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Artigos-->Conheça o blog do Cesar Maia -- 06/10/2009 - 09:23 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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06 de outubro de 2009!



ATOMIZAR E POLARIZAR! OU DIVIDIR PARA REINAR!



Trechos da coluna dos sábados de Cesar Maia na Folha de SP (03).



1. A queda do Muro de Berlim (09/11/1989) é a data escolhida para o fim da Guerra Fria. A política foi se desideologizando e todos caminharam para o centro. A esquerda ficou social-democrata, e a direita, social-liberal, ambas como faces do mesmo centro. O que não impede que se passe de um lado para o outro sem nenhuma cerimônia. Essa indiferenciação crescente, entre partidos e entre governos, terminou por estimular a atomização partidária.



2. Os EUA são uma exceção, porque, nas primárias, permitem que forças que poderiam ser novos partidos aceitem disputar eleições pré-presidenciais e concordar com seus resultados. O Uruguai é outra exceção, e pela mesma razão. Até a Alemanha, com um sistema eleitoral feito para eliminar os extremos, hoje é parte dessa atomização, com o crescimento dos pequenos partidos e a criação de mais um, à esquerda. Isso para não falar da nossa América Latina, onde a atomização é a regra. O Chile adotou um sistema de grandes coalizões, transformando seis partidos em dois blocos, mas está às vésperas de desmontar o seu inteligente sistema binário.



3. Junto à atomização vem a tecnologia eleitoral, que permite a antipolíticos serem transformados em estrelas a golpes de ilhas de edição. A performance dos presidentes-estrelas se descola da avaliação de seus governos. Na América Latina é assim em geral. Com isso, a oposição só é eficaz personalizando a crítica.



4. O presidente-estrela, com a atomização, joga todos para dentro do governo, fazendo sua maioria parlamentar. E tanto faz, pois seu governo não afeta sua popularidade. Consolidada a maioria, governa de forma autocrática e provoca a oposição de forma a estimular a máxima polarização. Um dos polos é ele, e nunca seu governo.



5. Essa é a fórmula. Nas democracias mais avançadas, suavemente. Nas democracias pela metade, de forma descarada, onde, depois da eleição, e já no exercício do poder, o regime se torna autoritário, aberto ou disfarçado. Eliminam-se assim os direitos políticos dos cidadãos. Em economias mais fortes, como o Brasil, os excessos vêm disfarçados pelos riscos: a resistência é maior. Mas, sublinhe-se: apenas disfarçados.



* * *



A ESQUERDA EUROPEIA EM CRISE!



Trechos do editorial do El País (05).



1. O desastre eleitoral do Partido Social Democrata alemão (SPD), um dos mais consolidados referentes da esquerda democrática, confirma a crescente hegemonia das forças conservadoras na Europa, à qual se somará, cumpridos os prognósticos, a vitória dos "tories" britânicos. A situação da esquerda na França e Itália também não alimenta grandes expectativas, assim como na Espanha, onde as pesquisas começaram a desenhar uma volta conservadora na preferência dos eleitores. A vitória parcial de Sócrastes em Portugal e dos socialistas gregos demonstram que se existem fatores nacionais que incidem nos resultados da esquerda, estes nada podem contra o que se apresenta como uma corrente geral.



2. A reação da esquerda ante esta situação não pode ser mais equivocada. Por uma parte, se dedicam a buscar os problemas em seu interior, desencadeando lutas de lideranças, que até aqui foram vitórias das máquinas e não dos mais capazes e experientes. Por outra parte, reforçam o discurso de valores e costumes, de complexa tradução prática.



3. Enquanto os partidos de esquerda não disponham de uma análise do que está ocorrendo e não do que ocorre com eles, é difícil que possam reverter uma tendência eleitoral que os está alijando do poder nos países mais importantes da Europa. Esta perda de poder não é uma notícia boa para ninguém, nem para os partidos conservadores, porque o vazio da esquerda está sendo ocupado, em muitos casos, por discursos e forças populistas, contra as que os partidos democráticos, seja qual for sua ideologia, sempre tiveram sérias dificuldades para competir no terreno eleitoral.



* * *



AINDA AS PRIMEIRAS MEDIDAS PARA OS JJOO-2016!



1. O Metrô Barra-Zona Sul requer que o EIA-RIMA seja contratado e depois submetido à audiência pública. Nos estudos da terceira boca do túnel do Joá, essa já era uma exigência. Mas para o EIA-RIMA é necessário que o projeto básico seja mais que um croqui.



2. O corredor T5 (Barra-Penha) de ônibus articulado em canaleta deveria retornar com o projeto de lei de 2007/2008 para que a Câmara Municipal autorizasse o uso das áreas lindeiras para apoio ao financiamento das obras. Isso não impede que a licitação seja feita. A parte de obras civis pode ser feita partindo dos dois extremos.



* * *



FOI EXATAMENTE ISSO! GOVERNO FEDERAL SÓ ENTROU PARA VALER EM JULHO DE 2006!



