E Lula vai tentar aprovar amanhã a adesão da Venezuela ao Mercosul
Aproveitando-se que a mídia está totalmente pautada pelo Planalto e que os holofotes estão sob o mensalão do Arruda, Lula vai colocar em votação, amanhã, a adesão da Venezuela no Mercosul, confiando que os maiores opositores, DEM e PSDB, no momento sob pressão, não dificultem o bote do governo.
Enquanto isto,100 brasileiros foram expulsos da Venezuela e estão em deslocamento forçado juntamente com outros 900 mineiros entre colombianos e equatorianos, passando por necessidades e sem rumo.
Mais uma vez os brasileiros são maltratados pelos vizinhos como aconteceu na Bolívia, no Paraguai e agora na Venezuela.
Como se vê, Lula se lixa para os brasileiros, enquanto lambe (...) Hugo Chávez. E ainda nos toca engolir a propaganda de exaltação do PT na TV, o "pacheco de terninho falando de conquistas. De fato nunca antes neste país os brasileiros foram tão maltratados pelos vizinhos e com a conivência de Lula. Nunca antes neste país, estivemos tão sozinhos. Por Arthur/Gabriela
EXPULSÃO DOS MINEIROS E O DESLOCAMENTO FORÇADO
A expulsão da Venezuela de cerca de 1.000 mineiros que trabalham ilegalmente, entre colombianos, brasileiros e equatorianos, é um deslocamento forçado, em violação do direito internacional humanitário, disse o ministro da Defesa colombiano Gabriel Silva.
“Vamos denunciar ante as autoridades internacionais de direitos humanos este tipo de deslocamento forçado, em violação do direito humanitário internacional", disse Silva, na cidade de Puerto Inirida (fronteira leste com a Venezuela), onde chegou a entregar ajuda humanitária para os mineiros.
Silva assegurou que “foi uma expulsão sem mediar processos, sem qualquer informação, sem anúncio para poder preparar de forma humana a recepção dessas pessoas."
"Acreditamos que (o deslocamento) se aproxima agora de mil pessoas, incluindo 100 brasileiros", acrescentou.
Os mineiros, entre os quais incluem colombianos, equatorianos, peruanos e brasileiros, trabalhavam na mina de Yapacá, perto da cidade de San Fernando de Atabapo, no Estado do Amazonas (Venezuela), quando foram notificados do encerramento da mina pela Guarda Nacional da Venezuela.
O funcionário disse que estão fazendo contactos com outros governos, como o brasileiro, para organizar o envio de seus cidadãos.
"Nós estávamos lá quando os helicópteros chegaram e a ordemfoi para sairmos, que desocupássemos. Disseram-nos que fóssemos embora porque estávamos ilegais”, disse um dos afectados, Pedro Matias, a rádio RCN.
O afluxo maciço de mineiros para Puerto Inirida, capital do departamento (província) de Guainia, provocou, de acordo com as autoridades civis, uma emergência social, pois a população não estava preparada para receber essa quantidade de pessoas que necessitam de alojamento e refeições. AFP via Terra – Tradução de Arthur para o MOVCC
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Brasileiros expulsos da Venezuela eram vítimas de extorsão da polícia de Chávez
"Nós estávamos pagando a Guarda para deixar-nos trabalhar", diz o brasileiro expulso da Venezuela
Este é um novo episódio no meio da crise entre os dois governos, que o Ministro da Defesa da Colômbia, Gabriel Silva, classificou como uma violação do Direito Internacional Humanitário (DIH).
"Nós tivemos que dar cinco gramas de ouro por dia", disse ao El Tiempo o mineiro brasileiro. Muitos deles, confirmaram que foram surpreendidos pela hostilidade dos militares venezuelanos.
Colombiana denuncia maus tratos
"Nós passamos a quinta-feira e a sexta-feira, escondidos nas montanhas, com fome e sede. Éramos cerca de 400 que conseguimos sair, mas ficaram por lá, cerca de 500 mineiros."
Esta é o relato de Flor Pereiro Morales, um dos cerca de 900 pessoas que trabalhavam na mina de ouro de Cerro Yacapana no estado de Amazonas (Venezuela), e expulsa por militares deste país no sábado.
