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Artigos-->Economia brasileira: mais do que simples marolinha... -- 31/12/2009 - 10:33 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ex-Blog do Cesar Maia



31 de dezembro de 2009



2009: A ECONOMIA BRASILEIRA!



1. O fato da crise econômica, no Brasil e em tantos países mais, não ter tido a profundidade projetada no final de 2008, e Lula ter usado como pôde a propaganda para criar uma sensação ainda melhor, não tira dela as consequências delicadas para o Brasil. A crise na indústria brasileira pode ser medida pela radical inversão de sua balança comercial, que aponta em 2010 para um déficit superior aos 10 bilhões de dólares. As exportações brasileiras mergulharam e as induútriais caíram 20%.



2. O Brasil inverteu a tendência de tantos anos, de se tornar um país exportador de produtos industriais manufaturados. A balança comercial com a China é exemplo disso, onde das exportações do Brasil, 80% são de produtos primários. O PIB brasileiro em 2009 terá uma queda de quase 1%, o que tem importante impacto social pela queda do PIB per capita de cerca de 3%.



3. A recuperação do emprego no Brasil se deu nos setores tradicionais e informais, apontando para uma perda de competitividade internacional pós-crise. O agro-negócio sentiu um forte golpe e o exemplo maior é o do setor de carnes/frigoríficos.



4. Finalmente, as Contas Públicas, usadas como elemento contra-cíclico, desmontaram. O Brasil é o único país do mundo em que ainda se usa, depois da hiperinflação, o déficit primário como medida fiscal. Em todos os outros o déficit público é o nominal, incluindo os juros. O déficit nominal brasileiro se tornou uma preocupação geral. Saindo de 1,5% do PIB antes da crise, termina 2009 com 4,5% do PIB. O anúncio de alguma melhora em novembro, mas não muda nada em relação ao acumulado.



5. Além da propaganda governamental e da natural torcida de todos, a começar pela imprensa cujas empresas sofreram muito também, o Brasil pós-crise é um país que entra num quadro internacional muito mais competitivo, com sua competitividade abalada. Os ministros chutam números aos ares para 2010. Afinal, só serão ou não comprovados após as eleições, e são essas que interessam ao governo.





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