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Artigos-->Aos militares das três armas -- 30/12/2009 - 15:42 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AOS MILITARES DAS TRÊS ARMAS



Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira



O autocrata é, antes de tudo, um fraco. Ao parodiar Euclides da Cunha, desejo destacar a pobre personalidade do Comandante-em-Chefe, não só das Forças Armadas, mas também da Nação, e os seus parcos conhecimentos, aprendidos e apreendidos nas espertezas da vida, na Cidade das Sete Colinas. Compreendo, perfeitamente, como se sentem os Militares, estudiosos dos problemas nacionais, conhecedores das urgências do País, que assumiram o compromisso cívico e a responsabilidade profissional de defendê-lo, quando se veem à frente de um indivíduo incapacitado, sequer, de dirigir um automóvel, pelo excesso de combustível em si próprio, e que, contrariando qualquer lógica, ostenta o título que a Constituição, por ele continuamente desrespeitada, lhe outorgou. Que condições intelectuais tem tal indivíduo, para administrar uma Nação do porte do Brasil?



Mal comparando, é o que ocorre em determinados concursos, quando na prova prática de aula, um professor doutor, candidato à vaga, tem que se submeter a uma banca formada por mestres, o que deveria jamais ocorrer. O conhecimento do primeiro, naturalmente, sobressai-se ao dos segundos, o que vai levar os componentes da banca a ter dificuldades em aceitar pontos de vista atualizados por leituras que eles ainda não adquiriram. A isso se chama ‘inversão de valores’. A inversão de valores, na política, tendo em vista o endeusamento dos maus, dos criminosos, em detrimento dos bons, dos isentos de crime, tornou-se nesta República de opereta, o conceito magno da nova ética petista.



Assim, caros Militares das Três Armas, cabe-lhes imunizarem-se do pérfido ranço revanchista, porque aí tem o dedo, sujo, acusatório, covarde, do senhor ministro da justiça. As iniciais minúsculas estão de acordo com a estatura moral deste indivíduo. Cabe-lhes, também, levarem em conta que o autocratismo do Supremo Comandante, e as maiúsculas, aqui, são uma ironia, é resultante não da ausência de cultura acadêmica, mas de educação comportamental, que se adquire no mesmo grupo consaguíneo, chamado família, independente da pobreza ou da riqueza.



Este autocratismo é uma camuflagem para encobrir uma força e uma segurança de que não é possuidor; é um disfarce para encobrir a sua conhecida inaptidão para o trabalho, o seu horror à disciplina, a náusea que sente da hierarquia. Este autocratismo o faz deleitar-se no emprego da linguagem chula, o faz ter o insuperável prazer da provocação constante aos Militares, culminando esta arrogância, no desrespeito aos Comandantes das três Forças ao chamá-los de “cumpaêro”, numa tentativa de nivelá-los aos seus acólitos vermelhos. Este autocratismo do joão-ninguém deixa clara a sua fraca, frágil, debilitada, precária, pobre, medíocre personalidade. O autocratismo faz crer ao indivíduo, falto de todas as qualidades morais, que ele é um Homem, sendo ele, ao contrário, unicamente, um reles representante da espécie, numa fase primária de compreensão do que sejam deveres, respeito, obediência às leis, numa demonstração cabal de permanecer, ainda, no início do processo de civilização.



Por esta razão, peço aos Militares das três Armas que olhem com desprezo aquele que despreza o seu próprio País; aquele que despreza as Forças que são a garantia da soberania da Nação que, engloba, infelizmente, a preservação de sua função de arrogante ‘Chefe de Estado’. Olhem com desprezo o autocrata que cede os direitos da Nação Brasileira a outras nações espertas; que usa a diplomacia para ofender os brios do nosso Itamaraty, historicamente reconhecido como o centro de estadistas; desprezem-no, porém, atentos às suas artimanhas, às suas articulações dissimuladas e insidiosas, cujo objetivo é único e doentiamente perseguido: o de substituir as cores nacionais pelo vermelho do ódio.