1. O COB pediu em 2001 que a prefeitura do Rio assumisse o PAN. A prefeitura pagou o projeto. Em 2002, vencemos no México e assumimos o PAN. A transição de governo e a crise do mensalão em 2005 produziram um impasse em nível federal. A prefeitura ficou sozinha de 2001 a 07/2006. Depois disso o governo federal entrou forte e firme no PAN, aliviando a prefeitura do Rio. O Estado havia preparado o Célio de Barros para o Polo Aquático em 2006. Em 2007, alegando a falta de recursos, o Estado pediu que o governo federal financiasse a sua parte no Maracanã, Maracanãzinho, shows de abertura e encerramento. E assim foi feito. Ontem isso ficou claro nas declarações prestadas. Desde julho de 2006 passou a ser assim.



2. (G1, 05/10/09) "A prefeitura não tem a pretensão de realizar os jogos sozinhos. Esse é um grande diferencial do Pan. A prefeitura não é dona dos jogos. Nós queremos e precisamos de muita ajuda", disse o prefeito.



* * *



MARTA SUPLICY VIU LONGE!



1. Disputou com o Rio a condição de cidade olímpica, que representaria o Brasil nas escolhas a partir de 2012. O COB estabeleceu os mesmos critérios da ODEPA e COI, com projeto, visita às cidades, apresentação de uma hora aberta e escolha pelos presidentes das Federações de todas as modalidades. O Rio saiu vencedor em julho de 2003 e continuou sendo a cidade-representante do COB-Brasil junto ao COI.



2. Abaixo, a nota do site do COB, relativa.



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AINDA A HISTÓRIA DOS JJOO-2016! RIO VENCE A DISPUTA COM SP PARA REPRESENTAR BRASIL!



(cob.org.br, 07/07/2003) Rio de Janeiro é a cidade brasileira aspirante à candidata à sede dos Jogos Olímpicos. A Assembléia do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) elegeu nesta segunda-feira, dia 7, o Rio de Janeiro como aspirante à candidata à sede dos Jogos Olímpicos de 2012. Na eleição realizada pelos 34 votantes da Assembléia do COB, o Rio de Janeiro derrotou São Paulo por 23 votos a 10, com uma abstenção. Logo após o anúncio da cidade vencedora, o prefeito do Rio, César Maia, e o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, assinaram o contrato entre o COB e a Cidade Aspirante, além da Carta de registro de Candidatura, que deve ser enviada pelo COB ao Comitê Olímpico Internacional até o próximo dia 15. Nesta mesma segunda-feira, o COB enviou a inscrição do Rio ao Comitê Olímpico Internacional.



* * *



PNAD 2008: PRIMEIRAS ANÁLISES: RELATÓRIO DE 1 DE OUTUBRO DE 2009!



1. Comparação de 1992 x 2008. Casal sem filhos 11,7% x 15,7% Mulher sozinha 6,2% x 8,9% Homem sozinho 5,4% x 7,5% Mãe com filhos 12,3% x 15,4% Pai com filhos 1,6% x 1,9% Casal com filhos 62,8% x 50,5%.



2. Contribuição do rendimento das mulheres na renda das famílias. 1992: 30,1% - 2007: 40,6%.



3. Comparação 2001 x 2008. Trabalhadores com carteira: 30,4% x 35,7% Funcionários públicos: 6,2% x 6,8% Contribuintes à Previdência: 44,3% x 51,4% Trabalhadores Informais: 35,8% x 33,2% Não cobertos pela Previdência: 45,2% x 40,4%.



4. Relatório completo abaixo.



http://viewer.zoho.com/docs/q0Zdbg



* * *



ONU ELOGIA O PROGRAMA "FAVELA-BAIRRO", CRIADO PELA PREFEITURA DO RIO EM 1994!



(Folha SP, 06/10) ONU elogia programa do Rio para favela. O relatório da ONU-Habitat não faz avaliações aprofundadas sobre projetos, mas cita iniciativas consideradas bem-sucedidas. Uma delas é o Favela-Bairro, criado pela Prefeitura do Rio em 1994. Com recursos da prefeitura e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), o programa leva infraestrutura às comunidades, com asfaltamento, construção de equipamentos públicos como escolas e postos de saúde e melhoria das moradias. "O projeto cumpre o objetivo para o qual foi criado, de resgatar espaços públicos oferecendo condições para que sejam usados pela população", considera Alberto Paranhos, oficial do escritório da ONU no Rio.



* * *



CONGRESSO DOS "TORIES" EM MANCHESTER!



DEM, partido convidado, se faz representar por seu presidente nacional deputado Rodrigo Maia.



(agências, Manchester, 05/10)



1. Os "tories" celebram em Manchester seu Congresso Anual. Ano que vem (ano de eleição), a taxa de desemprego será superior a 10%, uma frágil recuperação e um endividamento recorde, disse seu porta voz econômico George Osborne. Vencendo as eleições, os conservadores aplicarão durante os dois primeiros anos um corte de impostos às novas empresas. Os dez primeiros empregados de uma nova empresa ficarão isentos do pagamento do seguro nacional.



2. O líder "torie" David CAMERON disse no discurso de abertura que neste Congresso o partido "falará ao país de nossos planos". "Esse déficit é um perigo claro e presente para todos nós. O enfrentaremos e para isso precisamos de um mandato forte e positivo para as mudanças que nosso país precisa". O déficit orçamentário do Reino Unido superará, este ano, 12% do PIB. Cameron afirmou que vai ajudar as pessoas que vivem de subsídios estatais a voltarem ao mercado de trabalho. Veja foto de Cameron discursando na abertura de ontem.



http://farm4.static.flickr.com/3424/3985261339_298e09447e_o.jpg www.cesarmaia.com.br

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