O funcionário, que viajou para Puerto Inirida para levar ajuda aos mineiros, disse: "Vamos apresentar uma denúncia às autoridades internacionais de direitos humanos, por este deslocamento forçado".
Em entrevista ao El Tiempo, Flor, 33, disse que os soldados chegaram de surpresa em helicópteros na quinta-feira passada, e que nesse mesmo dia disseram-lhes para que fossem embora “por bem ou por mal”.
"O que aconteceu foi horrível. Corremos como loucos. Primeiro, nos disseram para fugir e depois nos sentenciaram dizendo que, se não saíssemos por bem nos tirariam por mal”, disse a mulher, que chegou há dois anos a este pedaço de fronteira para tentar a sorte.
"Após a ameaça, eles (os militares) nos convenceram de que éramos livres e nos deixaram sair da mina. Mas quatro homens estavam nos esperando mais adiante para tirar tudo de nós” relatou a mulher, que chegou em Puerto Inirida sem nada nas mãos .
Seu relato foi confirmado pelo Provedor de Justiça:
"As informações recolhidas entre os mineiros na quinta-feira é que as unidades do exército venezuelano chegaram perto da cidade de San Fernando de Atabapo, na fronteira com o Guainía, e lhes deram um prazo de 36 horas para abandonar a mina, “que funcionava há muito tempo", disse o defensor, Volmar Perez.
PEDIRAM AJUDA AO CICR
No domingo, uma comissão humanitária da Cruz Vermelha, bombeiros e representantes do consulado tentaram se aproximar do governo venezuelano para que deixasse as pessoas regressarem por seus pertences, mas foi sem sucesso.
Entre os colombianos que chegaram em Puerto Inirida existem 260 homens, 135 mulheres e 17 menores. Além de 47 mineiros na nacionalidade brasileira.
O Ministro da Defesa disse ontem que vai pedir a intervenção do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para tirar cerca de 800 pessoas que ficaram na mina.
Ele disse que vai propor a criação de um estatuto especial para essas pessoas, para que eles possam receber uma ajuda financeira durante o tempo em que precisarão ficar em Puerto Inirida.
"A Colômbia não concorda com o que fez a Venezuela (...), utilizar a força para deportar essas pessoas", questionou.
Enviando 15. 000 homens para a fronteira com a Colômbia, desde 5 de Novembro, o Governo da Venezuela pretendia frear a extração de coltan (mineral altamente condutor), que abunda nos estados de Bolívar e Amazonas (Venezuela). Reportagem de Saldanã Medina do El Tiempo – Você pode assistir ao vídeo aqui – Tradução de Arthur para o MOVCC
FACILITAR A REPATRIAÇÃO DE CIDADÃOS BRASILEIROS EXPULSOS
O ministro da Defesa, Gabriel Silva, disse que eles são bem-vindos à Colômbia e que serão tratados calorosamente. O Ministério das Relações Exteriores na noite passada solicitou seus dados para facilitar um eventual repatriamento dos brasileiros.
Eles estão refugiados no Instituto da Gestão Integrada Custodio García Rovira Puerto Inirida, juntamente com outras dez pessoas. Os outros estão em abrigos temporários ou em casas de parentes, já que muitos deles têm casas de família, segundo o diretor de Ação Social, Diego Molano. Aviões da Força Aérea transportaram os mineiros no interior do país que querem regressar às suas zonas de origem, especialmente Antioquia, Boyacá, Huila e Nariño.
COMENTÁRIO: A DIFERENÇA
Uribe é um mandatário, e Lula um salafrário
Veja você, caro leitor, que sobrou para a Colômbia acudir os brasileiros expulsos da Venezuela. Pouco importa se o objetivo do bufão era atingir os colombianos; o fato é que sua truculência também atingiu os brasileiros que ali trabalhavam.
Enquanto o governo colombiano se preocupa em alojar e dar de comer a essa gente toda, agora sem eira nem beira, vítimas da besta quadrada venezuelana, Lula parece sequer tomar conhecimento de tão grave assunto.
Os jornais, então, nem bola dão! Todos se enfastiando até os tampos com o panetone do Arruda, displicentes com a notícia, enquanto Lula mexe seus pauzinhos para tentar aprovar, ainda hoje, o protocolo de adesão da Venezuela no Mercosul. Por Arthur/Gabriela
