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Artigos-->Chefe militar da Amazônia diz que bases preocupam -- 18/08/2009 - 15:17 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Folha de S. Paulo - 18/8/2009



Chefe militar da Amazônia diz que bases "preocupam"



General diz que Brasil está "vigilante na fronteira" por acordo Colômbia-EUA



Brasileiro, porém, reconhece que parceria com Forças Armadas americanas é de grande ajuda para Bogotá no combate à narcoguerrilha



KÁTIA BRASIL



DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS



O novo chefe do CMA (Comando Militar da Amazônia), general Luis Carlos Gomes Mattos, disse que "é motivo de preocupação" o acordo entre EUA e Colômbia para o aumento da presença militar americana em uma área estratégica de segurança na Amazônia, próxima da fronteira do Brasil.



O Exército brasileiro tem 26.300 homens na região. "Qualquer coisa que aconteça próxima às nossas fronteiras é motivo de preocupação, e a recíproca é verdadeira", disse.



"Qualquer coisa que nós fazemos próxima das nossas fronteiras causa uma certa preocupação naquele país fronteiriço, mesmo que tenhamos excelente relacionamento."



Segundo o acordo militar entre os EUA e a Colômbia, 1 das 3 bases aéreas que os aviões americanos poderão usar ficará na região colombiana de Apiay, a cerca de 50 km (em linha reta) da divisa com a chamada Cabeça de Cachorro, no noroeste do Amazonas. O governo brasileiro respeita o acordo, mas quer garantias de que a atuação militar americana se restrinja ao território colombiano.



Luis Carlos Gomes Mattos, 62, assumiu o comando do CMA em abril, no lugar do general Augusto Heleno. Foi chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia e vice-chefe do Estado-Maior do Exército.



Ele disse que há nas unidades militares na fronteira brasileira dispositivos que podem impedir um eventual transbordamento do conflito na Colômbia, caso a "soberania" brasileira seja afetada. "O que significaria afetar a nossa soberania? Adentrar o nosso território, ações no nosso território. Aí nós teríamos outra providência", afirmou o general.



"Enquanto isso não acontecer, nós estamos vigilantes na fronteira. E esse é o motivo de estarmos aqui. E esse é o motivo pelo qual a estratégia nacional de defesa prevê a vinda de mais tropas para a Amazônia."



Sobre a justificativa da Colômbia para o acordo com os EUA -combater o narcotráfico e a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)-, o general Mattos disse que nos últimos anos houve vitórias significativas do Exército colombiano. Ele atribui as vitórias ao apoio da tecnologia americana.



"Se esse grupo está encurralado hoje, ele pode crescer. O tipo de combate que esse grupo trava com as tropas do governo é um combate irregular, então isso pode evoluir rapidamente, a não ser que ela seja completamente eliminada, e ela não está completamente eliminada. Acredito que [esse aspecto justificaria a presença dos EUA] sim", afirmou o general.





Encontro nos EUA



O Departamento de Estado americano anunciou ontem que a secretária Hillary Clinton receberá hoje o chanceler colombiano, Jaime Bermúdez, para discutir a questão das bases. Os dois países chegaram a um acordo na sexta, mas ele ainda passará por revisão técnica antes da assinatura.





***



Comentário



F. Maier



O general Mattos, com quem joguei algumas "peladas" no passado, anda vendo fantasmas na Amazônia. Deve ser reflexo do trabalho dos atuais analistas de Inteligência, especialmente os do Ministério da Defesa e da ESG, ideologicamente "nacionalisteiros", que elegeram os EUA como o inimigo número 1 do Brasil depois da derrocada soviética e depois de o Brasil fazer o célebre acordo nuclear com a Argentina, comprometendo-se ambos os países a utilizar a energia nuclear apenas para fins pacíficos, abdicando da construção da bomba.



Se os EUA, algum dia, partirem para uma invasão da Amazônia brasileira, não pediriam licença para ninguém para construir suas bases na América do Sul, de onde partiriam suas tropas. E essas bases não seriam as existentes na Colômbia, onde os militares norte-americanos estão acantonados para combater o narcotráfico, mas seriam construídas aqui no Brasil mesmo, no Amazonas, no Pará, no Mato Grosso. Quanto a um possível ataque inicial dos ianques, com mísseis teleguiados, "cirúrgicos" ou não, antes da invasão propriamente dita por terra, eles também não precisariam do apoio de bases colombianas. Esses ataques partiriam dos porta-aviões estacionados no Atlântico ou no Caribe, com seus mísseis de cruzeiro, caças-bombardeiros de 5ª geração e aviões invisíveis.



Mas está certo o general Mattos em aumentar a vigilâcia na área, o que só poderá ser feito com pelo menos a quadruplicação do efetivo de tropas na região a curto prazo. E tal efetivo não seria para impedir a invasão americana, mas para impedir (ou pelo menos diminuir) o narcotráfico, o contrabando de minerais raros e a pirataria da biodiversidade que hoje reinam em toda a região.



Os inimigos da Amazônia, hoje, não são os americanos. São os contrabandistas, as ONGs, os missionários da Teologia da Libertação, as FARC, a Funai e seus latifúndios indígenas das TI Ianomâmi e Raposa Serra do Sol (que poderão se transformar em países autônomos no futuro), e a leniência e a condescendência do governo brasileiro frente ao "Socialismo do Século XXI" dos fascistas da hora, todos eles, junto com Lula, sócios das FARC no Foro de São Paulo, a saber: Hugo Chávez, Evo Morales e Rafael Correa - e, mais recentemente, o bispo pedófilo fantasiado de presidente do Paraguai, Fernando Lugo.



Que tal, general Mattos, reativar o Projeto Calha Norte, com a criação de inúmeros batalhões de selva e pelotões de fronteira, que seriam o embrião de futuras cidades? E que os outros órgãos públicos, federais e estaduais, também se façam presentes, como os serviços de Saúde e Educação, previstos para funcionar junto com o Projeto inicial, mas que nunca foram implantados de fato, deixando aos militares todos os serviços extras de atendimento médico-hospitalar e educacional da população local. Afinal, "integrar para não entregar" deve continuar sendo o lema para a defesa efetiva da Amazônia brasileira.



Antes de acusar os "malditos invasores" americanos, temos o dever de fazer a lição de casa, que é a defesa e preservação de nossas riquezas naturais, tanto as localizadas na Amazônia Verde, quanto as da "Amazônia Azul" do pré-sal.





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