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Artigos-->Com Toffoli, o Brasil assegura a invasão dos poderes -- 30/09/2009 - 12:19 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caros do Grupo,



o Brasil se caracteriza pelas inversões e invasões, escrevi sobre isso em dois artigos publicados em jornais da Alemanha, o que repercutiu significativamente (mal), dado o número de questionamentos e comentários. A minha surpresa foi quando algumas pessoas (indignadas) passaram a entender, dentre tantas, algumas das causas da corrupção no Brasil, a qual tem também como causa o nosso distorcido coeficiente eleitoral, o qual cria cidadãos que valem 3, 4, 5, até quase 20 vezes um eleitor de São Paulo, onde se concentram as empresas alemãs no Brasil ou no Rio Grande do Sul e no Paraná onde se concentram a maioria dos emigrantes alemães. Vale lembrar, se considerarmos o número de empresas, é em São paulo que se concentra, em todo o mundo, o maior número de empresas alemãs. Criamos aqui cidadãos de segunda categoria, terceira, quarta categoria. Seguramente chegariam à loucura se soubessem o número de votos que teve o atual presidente do Senado, isso frente a candidatos que foram preteridos em outros estados por ocasião das últimas eleições majoritárias.



"José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, o dono do Brasil, é o que de pior existe na política nacional, pois é a personificação clara de como nos afastamos de uma verdadeira democracia e de princípios que enaltecem a liberdade e a busca do desenvolvimento e soberania nacional, e assim nos tornamos também os piores inimigos do Brasil, pois sustentamos o clientelismo político, com seu capitalismo de comparsas e socialismo de privilegiados, ou damos crédito ao Foro San Pablo, com suas ideologias que se mostraram fracassadas, seja pelos resultados que produziram e pelos milhões de vitimas que causaram." (Gerhard Erich Boehme)



Aqui temos um parlamentarismo às avessas, primeiro elegamos um primeiro-ministro, para ele então compor sua base aliada - na realidade temos um excelente trocadilho no português - compor a "base afilhada", pois se caracteriza pela troca de favores, clientelismo ou até mesmo pela prática do mensalão, que caracterizou este (des)governo.



Assim temos o executivo invadindo o legislativo, através de suas Medidas Provisórias, que ocorrem em velocidade e quantidade muito maior que os Decretos-Lei de nosso último período de exceção - cujos atuais govenantes não querem esquecer, muito embora tivemos no passado o comprimisso do então candidato que tal prática era inaceitável. Mais uma mentira. Além da notória troca de favores e verbas públicas decorrente das falhas decorrentes dos coeficientes eleitoriasi distorcidos.



Temos o legislativo executando, seja via um orçamento pessoal dos senhores congressistas ou através de projetos destinado a grupos de interesse em seus respectivos estados.



Agora, com a indicação concretizada do Sr. José Antônio Dias Toffoli, teremos de forma mais acentuada a invasão do judiciário, que assim perde, mais e mais, sua independência.



Esperamos que o Senado Federal, possa se fazer presente, e com razão, rejeitar mais este passo para o projeto de poder político de uma padilha, esta a serviço do Foro San Pablo. Infelizmente não temos mais o Poder Moderador, pertence talvez ao passado de um país que tinha futuro, mas que em sua época soube se desenvolver e ser soberano.



Assim o Brasil não terá futuro, e isso acontentecerá até mesmo como título de livro, já que o “Brasil¹, país do futuro” de Stefen Zweig, como merecidamente reconhecido, foi um trabalho cuidadoso e preciso de quem soube observar, sentir, viver este país, mas que está com sua edição esgotada. Não é possível encontrá-lo à venda. Um país que não mais existe, perdeu-se, está sendo destruído, assaltado, emPTizado e tomado internamente pelo nePTismo e externamente pelo bolivarianismo, o socialismo do seculo XXI.



Assim o Brasil será seguramente um páis sem futuro. Vivemos a mentira, a ilusão de uma democracia, que a cada dia se transforma, mais e mais, em uma verdadeira oclocracia, subjugada a interesses internacionais. Antes (1964) o queriam subordinado a Moscou ao Pequin, agora ao bolivarianismo de Caracas ou Havana, sempre em busca da perda da soberania.



E parodiando Zweig, podemos dizer que quem visita o Brasil, não gosta de o deixar, mas é obrigado a fazê-lo, ou até mesmo não mais fazê-lo. Muito embora de toda a parte deseja voltar para ele. Beleza é coisa rara e beleza perfeita é quase um sonho. Mas de longe, pois se aproximarmos a lente, a imagem será cruel, violenta, triste. A começar pelo Rio, essa cidade soberba, torna-o realidade nas horas mais tristes, mas que hoje vive a sua tristeza, sua introspecção e sua discriminaçãoespacial. Não há (havia) cidade mais encantadora na terra. Ocorre que depois da admiração incontesta de Zweig criaram Brasília para substituí-la como centro das decisões políticas e administrativas. E a partir dela estamos deixando que seja destruída não só ela, mas o o futuro de todo o Brasil. Com nossos poderes sendo invadidos. Assim como nossa consciência.



Abraços,



Gerhard Erich Böhme

gerhard@boehme.com.br

Curitiba - PR



¹ http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/paisdofuturo.html





Comentário do Dia



22.09.2009



O notório saber de Toffoli



Arthur Chagaz Diniz*



No dicionário forense o termo notório, no seu sentido jurídico é definido como o que é sabido ou conhecido pelo público. É o que é do conhecimento de todos ou do conhecimento generalizado. E, por ser do conhecimento público, e do conhecimento geral, exprime sempre o que se tem como certo e verdadeiro, não precisando ser provado, porque já pré-existe por si mesmo.



Será que é a notoriedade jurídica uma marca do advogado José Antonio Toffoli? Será que é ele conhecido por seu notório saber ou é um jovem advogado (41 anos) conhecido, em círculos limitados, por seu conhecimento ligado a campanhas políticas de Lulla e do PT? Há, no mínimo, grandes dúvidas no que se refere a sua notoriedade. A ilibada reputação, outro quesito fundamental para indicá-lo para o STF, não é, decididamente, o ponto forte do ambicioso advogado. Se, não tendo sido aprovado, em dois concursos para juiz em São Paulo, seu notório saber, é assim, contestável por evidências de natureza prática, não há nenhuma segurança quanto a sua ilibada reputação objeto que é de condenação de primeira instância.



Toffoli, seria a oitava indicação de Lulla para compor o STF. Como já comanda o Executivo, queimando etapas (leia-se aviões franceses) e o Legislativo (leia-se apoio ao desmoralizado Senador Sarney), só falta agora carimbar o STF onde terminam julgamentos de questões de natureza constitucional.



Falta muito pouco para a consagração definitiva do "Rei Sol".



* Presidente do Instituto Liberal





Fonte:

IL - Intituto Liberal

R. Maria Eugênia, 167 - Humaitá CEP 22261-080 - Rio de Janeiro/RJ - Brasil

Tel(Fax): 55 21 2539-1115, Email: contato@institutoliberal.org.br

www.institutoliberal.org.br





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