Intróito: Como não poderia deixar de ser, em um texto desses, tinha que haver uma introdução.
Já percebi. Ainda não entenderam, mas perceberão até o seu final.
Eram 13 as embarcações, que partiram de Lisboa, às margens do Tejo, naquele dia 9 de março de 1500, com destino às Índias.
Aproximadamente 1500 homens compunham a tripulação e uma única mulher, aos serviços do comandante da esquadra, a Candinha. O serviço dos demais tripulantes, até oficiais e comandantes das naus, era todo feito manualmente, durante os 44 dias de viagem.
Exceto a Candinha, todos a bordo eram homens, da tripulação, alguns religiosos e muitos artesãos.
Em conseqüência havia no ar, tesão!
Ao tempo findo, aportaram em belas terras. E ainda mais belas, eram as criaturas que por lá habitavam.
Cabral, que não era bobo nem um pouco, associou& 64979;se a Candinha, por debaixo dos panos e por trás das cortinas... É claro!
Proibiu e prometeu severas penas a quem usasse das mulheres nativas sem os laços do matrimônio. Quem as quisesse, em condições diversas, somente em casa da Candinha (O primeiro comércio e o mais próspero, na nova terra, até os dias atuais).
E por falar no puteiro da Candinha, já estava na hora de surgir alguém sem vínculos & 64979; não confundir com vincos & 64979; e fazer alguma coisa em relação à libertinagem que promove a espanhola em terras, antes lusas. Faz o que faz e sem censura. Tomou assento e faz arder o nosso, esta maldita Telefonica.
Afinal isso é muito natural - um bando de cordeiros cujos representantes oficiais, em sua maioria, são ratos... – nem se poderia esperar que fosse de outra forma.
Este texto tem algum tempo mas, volta em meia, surgem novos motivos para que o desengavete.
A razão de hoje é a seguinte:
Tarifas de auxílio à lista.
Andou circulando pela Internet, a mim enviado pela amiga Regina, um texto que falava das diferentes tarifas cobradas por cada operadora de serviços de telefonia.
Como não me agrada sair “dando porrada” sem que o outro lado o mereça, fui procurar constatar e fiz um questionamento a ANATEL.
Anatel, para quem não sabe, é uma das muitas agências criadas – os incompetentes de plantão, juram de pés juntos que não foi com o intuito de ser mais um “cabide de empregos” e creiam os tolos, se quiserem – com a finalidade de regular e fiscalizar atividades privatizadas de prestação de serviços públicos.
A resposta muito gentil, por sinal, foi longa e eu vou inserir, apenas, o trecho que nos interessa no momento:
40.1 Serão todavia gratuitas e obrigatórias as consultas oriundas de outras
localidades ou de instalações de uso público.
Agora vem a história de hoje, para quem tiver interesse e paciência, naturalmente!
Querendo presentear uma amiga, que mora em Santa Catarina, com um livro cuja edição está esgotada resolvi telefonar a um “sebo” da cidade de São Paulo, já que os daqui de Santos não têm o dito livro.
Disquei para o número que consta do cartão da empresa e através do qual tenho feito outros contatos. Fui recepcionado por uma gravação que dizia: “O número que você discou foi mudado; por favor, desligue e disque para o serviço de informações da Telefonica”.
Foi aí, que resolvi reler o e-mail da Anatel, antes de discar para o serviço de informações da Telefônica.
Tendo lido o item 40.1 da regulamentação, fiz a ligação.
Anotei o nome da jovem que me atendeu e solicitei a informação.
-Esse número de telefone não existe – diz ela.
-Eu sei, foi mudado segundo informações da própria Telefônica.
-É...Para mim não consta. Qual o endereço?
-Rua T.... nº ... – digo eu.
-Senhor...Por esta informação será cobrado o valor de R$ 0,96 na próxima conta telefônica.
-Como assim? Eu tenho aqui em minha frente uma mensagem recebida da Anatel e que diz serem gratuitas as informações solicitadas de outra localidade.
-É verdade! Mas como o senhor não sabe o número do telefone, a consulta foi feita pelo endereço e esta é cobrada.
-De maneira nenhuma! Nem me passe a informação que eu não vou pagar por ela. Afinal, eu venho falando com a empresa através deste número que lhe forneci.
-Algo mais, senhor?
-Não, obrigado! Eu vou reclamar com a Anatel.
Só depois de haver dito isto, foi que me lembrei que tudo não passa de perda de tempo, enquanto todos nós usuários não botarmos a boca no trombone, juntos. Ou, então, quem sabe um dia, fogo na lona do circo.