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Artigos-->Memorial 1964: Depoimentos sobre 31 de março de 1964 -- 16/03/2010 - 12:31 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
46º ANIVERSÁRIO DO MOVIMENTO CÍVICO-MILITAR DE 31 DE MARÇO DE 1964



DEPOIMENTOS SOBRE 31 DE MARÇO DE 1964



Minas Gerais, como sempre ao longo de sua história, fez-se presente ao Movimento

Cívico-Militar, pelo seu povo e pelas suas autoridades, à frente o Governador

Magalhães Pinto, com a decisiva lealdade de nossa brava e disciplinada Polícia

Militar, sob o comando do Cel José Geraldo e com a fundamental participação do Exército

Brasileiro, nas pessoas dos Generais Olympio Mourão Filho e Carlos Luis Guedes,

Comandantes da 4ª Região Militar, sediada em Juiz de Fora e ID/4-Infantaria Divisionária,

em Belo Horizonte, tendo ao lado o destacamento local da Força Aérea Brasileira. Para

relembrar e cultuar a data histórica, colhemos depoimentos daqueles que participaram do

Movimento, sendo que alguns foram prestados há bastante tempo.



À frente do meu 10º BI, sediado em Montes Claros, integrei, como vanguarda, a primeira força

revolucionária a pisar o solo de Brasília, vibrante de fé patriótica.



Se o preço então a pagar para varrer de minha Pátria o comunismo que tentara tomar o poder fosse

minha pobre vida, de muito bom grado te-lo-ia pago.



A Contra-Revolução de 31 de março foi um ato da Pátria, pela Pátria e para a Pátria.

Quando ela ressurgir nesses moldes, novamente marcharei. Minhas botas continuam engraxadas.

(Depoimento prestado em 20/03/2002)



GEN ANTÔNIO CARLOS DA SILVA MURICY



Chegando ao Rio, as tropas mineiras alojaram-se no Maracanã, onde Mourão recebeu a visita de Magalhães

Pinto, de Alkmim, Pierucetti e do General Muricy Cel PM GEORGINO JORGE DE SOUZA

MAJ PM MÁRIO ESTEVAM MARQUES MURTA

Cel José Geraldo, Generais Guedes e

Mourão e Cel Georgino - Abril/64

Servindo no 10º RI em Juiz de Fora,

integrei a vanguarda do Destacamento Tiradentes

em sua marcha vitoriosa para o Rio de Janeiro.

Naquela ocasião, conseguimos, respaldados

pelo povo, afastar mais uma vez, o perigo

comunista de nosso país.

Por que o brasileiro é averso ao comunismo?

Porque é livre por natureza e temente a

Deus, e contrário ao regime que a URSS, a China

e alguns países impuseram a seus povos, através

de um Partido que usufrui das vantagens do

poder, esmagando-os e escravizando-os em nome

de uma ideologia perversa.

Valeu 31 de março? Sim, com certeza. O

Brasil desenvolveu-se como nunca nos governos

revolucionários, projetando-se no cenário mundial.

Queiram ou não, é um fato!

Neste momento difícil em que vivemos,

sob nova ameaça marxista que busca aceleradamente

a tomada do poder, que o espírito que nos

norteou em 1964 inspire o povo e suas Forças

Armadas a novos “31 de março”, para os quais

estarei pronto a participar.

CEL REYNALDO DE BIASI SILVA ROCHA

A reação à comunização

do país veio do povo. A mulher

brasileira agiu com energia

e coragem. Em Pernambuco, a

Cruzada Democrática Feminina

enfrentou a polícia de

Arraes e fez um congresso num

estádio à luz de velas. Em Belo

Horizonte, as mineiras fizeram

correr e embarcar, precipitadamente,

o agitador

Brizola.

Em São Paulo, as mulheres

foram às ruas em imensa passeata de

milhares de pessoas, na célebre “Marcha da

Família com Deus pela Liberdade”.

Em 31 de março de 1964, o Povo Brasileiro,

dando vazão aos seus sentimentos

profundamente democráticos, com sua alma

densamente cristã e com o patriotismo que

sempre o caracterizou, convocou suas Forças

Armadas para ajudá-lo a reconduzir a Nação à

estrada democrática de que a tinham desviado.

“ A Marinha do Brasil, dentro da miss

ão que lhe é atribuída pela Carta Magna, tem

por dever zelar pela lei, pela ordem e pela

defesa das instituições.

Vinha o Clube Naval mantendo silêncio

na intenção de não agravar mais ainda o

conturbado panorama político-social do País.

Os últimos acontecimentos, porém

mostraram que a Marinha, como instituição

militar, foi inteiramente abalada em seus

próprios fundamentos.

Um ato de indisciplina, praticado

por um grupo de militares, foi

acobertado pela autoridade constitu

ída, destruindo o princípio da hierarquia,

fundamental em qualquer

Organização, principalmente as militares.

Êsses lamentáveis acontecimentos foram

o resultado de um plano executado com

perfeição e dirigido por um grupo já identificado

pela Nação brasileira como interessado

na subversão geral do País, com características

nitidamente comunistas.

