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Artigos-->Boletim Ordem e Vigília Contra a Corrupção -- 06/08/2009 - 16:20 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
6/8/2009



movimento ordem vigília contra a corrupção



http://movimentoordemvigilia.blogspot.com/

A viagem infeliz de Bill Clinton à Coreia do Norte

Popularidade de Obama cai a 50%

Contatos de Chávez e Correa com as Farc vão além dos que figuram no PC de Raúl Reys

Desrespeito

Lucratividade da Petrobras cai 50% desde 2003

O patriarca em seu crepúsculo mostra a face repulsiva do Brasil

Evo Morales expulsa brasileiros da Bolívia

A viagem infeliz de Bill Clinton à Coreia do Norte



Posted: 06 Aug 2009 10:29 AM PDT



O governo Obama caracterizou a inesperada visita de Bill Clinton a Pyongyang para assegurar a libertação de duas repórteres americanas, presas de modo injustificável pela Coreia do Norte, como uma missão particular, humanitária. A secretária de Estado Hillary Clinton tem insistido que a sorte das mulheres deve ser separada da questão não resolvida que é o programa de armas nucleares da Coreia do Norte.



Mas a Coreia do Norte vê isso de outra forma. O ex-presidente Clinton foi recebido no aeroporto de Pyongyang por Kim Kyegwan, que há anos é o negociador de questões nucleares do país. Para Pyongyang, as repórteres são peões num jogo maior de legitimação do regime e de conquista de acesso direto a importantes figuras dos EUA. A prisão delas foi uma tomada de reféns, um ato de terrorismo de Estado. Assim, a viagem de Clinton é uma significativa vitória de propaganda para a Coreia. Por John Bolton



Apesar de décadas de um consenso político sobre não se negociar com terroristas para a libertação de reféns, parece que o governo Obama não só escolheu negociar, mas enviar um ex-presidente para isso.



Visitas de ex-presidentes são uma forma de pagamento político de resgate. O Irã e outras autocracias estão assistindo de perto ao caso. A viagem de Clinton pode ter outros efeitos negativos. De certa forma, é um flashback da infeliz visita de 1994 do expresidente Jimmy Carter, que atrapalhou as negociações do governo Clinton com a Coreia do Norte e levou a um acordo espúrio.



Ao fornecer legitimidade política e recursos econômicos para Pyongyang, o acordo deu à Coreia do Norte e a outros Estados párias um roteiro para maximizar os benefícios de programas nucleares ilícitos.



A Coreia do Norte violou o acordo quase desde o início, mas, ainda assim, atraiu o governo Bush para negociações (entre seis países) para discutir novamente um fim para seu programa nuclear em troca de mais benefícios.



A lição a ser tirada da visita de Clinton é que o impulso automático para negociações leva a mais custos do que seus defensores preveem. Negociar a partir de uma posição de força, de onde os benefícios para os interesses americanos excedem os custos, é uma coisa. Negociar só por negociar, após fracassos recentes, é outra coisa.



JOHN BOLTON é membro do American Enterprise Institute e ex-embaixador dos EUA na ONU e escreveu este artigo para o Washington Post





Popularidade de Obama cai a 50%



Posted: 06 Aug 2009 10:20 AM PDT



52% AINDA APROVAM A POLÍTICA EXTERNA DE OBAMA, APESAR DE DÚBIA



Uma avaliação que seguramente será revista nas próximas pesquisas



Na terça-feira (04), a Casa Branca reconheceu Ahmadinejad como “eleito” no Irã. O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, ao ser perguntado sobre se Obama reconhecia o presidente iraniano após a polêmica eleição no país, respondeu: "Foi uma decisão e um debate que aconteceu no Irã, com os iranianos. Eles que iam escolher o líder. Ele é o líder eleito".



Ontem, um dia depois dessa resposta, o mesmo Robert Gibbs voltou atrás sobre a legitimidade da eleição no Irã, e afirmou que cometeu uma falha de comunicação ao dizer que Ahmadinejad é o líder eleito do Irã, e que Washington vai deixar que o povo iraniano decida se a eleição no país foi justa. - "Deixe-me corrigir um pouco do que eu falei ontem. Eu apontei que o senhor Ahmadinejad era o líder eleito do Irã. Eu diria que não cabe a mim fazer esse julgamento".



Ao que parece a Casa Branca não consegue assumir uma posição transparente sobre determinados assuntos, fazendo com que muitas dúvidas pairem no ar; assim é com o Irã, Israel e Honduras.



Apesar das reiteradas intervenções de Obama contra a deposição de Zelaya, do seu não reconhecimento ao novo governo de Micheletti, das sanções econômicas impostas ao pequeno país e das suspensões das visas diplomáticas hondurenhas, ontem circulou na internet uma carta do Departamento de Estado americano, assegurando que os EUA continuarão acompanhando com “imparcialidade” a crise gerada pela derrubada de Manuel Zelaya em Honduras.



