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Artigos-->O adolescente, este desconhecido -- 18/01/2002 - 16:42 (Lúcio André Paiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




O Adolescente, este desconhecido.







Sim, entramos no século XXI e há seres neste mundo que não conhecemos, não compreendemos. Eles estão em toda a parte, a toda hora. Têm comportamento estranho, andam em bando, fazem barulho. Acima de tudo, transpiram vida. Os menos favorecidos, têm de ganhar a vida por si. Os privilegiados, estes têm oportunidades jamais sonhadas por seres do século passado.

Na atualidade, as facilidades tecnológicas, representadas especialmente pela velocidade com que as informações – e portanto o conhecimento – circulam na sociedade, possibilitam a estes seres conhecer cada faceta do mundo muito rapidamente. E isto, certamente, constitui-se em uma grande vantagem que as novas gerações têm para usufruir. Agora, mais do que possibilitar o acesso rápido a esta gama de informações, é preciso disponibilizar meios ou condições para que o conhecimento adquirido tenha uma utilização adequada. É preciso que o adolescente saiba o que fazer com a informação (afinal, alguém sabe qual a serventia da “Fórmula de Báskara”?).

O comportamento da sociedade, e em especial desses jovens, vem mudando na velocidade da Internet. É difícil para todos acompanhar estas mudanças, mas essa dificuldade se intensifica na adolescência, porquanto é o período em que o ser humano sofre alterações significativas em seu próprio corpo. É o período em que se sedimentam as estruturas do corpo e da personalidade. A incapacidade em dar tratamento adequado a esse movimento, a insuficiente estruturação pessoal, a pouca importância com que a sociedade massificada trata do assunto, podem levar ao refúgio do vício: da televisão, da Internet, dos jogos eletrônicos, da drogas lícitas ou ilícitas.

A vida chama estes jovens a viver intensamente. As possibilidades são ilimitadas, mesmo àqueles menos providos de recursos. Mas se há de ter atenção. Proporcionar não só acesso à informação, mas especialmente a possibilidade de um tratamento crítico às coisas da realidade. Tudo começa pela comida, sim. Mas não se quer só comida. Diversão e arte, dignidade e vida é o que se quer.



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