O fato de a Associação de Suboficiais

e Sargentos da Marinha e do Clube Humaitá

terem-se manifestado contrariamente a êsses

episódios demonstra quem a Marinha, em sua

expressiva maioria com seu pessoal subalterno,

continua trilhando as tradições de bem

servir à Pátria. Demonstra também que, contrariamente

ao que querem fazer crer os agentes

desagregadores, a Marinha não possui

classes ou castas. Trabalha para cumprir sua

missão como um todo, com seu pessoal distribu

ído por postos e graduações, que vão de

grumete a almirante, com fundamento na hierarquia,

base da organização militar.

Os elementos que se indisciplinaram,

dentro de tática facilmente reconhecível, apresentaram

reivindicações, algumas justas e

outras absurdas, como se êsses problemas

pudessem ser resolvidos, numa corporação

militar, desta maneira. É de se notar que

muitas das reclamações expostas têm sido há

OS MANIFESTOS DA CRISE

MANIFESTO DO CLUBE MILITAR

“O Clube Militar, diante dos acontecimentos

lamentáveis registrados anteontem

no Sindicato dos Metalúrgicos, onde

marinheiros e fuzileiros, insidiosamente

doutrinados pelos chefes

sindicalistas a serviço de Moscou,

se homiziaram e deram mostras

de indisciplina e revolta, declara-

se solidário com a Marinha

de Guerra de Tamandaré, Barroso,

Batista das Neves, Greenhalgh

e Marcílio Dias, na sua justa e intré-

pida reação e repressão aos amotinados.

É preciso que a Nação brasileira se

recorde dos feitos heróicos da nossa Marinha

e do que ela é capaz de praticar em prol da

Pátria, para ter confiança e tranqüilidade,

certa de que os homens de valor dessa

nobre Fôrça Armada saberão

reconduzi-la ao rumo da retidão e

de glórias, tão bem registrado em

nossa História.

Formando ao lado e

unido ao Clube Naval, no pensamento

de ordem e respeito ao regime

e à Constituição, o Clube Militar

não medirá sacrifícios no sentido de

concorrer para o restabelecimento da disciplina

e do acatamento às autoridades e às

instituições”.

MANIFESTO DO CLUBE NAVAL

anos consideradas, sendo a Marinha a pioneira

da Assistência Social nas Fôrças Armadas.

Deve ser esclarecido, outrossim, que

na Marinha do Brasil, seus subalternos têm

tratamento igual ou superior ao de qualquer

outra Marinha.

Seus homens são recrutados, em geral,

nas zonas subdesenvolvidas do País. A Marinha

os transforma em técnicos

especializados, úteis não só a ela como a

eles mesmos e ao País, proporcionando-

lhes inclusive a possibilidade de

alcançarem o oficialato e até mesmo o

Almirantado.

Vem assim o Clube Naval, interpretando

o sentimento unânime dos

seus associados, comunicar à Nação

que:

a) A indisciplina foi coordenada e

dirigida por elementos totalmente estranhos

à Marinha.

b) O acobertamento dessa indisciplina,

violentando o princípio da autoridade, dificultou

e, possivelmente, impedirá o seu exerc

ício através de tôda a cadeia hierárquica a

bordo dos navios, nos quartéis e estabelecimentos

navais.

E o mais lamentável é que a palavra do

Govêrno empenhada ao Ministro da Marinha,

no sentido de punir a insubordinação,

não foi cumprida.

Pouco depois, a punição de todos os

sublevados foi relevada e o princípio da autoridade

mutilado.

O grave acontecimento que ora envolve

a Marinha de Guerra, ferindo-a na sua

estrutura, abalando a disciplina, não pode ser

situado apenas no setor naval. É um acontecimento

de repercussão nas Fôrças Armadas

e a êle o Exército e a Aeronáutica não podem

ficar indiferentes. Caracteriza-se, claramente,

a infiltração de agentes da subversão na

estrutura das Fôrças Armadas. O perigo que

isto representa para as instituições e para o

Brasil não pode ser subestimado”.

De 1967 a 1970, como sargento da PMMG, no comando de uma patrulha volante

constantemente envolvia-me em combate direto armado com militantes de esquerda, treinados em

guerrilha urbana, que praticavam assaltos a agências bancárias, seqüestros de autoridades e atos de

terrorismo. Para que os mais jovens possam conhecer a história do Movimento de 1964 e a

participação das Forças Armadas Brasileiras no evento revolucionário, concito os políticos que se

beneficiaram diretamente da Revolução a sair em defesa delas, dizendo que estavam certas ao não

permitir que o comunismo se instalasse em nosso país. Digam que o muro de Berlim já foi implodido

e que o comunismo de tão pobre e utópico foi varrido do Leste Europeu e extinto na própria Rússia,

o seu berço natal.

O Marechal Augusto Magessi, Presidente do Clube Militar,

lançou ao País o seguinte Manifesto:



DEPOIMENTO DO LULA



"Naquela época, se houvesse eleições o Médici ganhava. E foi no auge da

repressão política mesmo, o que a gente chama do período mais duro do

regime militar. A popularidade do Médici no meio da classe trabalhadora era

muito grande. Ora por quê? Porque era uma época de pleno emprego".

Luiz Inácio Lula da Silva

(Depoimento a Ronaldo Costa Couto, in Memória viva do regime militar)

O CRUZEIRO, 18 DE ABRIL DE 1964





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