A carta dirigida ao senador republicano Richard Lugar, na verdade tenta suavizar o apoio descarado de Obama a Manuel Zelaya, inclusive, critica as ações provocativas do ex-presidente deposto. O texto também diz que não estão sendo consideradas sanções econômicas severas sobre o governo de Roberto Micheletti.



Só que ao contrário do que afirmou essa carta do Departamento do Estado, hoje, quinta-feira (06), em meio a críticas de que deveriam ser mais duros contra o governo interino de Honduras, os Estados Unidos planejam cortar mais US$ 25 milhões em assistência caso Manuel Zelaya não seja restituído à Presidência.



Nada muito “sufocante" entenderam? É só para agradar a Zelaya que não para de cobrar Obama.



A pesquisa divulgada, hoje, mostra que a popularidade de Obama despencou drasticamente, em função da crise econômica. Apenas no quesito “política externa”, sua aprovação ainda se mantém razoável: 52% dos americanos aprovam sua atuação. Pois ainda é muita coisa para um governo que tem atitudes dúbias com ditadores, governos de esquerda. Quem sabe na próxima rodada da pesquisa, esse índice também seja `melhor` avaliado pelos americanos. Por Arthur/Gabriela





POPULARIDADE DE OBAMA CAI A 50%



Popularidade de Obama cai ao menor nível desde a posse, indica pesquisa



Às vésperas de completar 200 dias de governo, a popularidade de Barack Obama, caiu para 50%, o nível mais baixo desde que ele chegou à Casa Branca, segundo pesquisa do instituto Quinnipac divulgada nesta quinta-feira (6). Na última sondagem, realizada em julho, o presidente estava com 57% de aprovação



Entre os americanos consultados, 50% disseram aprovar a gestão de Obama, contra 42% que a desaprovavam, o que reflete um crescente mal-estar sobre o modo como a sua administração enfrenta a crise econômica e a reforma do sistema de saúde, muito discutida no Congresso, segundo a sondagem.



A política econômica de Obama foi desaprovada por 49% dos consultados, contra 45% que a aprovam. Seu projeto de reforma do sistema de saúde é rechaçado por 52% dos entrevistados, contra 39% que o aprovam.



Por outro lado, 52% das pessoas consultadas aprovam sua política exterior, contra somente 38% que a desaprovam.



O nível de desaprovação da gestão Obama não se traduz, no entanto, em apoio aos republicanos: 59% dos entrevistados não concordam com o modo como se comporta a oposição no Congresso e 47% tem mais confiança em Obama que nos republicanos para melhorar a situação econômica e reformar o sistema de saúde.



A sondagem foi realizada entre os dias 27 de julho e 3 de agosto, entre 2.409 americanos adultos, e tem uma margem de erro de cerca de 2%.* Com informações da AFP Do UOL Notícias*





Contatos de Chávez e Correa com as Farc vão além dos que figuram no PC de Raúl Reys



Posted: 06 Aug 2009 08:07 AM PDT



DÁ-LHE, PIROTECNIAS!



Enquanto Chávez tenta desesperadamente distrair a opinião pública de seus gravíssimos nexos com as Farc, usando fantoches como Zelaya, agredindo a imprensa venezuelana e ameaçando com guerra as bases militares na Colômbia, sua situação se deteriora um pouco mais a cada dia.



Provas e mais provas estão sendo juntadas contra suas atividades criminosas. Parece que é uma questão de tempo para que o déspota seja levado ao banco dos réus em um tribunal internacional; e quiçá, todos os que o apoiam sejam levados juntos. Arthur/Gabriela



Veja uma reportagem (resumo) de hoje da Revista Cambio



Oficiais dos Serviços de Segurança colombianos tiveram acesso à informação das autoridades americanas, e afirmam que o general Carvajal, diretor de Inteligência Militar de Venezuela, está envolvido com a entrega de armas e apetrechos às Farc, assim como, em operações feitas em solo venezuelano por narcotraficantes associados à guerrilha.



Segundo um dos oficiais que trabalham na validação e organização do material, "essa informação faz parte de uma espécie de dossiê preparado por organismos colombianos para quando se apresente a ocasião de demonstrar perante a comunidade internacional, que as provas sobre a relação de membros do Governo com as Farc não se limitam à memória do computador de `Raúl Reyes`“.



Os episódios relacionados com a entrega de armas e o tráfico de drogas não são os únicos que figuram nesse dossiê. Também aparece documentada a forma como o Governo adiantava as conversações com as Farc no Caguán. Rodríguez Chacín, enviado por Chávez, estabeleceu vários contatos com a guerrilha e visitou clandestinamente a `Tirofijo`. Vídeos e fotografias dos acontecimentos feitos pelo DAS assim o demonstram.



