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Artigos-->Eterna ausência -- 07/05/2010 - 09:44 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Eterna ausência

maria da graça almeida



A morte cala a vida,

cerra a fala,

leva à vala.

É a entrada

sem saída.



A vida louva a lida,

leva sovas,

cava a cova.

É o começo

da partida.



A morte embala

a ausência

trava-língua

sem berço,

sem braço,

sem tato,

halitose

que, nas narinas

entranhada,

embaça a visão,

lanha o olfato.



A linguagem da morte

é incompreensível

e para sempre

inconquistável,

intraduzível,

imaterial...

Ponto final!

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