japão e até os Estados Unidos necessitarão de alimentos e de matérias primas e que poderão ter dificuldade de pagar por eles.
Concluímos que há risco potencial de sermos envolvidos em conflitos, pois se guerras já foram travadas pela ambição de riquezas, com muito mais razão serão desencadeadas pela fome, ou pela ameaça de fome. A tendência é que os alimentos tenham a mesma importância que o petróleo tem para os grandes países consumidores, ou até maior, e que eles usem até de pressões militares para ampliar o controle do mercado de “commodities” de alimentos (soja, trigo, arroz, soja, milho e açúcar). Talvez seja possível criar alternativas para o petróleo, mas nada poderá substituir o alimento.
Independentemente do nosso matiz político nas próximas décadas, haverá necessidade de força militar. Possuir capacidade de causar danos e também de agüentá-los é o ponto chave na perspectiva moderna de defesa. Só isto pode evitar prejuízos e até a guerra.
O mundo se encontra em ponto de ebulição, não em aquecimento global, mas no jogo estratégico mundial que definirá quem estará nos postos de comando, ou quem permanecerá em papel secundário e submisso.
O nosso País tem posto suas frágeis unhas de fora, até mesmo sem que nossos interesses estejam envolvidos (Honduras e Faixa de Gaza), mas é dada ao mundo a sinalização que o Brasil terá voz ativa, e não pedimos licença nem para contrariar a orientação de potências hegemônicas. Agora se aproxima o tempo em que seremos forçados a defender os nossos reais interesses. É bom que endureçamos nossas unhas e as transformemos em garras, antes que tenhamos que as usar.
Notícias das hidrelétricas em construção na Amazônia.
É impressionante a pressão internacional para evitar a construção de Belo Monte e interromper as do rio Madeira. Fizeram uma grande Baderna na UHE de Santo Antonio. Em Jirau, até certo ponto conseguimos evitar, mas dá para desconfiar que o movimento contrário às hidrelétricas tenha algum aliado na diretoria do Consórcio Energia Sustentável, o dono da HUE do Jirau. A multinacional “Suez possui de mais de 50% das ações.