CANDIDATO DE URIBE CONTRARIA AS PESQUISAS, MAS NÃO OS ESPECIALISTAS!
1. Primeiro turno da eleição presidencial na Colômbia: Santos (candidato de Uribe), 46,6% Mockus (Verde), 21,5% Vargas, 10,5% Petro, 9,2% Noemi, 6,1% Etc. As últimas pesquisas indicavam Santos com 38% e Mockus com 34%. Qual a razão da diferença no voto?
2. Este Ex-Blog, analisando a eleição presidencial colombiana uns 10 dias atrás, em cima de uma ampla pesquisa sobre razão de voto, mostrava que a única alternativa possível a Uribe estava na avaliação negativa da economia e do desemprego. Mockus insistia na mudança de estilo e de tema, apostando em seu carisma e na pós-modernidade que incorporava. Os analistas acreditaram na linha de raciocínio de Mockus e na simbologia que traduzia. Erraram. Os especialistas não.
3. As razões para que a diferença abrisse próximo a eleição são conhecidas. Numa situação de estabilidade, com aprovação do combate de Uribe à narcoguerrilha, o binômio mudança/esperança seria perdedor. Com a proximidade da eleição, prevaleceria o voto conservador.
4. Além disso, na Colômbia, o voto NÃO é obrigatório. Votar em Santos/Uribe mobilizava. Votar no Verde-Esperança era festa. No final, votaram 50% dos eleitores, um pouco mais que na eleição anterior. As pesquisas se referem a todo o eleitorado. No último debate, dois dias antes da eleição, o ponto voltou a ser a insegurança em relação a mudar a política de defesa e de segurança de Uribe.
SENADORA COLOMBIANA PIEDAD CÓRDOBA ASEGURÓ QUE VOTOS DE MOCKUS FUERON FICTICIOS
TeleSUR
La senadora colombiana opositora, Piedad Córdoba, tras conocerse el primer resultado irreversible de las elecciones presidenciales celebradas este domingo en su país en primera vuelta, aseguró que los votos logrados por el candidato del Partido Verde, Antanas Mockus, quien irá a segunda ronda con el aspirante de Gobierno, Juan Manuel Santos, fueron ficticios y mediáticos.
"El establecimiento creó un candidato como Mockus para legitimar elecciones. Much@s sabemos que fue ficticio y mediático su crecimiento", dijo Córdoba a través de su cuenta en Twitter.
La senadora remarca que fue "ficticio y mediático" su crecimiento, pues antes de la jornada electoral, las encuestas revelaban un empate técnico entre el candidato Santos y su rival Mockus, sin embargo, la cita electoral de este domingo, dio una diferencia abismal entre ambos aspirantes.
La encuestadora privada, Ipsos Napoleón Franco señaló que el ex ministro de Defensa colombiano, Juan Manuel Santos, iba a obtener un 34 por ciento, mientras que Mockus, un 32.
No obstante, en la primera vuelta celebrada este domingo, Santos alcanzó 46,56 por ciento y el Antanas Mockus 21,5 por ciento, según los datos oficiales ofrecidos por la Registraduría Nacional del Estado Civil, tras escrutar el 99,71 por ciento de los votos.
Al respecto, el ex embajador de Venezuela en Colombia, Pavel Rondón, indicó en entrevista exclusiva a teleSUR que "llama la atención que de una diferencia de dos puntos se pase a una diferencia incluso mayor a 20 puntos".
Recordó que todavía, después de más de dos meses de las elecciones parlamentarias efectuadas el 14 de marzo no se conocen de forma total los resultados de esos comicios, sin embargo los de este domingo, se divulgaron de manera casi simultánea, hecho que para el diplomático es "es inexplicable. ¿Cómo se puede manualmente determinar una votación de esta magnitud en tan pocos minutos?", dijo.
Rondón, aseguró que los resultados de la primera vuelta respecto a las encuestas, "no tienen explicación política, la puede tener numérica".
Por otra parte, Piedad Córdoba escribió también que la Misión de Observación Electoral (MOE) "reporta cientos de casos de fraude electoral. Maquinaria uribista aceitadita".
Un total de 29,9 millones de colombianos estaban convocados a las urnas para elegir, en primera vuelta, al sucesor del presidente, Álvaro Uribe. Sin embargo, la jornada registró una abstención superior al 50,08 por ciento.
Como ninguno de los dos candidatos principales lograron el 50 por ciento más uno de los votos, se hará un balotaje el próximo 20 de junio, cuando los ciudadanos volverán a las mesas para elegir al nuevo dignatario que guiará el destino del país suramericano en los próximos cuatro años.
***
Informativo Notalatina - Eleições na Colômbia - 30.05.10& 8207;
Olá, amigos,
O Notalatina apresenta a primeira parcial das eleições na Colômbia e vai ficar em estado de alerta até o final das apurações.
Se gostarem divulguem, mas não esqueçam de dar os créditos ao Notalatina.
Fiquem com Deus e até a próxima!