Este autocrata, caros Militares, é presunçoso, prepotente e petulante, porque um povo irresponsável, que não merece ser chamado de ‘povo’, por não ter vínculos emocional e afetivo com o País, sem discernimento, fez alçar, infelizmente, por vias constitucionais, um pusilânime indivíduo ao cargo máximo da Nação. Sei, perfeitamente, caros amigos Militares, que, no final, sempre recaem sobre os seus ombros as responsabilidades da paz social, pela ausência de consciência de unidade nacional, pela ausência de consciência cívica dos chamados ‘cidadãos’ brasileiros.



É lastimável que povo e Comandante-em-Chefe sejam imagens espelhadas, porque só assim torna-se compreensível a fantástica simbiose que intervém na vontade de reação de um, mas que estimula a ousadia e a insolência do outro.





***



http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/12/30/jobim-chefes-militares-pedem-demissao-lula-recusa-253590.asp



Jobim e chefes militares pedem demissão. Lula recusa



De Evandro Éboli, de O Globo:



O decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada criando Programa Nacional de Direitos Humanos provocou uma crise no governo e levou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os três comandantes militares a entregar uma carta de demissão ao presidente.



Os militares ficaram irritados com o trecho do programa que prevê a investigação dos atos cometidos por agentes do Estado durante a ditadura e abre espaço para revisão da Lei de Anistia, que pode levar à condenação de oficiais daquela época.



Lula não aceitou o pedido de demissão, argumentou que não tinha conhecimento do completo teor do programa e prometeu rever a parte do decreto que gerou o descontentamento.



Lula ainda prometeu adiar o envio ao Congresso do projeto que cria a comissão encarregada de fazer as investigações sobre abusos durante a ditadura.



Leia mais em Decreto que cria Programa Nacional de Direitos Humanos abre crise entre ministros



De O Estado de S. Paulo: Em alguns setores do governo federal já é dada como mais que provável a saída de Nelson Jobim (PMDB) do cargo de titular do Ministério da Defesa. O motivo seria a forte amizade dele com o governador paulista e virtual candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra.



O que se comenta é que essa proximidade o deixaria pouco à vontade no governo quando a campanha eleitoral entrasse na esperada fase de fogo cerrado. Leia mais em Governo prevê a saída de ministro na campanha --



Quarta-Feira, 30 de Dezembro de 2009
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Governo prevê a saída de ministro na campanha









Em alguns setores do governo federal já é dada como mais que provável a saída de Nelson Jobim (PMDB) do cargo de titular do Ministério da Defesa. O motivo seria a forte amizade dele com o governador paulista e virtual candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra. O que se comenta é que essa proximidade o deixaria pouco à vontade no governo quando a campanha eleitoral entrasse na esperada fase de fogo cerrado.



Serra e Jobim são amigos desde a segunda metade da década de 80, quando foram eleitos para a Câmara e acabaram dividindo um apartamento funcional em Brasília. Até hoje, quando visitam São Paulo, o ministro da Defesa e sua mulher costumam reunir-se com o casal Serra.



Em 2007, quando deixou o Palácio do Planalto, logo após receber o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a pasta da Defesa, um dos primeiros telefonemas que Jobim disparou foi para o amigo Serra. Para contar que havia decidido aceitar o convite.



Jobim entrou para o ministério de Lula como parte da quota do PMDB. Substituiu Waldir Pires, que se desgastara e arrastara com ele o governo durante a crise aérea. Assumiu desde o início um tom de aproximação com os militares, procurando melhorar o diálogo com chefes das tropas. Isso provocou críticas em setores do governo, especialmente aqueles ligados à área de defesa dos Direitos Humanos - interessados em rever questões relacionadas ao período da ditadura, deflagrada com o golpe militar de 1964.



Mas sua atuação também sido elogiada. Comenta-se que, desde a criação do ministério, em 1999, nenhum outro titular da vaga teria atraído para a pasta o prestígio que Jobim conquistou. No governo Lula, ele foi antecedido no cargo por José Viegas Filho, diplomata de carreira, e pelo vice-presidente, José Alencar, além de Waldir Pires.



No governo de Fernando Henrique Cardoso, Jobim foi ministro da Justiça durante um período de dois anos. Deixou o cargo em 1997 para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).







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