Repasso, alertando quanto às atividades "educacionais" do MST. As autoridades do (des)governo acobertam, protegem, financiam, tal absurdo! E ainda há quem diga que estamos pondo chifres em cabeça de cavalo. Não se iludam: o MST está em condições de provocar o caos no campo, se e quando quiser, claro está que em conluio com os partidos de esquerda. E, nesse caso, de bem pouca valia serão aeronaves supersônicas, submarinos nucleares, etc. Quem poderia enfrentá-los está sem comida, sem munição, com o efetivo reduzido e instrução limitada. E a END não tem resposta para isso. Queira Deus que eu esteja totalmente errado quando afirmo que estamos vivendo os momentos iniciais da agitação que envolverá o Brasil se a tenebrosa figura da Dilma (ou equivalente) perder, por uma margem reduzida, as eleições de 2010. Se ganhar, aí mesmo é que a vaca vai pro brejo.
OJBR
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Rosa e Natalino
Rosa e Natalino são dois personagens
de desenho incorporados na cartilha Estórias
de Rosa. Representam duas crianças
que vivem em acampamentos do
MST.
Em meio a brincadeiras, pescarias
e passeios pela mata, eles recitam para
os alunos alguns ditames do movimento:
– Para viver uma vida digna e produzir
os alimentos que precisamos, é urgente
que ocupemos a terra improdutiva – ensina
Natalino, cujo nome homenageia o
primeiro acampamento daqueles sem-terra
que viriam a formar o MST.
– Na semana seguinte ocupamos a fazenda
do Coronel Curió. Eu, minha mãe,
meu pai e muitas famílias entramos na
terra com bandeiras, foices, enxadas –
diz Rosa, simbolizada por um bebê ainda
na barriga da mãe, vestido com camiseta
do MST.
Tarefas em aula
Como sugestão de exercícios para os
alunos, está o pedido de levantamento de
todas as formas de luta que conhecem e
de quais já participaram. É sugerido também
um debate e a elaboração de um
painel sobre o que é ser um lutador.
Preocupaçõs
A cartilha comenta em que situações
os educadores devem ensinar os alunos
a prevenir. Confira:
– Tem policiais? Onde estão os fazendeiros?
Qual será a repercussão da ocupação
na imprensa? Seremos despejados?
Essas e outras preocupações fazem
parte do ambiente educativo – descreve
a obra, assinada pelo Setor de Educação
do MST.
Avaliação do aluno
O parecer descritivo da performance
do educando L.S.M, que estudou entre
março e junho de 2007 na Escola Técnica
do MST em Pontão, ressalta que ele
“participou das lutas sociais” e sugere
que o movimento incentive esse jovem
a contribuir na organicidade, “pois o que
mais forma é a luta”. A avaliação é entremeada
com frases de Che Guevara.
Vai faltar alimento. Agricultura camponesa é a solução! 28 de julho de 2009
O atual modelo de produção, dominado pelas grandes empresas coloca em risco a vida de milhões de pessoas e do planeta, na busca do LUCRO fácil na produção, comercialização, e principalmente na especulação do alimento. A produção camponesa sustentável é imprescindível para alimentar o mundo. Queremos, sabemos e podemos construir um novo modelo de produção baseado numa agricultura de pequena escala, diversificada, centrada nas pessoas com mercados locai saudáveis, usando menos energia e menos dependência de recursos externos.
A cartilha "Vai faltar alimento. A agricultura camponesa é a solução!" é uma publicação da Via Campesina - Brasil (MMC - Movimento de Mulheres Camponesas; CPT - Comissão Pastoral da Terra; FEAB - Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil; MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens; MPA - Movimento de Pequenos Agricultores; MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra; PJR - Pastoral da Juventude Rural; CIMI - Conselho Indigenista Missionário).
Cartilha sobre os agrocombustíveis 28 de julho de 2009
1. AS ALTERNATIVAS ENERGÉTICAS AMEAÇAM O FUTURO
Leonardo Boff
Pertence aos que se dedicam ao pensamento, refletir sobre os destinos da sociedade em que vivem e, ousadamente, também sobre os destinos do planeta e da humanidade. Digo isso a propósito do novo estado da Terra produzido pelo aquecimento global, a esta altura irrefreável. A grande maioria não se dá conta das conseqüências que advirão de tal verificação empiricamente comprovada. A primeira constatação que importa fazer é: o aquecimento precisa ser qualificado. Não basta dizer que é andrópico; vale dizer produzido pelo ser humano. Que ser humano? Pelos índios, pelos esquimós? Precisamos dizer com todas as letras: o aquecimento foi produzido por aquela porção de homens que introduziram a produção industrial já há três séculos, aceleraram o consumo energético, inventaram a tecno-ciência que agride ecossistemas (ecologia ambiental), indutora de uma perversa desigualdade social (ecologia social) e devastadora do planeta como um todo (ecologia integral) e projetaram a cultura do consumo ilimitado (ecologia mental). Hoje são corporações industriais globalizadas, gigantes da bioquímica e do agro-negócio e instituições afins. São eles que mais poluem (só os USA 25%) e que mais resistem às mudanças paradigmáticas. Se eles não se alfabetizarem ecologicamente e não mudarem o rumo do mundo poderão levar a biosfera para um impasse desastroso.
Leia mais sobre o messetê em http://www.mst.org.br/taxonomy/term/327%20326%20336%20334%20337%20339%20338%20335%20340%20341/83