G. Salgueiro
http://notalatina.blogspot.com
*
Informativo Notalatina - 2º Boletim das eleições colombianas - 30.05.10
Olá, amigos,
Com 98,88% das urnas apuradas, Juan Manuel Santos dá uma surra monumental no demente Antanas Mockus mas não deixem de acessar o Notalatina porque há outras informações interessantes que, certamente, vocês não vão ler em nenhum informativo brasileiro!
Se gostarem divulguem, mas não esqueçam de dar os créditos ao Notalatina.
Fiquem com Deus e até a próxima!
G. Salgueiro
http://notalatina.blogspot.com
***
O Globo - 31/5/2010
Surpresa nas urnas na Colômbia
Santos contraria pesquisas e leva o dobro de votos de Mockus, mas não escapa do 2º turno
Mariana Timóteo da Costa
Contrariando todas as pesquisas de opinião anteriores ao pleito, o candidato governista Juan Manuel Santos venceu com ampla margem de diferença o primeiro turno das eleições presidenciais, realizadas ontem na Colômbia. Santos, que aparecia em todas as consultas empatado tecnicamente com o candidato do Partido Verde, Antanas Mockus, obteve 46,6% dos votos, contra 21,5% de Mockus. Por pouco a votação não leva o candidato do Partido da U ao que, na manhã de domingo, ao votar, ele dizia acreditar: que venceria o pleito ainda no primeiro turno. Como não obteve votação superior aos 50% de votos, necessária para se eleger presidente ontem mesmo, Santos enfrentará Mockus no segundo turno em 20 de junho.
Votos do 3º colocado iriam para Santos
Mas com uma série de vantagens: além dos quase sete milhões de votos que recebeu no primeiro turno - mais do que o dobro de Mockus - Santos deve, de acordo com analistas, herdar quase todos os eleitores do terceiro colocado na disputa, o direitista Germán Vargas Lleras, do Cambio Radical.
Lleras foi outra surpresa desta eleição: obteve mais de 10% dos votos, com propostas de campanha muito semelhantes às de Santos. A noite na sede do Partido da U foi de festa.
Cerca de 500 partidários de Mockus também se reuniram na sede do Partido Verde. Apesar de decepcionados, comemoram a possibilidade de seu candidato fazer mais três semanas de campanha.
- Foi a eleição mais pacífica dos últimos 30 anos na Colômbia - elogiou Adelina Cobo, presidente do Conselho Nacional Eleitoral, em referência à ausência de denúncias expressivas de fraude, bem como maiores episódios de violência.
Oitenta e cinco observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) também fiscalizaram as eleições, além de centenas de outros enviados por outros países, a maioria da União Europeia (UE). Mais uma surpresa: o comparecimento dos colombianos às urnas. Se antes o prognóstico era que até 65% dos 30 milhões de eleitores votariam devido à forte mobilização que as campanhas obtiveram nas ruas, apenas a metade votou. O voto na Colômbia é facultativo, e a abstenção em eleições costuma ser alta, o que continuou.
Ao votar por volta das 10h (meio-dia em Brasília) numa escola de um bairro nobre de Bogotá, Santos se disse confiante de que ganharia a eleição e, "espero que no primeiro turno". Rodeado por partidários, o candidato pediu que as pessoas votassem "contra o terrorismo, o pessimismo e a insegurança". Ainda prometeu dar continuidade às políticas contra a violência do presidente Álvaro Uribe, melhorar a economia e recuperar a "boa relação" com os vizinhos Venezuela e Equador.
- Ele é muito bem preparado e o único que tem conhecimento para liderar a Colômbia. Além disso, promete fazer um governo de conciliação e sem corrupção - elogiou Elvira de Schrader, de 64 anos, que foi ver de perto Santos votar.
Antanas Mockus votou pouco depois das 8h no horário local, na Cidade Universitária de Bogotá. Ele se disse confiante, e elogiou a democracia colombiana, que estava "pela primeira vez não votando contra, e sim a favor". Diversos analistas culparam a votação menos expressiva de Mockus ao fato de seu desempenho ter sido fraco nos debates realizados nas TVs na semana que antecedeu à eleição.
- Santos ganhou de Mockus em todos os últimos debates - lembrou a cientista política Laura Gil.
Pesquisas não refletiram debates
Pela lei eleitoral colombiana, a divulgação das pesquisas de opinião estava proibida desde o domingo anterior; então, as pesquisas não refletiram o desempenho dos debates. Mockus foi criticado ao longo da semana por não ter explicitado devidamente suas propostas de governo, e ainda por propor medidas impopulares para estimular a economia, como aumentar os impostos.
O esquerdista Gustavo Petro, do Polo Democrático Alternativo, superou a conservadora Noemí Sanín, e ficou com o quatro lugar. Sanín aparecia como a terceira colocada nas pesquisas, à frente de Pardo e Vargas Lleras. Sua campanha e a de Rafael Pardo, do Partido Liberal, o sexto colocado, foram consideradas os maiores fracassos desta eleição, já que seus dois partidos formam, respectivamente, a segunda e a terceira maior bancada do Congresso.