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Artigos-->Correio político -- 29/06/2010 - 08:39 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Folha de S. Paulo - 29/6/2010



Correio político



Estabelecida em 1969, durante o regime militar, a Empresa de Correios e Telégrafos nasceu para suceder e modernizar o já precário Departamento de Correios e Telégrafos, criado em 1931, pelo governo Getúlio Vargas. Em alguns anos, a nova estatal, ligada ao Ministério das Comunicações, conseguiu forjar uma imagem de eficiência, passou a gozar de ampla credibilidade e conquistou a simpatia dos brasileiros.



Não tardou, entretanto, para que os Correios passassem a padecer dos conhecidos males que acometem algumas entidades estatais. Transformada em moeda para barganhas políticas, a empresa entrou em decadência e terminou por se transformar num dos focos do escândalo do mensalão.



Mais uma vez os Correios ganham destaque no noticiário em razão de suas ineficiências e movimentações políticas. Entregue ao PMDB no loteamento coordenado pelo governo Lula, a empresa piorou o serviço de entrega de correspondências, experimentou problemas econômicos e revelou-se incapaz de organizar tarefas básicas, como um concurso público e uma licitação para a distribuição de agências franqueadas.



No ano passado, o Supremo Tribunal Federal permitiu que empresas privadas assumissem alguns serviços da alçada dos Correios, como entregas rápidas. Mas reafirmou o monopólio da empresa para a emissão de selos e serviços postais de cartas pessoais e comerciais, além de faturas, talões de cheques e cobrança de tributos.



O pronunciamento do Supremo decorreu de ação proposta em 2003 pela Associação Brasileira das Empresas de Distribuição (Abraed), que pretendia estender a transportadoras privadas alguns desses serviços.



A decisão fez com que a privatização do setor passasse a depender de mudanças na legislação. É difícil no entanto imaginar que alguma iniciativa nesse sentido parta do governo ou do Congresso.



É conhecido o desprezo dos políticos pelos interesses da população quando se trata de manter seus privilégios.



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