Documento da Receita Federal comprova a investigação contra seis oficiais do Exército – três generais da ativa e até o ex-comandante do Exército general Francisco Albuquerque – como esta coluna revelou. No comprovante da Coordenação-Geral de Pesquisa e Investigação da Receita, são citados os alvos e o solicitante: “Alfa 1 Presidência da República/GSI”. GSI é Gabinete de Segurança Institucional, cujo chefe, general Jorge Félix, negou tudo em ofício ao Comandante do Exército.
12/05/2010 00:00
É rotineiro
“Alfa 1” é o grupo de auditores da Coordenação-Geral de Pesquisa e Investigação da Receita a serviço da Presidência da República.
12/05/2010 00:00
Quatro anos
O documento da Receita informa o período fiscal investigado, tendo como alvos oficiais do Exército: janeiro de 2006 a dezembro de 2009.
12/05/2010 00:00
Busca inútil
Ao lado dos nomes dos militares investigados pela Receita por ordem da Presidência da República, estão as letras “N/C”, de “Nada Consta”.
12/05/2010 00:00
Despiste
Os alvos eram os outros, por isso a quebra do sigilo do coronel Cid Canuzzo Ferreira, falecido semanas antes, teria sido só para despistar.
12/05/2010 00:00
Oposição reage:
quer explicações
e apuração
A oposição reagiu fortemente, ontem, à violação do sigilo fiscal de oficiais do Exército que têm posição critica em relação ao governo Lula. O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) exigiu explicações do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e, como o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), quer convocar os envolvidos para depor na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara.
12/05/2010 00:00
Silêncio
Os militares que tiveram a vida fiscal investigada pelo governo Lula, sem ordem judicial, optaram pelo silêncio.
12/05/2010 00:00
Boca torta
A quebra de sigilo fiscal dos generais do Exército tem sido comparada, no Congresso, à violência cometida contra o caseiro Francenildo.
11/05/2010 17:41
Deputado pede investigação sobre quebra do sigilo fiscal de generais
Agência Brasil
O DEPUTADO TUCANO QUER QUE O GOVERNO SE EXPLIQUE O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) subiu há pouco à tribuna da Câmara dos Deputados para avisar que vai fazer dois requerimentos de informações para que o governo Lula explique a denúncia, publicada com exclusividade na Coluna Cláudio Humberto, de que o governo quebrou o sigilo fiscal de seis oficiais do Exército. Um pedido será voltado ao Gabinete de Segurança Institucional e o outro para o Ministério da Fazenda, pedindo explicações da Receita Federal. Fruet quer saber qual era o objetivo de quebrar o sigilo fiscal de quatro generais e dois coronéis.
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http://www.alertatotal.net/
Batom na farda
O jornalista Cláudio Humberto apresentou hoje, em seu site, o documento que comprova a ilegal investigação sobre a vida fiscal de seis oficiais do Exército, três deles generais da ativa – apesar da negativa oficial do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e do Comando do Exército.
No comprovante da Coordenação-Geral de Pesquisa e Investigação da Receita, são citados os alvos e o solicitante: “Alfa 1 Presidência da República/GSI”.
Humberto explica que Alfa 1” é o grupo de auditores da Coordenação-Geral de Pesquisa e Investigação da Receita a serviço da Presidência da República.
Negar como?
O documento da Receita informa o período fiscal investigado, tendo como alvos oficiais do Exército: janeiro de 2006 a dezembro de 2009.
Ao lado dos nomes dos militares investigados pela Receita por ordem da Presidência da República, estão as letras “N/C”, de “Nada Consta”.
Com o documento exposto, como o GSI e o EB poderão negar as denúncias?
Piada
Ontem, no Senado, a quebra de sigilo fiscal dos generais do Exército virou piada.
Ao lembrar de crime idêntico, que ficou impune, contra o caseiro Francenildo dos Santos Costa, que teve sua conta na Caixa devassada, um senador soltou a gracinha:
“O Francenildo devia entrar com requerimento na Comissão de Anistia pedindo isonomia: a promoção a General de Exército, como compensação pelo que sofreu”.
Balançando
Diante da grave notícia de quebra de sigilo fiscal dos oficiais – para qual a mídia amestrada ao Palhaço do Planalto obrou e andou -, $talinácio quis pedir a cabeça do General Jorge Armando Félix.
Mas um assessor direto de Lula teria intervindo:
“Deixa o velhinho lá. Não mexe com ele, que não atrapalha ninguém...”
Quase cassado pela Redentora
Um dos oficiais que teve o sigilo violado, para o qual o General Félix telefonou jurando que o GSI não era responsável por tal ato, ficou muito magoado.
O militar chegou a lembrar que, em 1964, Félix quase foi cassado pela “Revolução”, quando era apenas um novato no EB e se mostrava simpatizante ao governo João Goulart.
Félix foi salvo da degola pelo personagem que agora acabou vítima da arapongagem fiscal da Presidência da República – que trata seus opositores com o mesmo carinho que o camarada Josef Stalin tratava os dele, na extinta União Soviética.