Por oito ocasiões, Rodríguez Chacín não só havia levado chefes das Farc em reuniões no Palácio de Miraflores, como também conduziu, em finais de 2007, um empréstimo de 250 milhões de dólares do Governo venezuelano às Farc, segundo um dos documentos. Leia matéria completa aqui





Desrespeito



Posted: 06 Aug 2009 06:58 AM PDT



NÃO HÁ COMO NEGAR OS FATOS



É ‘Top-Top’ para vocês também, venezuelanos - Por Arthur/Gabriela



Jornalistas são perseguidos, uma das principais emissoras de TV, a RCTV, teve a concessão cassada de maneira autoritária, 34 rádios acabam de ser silenciadas e a outra estação de televisão que não segue a cartilha bolivariana, a Globovisión, foi atacada por um grupo armado do partido chavista UPV. Diante desta nova onda de cerceamento da liberdade de expressão, várias entidades internacionais — Sociedade Interamericana de Imprensa, SIP, Associação Internacional de Radiodifusão, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA — condenaram mais esta investida do governo autocrata de Chávez contra a democracia.



Até o presidente paraguaio, Fernando Lugo, simpático a Chávez, fez reparos ao que acontece na Venezuela. “Somente a diversidade de pensamentos de esquerda, de centro ou de direita pode garantir uma democracia autêntica”, comentou Lugo ao criticar o fechamento das rádios.



Mas o governo Lula teve atitude diversa. O assessor internacional da Presidência Marco Aurélio Garcia, uma espécie de “Itamaraty do B” instalado em Palácio, inclusive enxerga liberdade de imprensa na Venezuela. Editorial O Globo



“Se acabou, deve ter sido depois que saí”, respondeu um irônico Garcia, recém-chegado da Venezuela, à pergunta sobre se a liberdade de imprensa havia acabado no país de Hugo Chávez.



É um escárnio, um desrespeito à inteligência alheia e ao nível de informação que se tem sobre o que de fato ocorre, e não é de hoje, na Venezuela. Talvez por cegueira militante ou efeito anestesiante dos ares de Brasília, Garcia, um escancarado defensor de Chávez pago pelo contribuinte brasileiro, considera haver liberdade de expressão na Venezuela. Com essa declaração, o assessor de Lula faz lembrar a falta de respeito com que comemorou, em meio a gestos obscenos, a notícia do “Jornal Nacional” sobre evidências de que a tragédia com o Airbus da TAM em Congonhas, onde 199 pessoas foram carbonizadas, poderia ter sido causada por problemas mecânicos. E não por falhas da Anac, àquela altura aparelhada pelo governo de que faz parte Marco Aurélio. O assessor, uma linha de comando paralela da diplomacia brasileira, é pelo menos coerente: está sempre a serviço da sua ideologia, custe o que custar, mesmo que tenha de exercer papéis deploráveis, como agora.



Chávez mandou prender a líder do ataque à Globovisión e sustar a tramitação da lei draconiana que despachou para o Congresso dominado de bolivarianos com o objetivo de reprimir, inclusive com prisão, a divulgação de notícias que desagradem ao governo. E não apenas jornalistas, mas também conferencistas que contrariem o caudilho, e assim por diante.



Mas o aparente recuo chavista não passa de cortina de fumaça.

Não será a primeira vez que o caudilho parece retroceder, para depois avançar com mais truculência contra as liberdades. Lembre-se que uma proposta de mudança constitucional feita por Chávez foi derrotada em plebiscito, o que nada significou, pois ele implementou tudo que desejava de forma discricionária.



Marco Aurélio não está no Planalto por acaso, é óbvio. Ele existe porque é parte de uma corrente autoritária, antidemocrática, representada no governo. Não faltam evidências da atuação deste lado, oculto, ou pouco exposto, da gestão Lula — mas nem por isso inativo.



Coloquem-se na mesma moldura iniciativas como a da criação da agência idealizada para, além de aumentar a carga tributária sobre as emissoras de televisão, controlar o conteúdo da produção audiovisual no país (Ancinav). Assim como a boa acolhida dada no Planalto à proposta sindical de criação do Conselho Nacional de Jornalismo (CNJ), projeto destinado a restringir a atuação dos jornalistas profissionais. As duas iniciativas foram abortadas por Lula, mas não se pode esquecer que existiram.



Deriva desta mesma cultura autoritária a intenção de censurar a publicidade, assim como intervir na distribuição de recursos das empresas que decidem destinar parte dos impostos ao financiamento de projetos culturais. Também não passou despercebido que, no julgamento pelo Supremo da Lei de Imprensa, herança da ditadura, a Advocacia Geral da União discordou da suspensão integral da legislação.



Há inúmeros outros casos que denunciam a atuação desta corrente autoritária em Brasília. O caso de Marco Aurélio Garcia é apenas um, porém grave, porque ele fala em nome do presidente da República. Logo, salvo desmentido oficial, a posição do Brasil é que nada cerceia a liberdade de expressão na Venezuela. O Itamaraty tem de arcar com as consequências desta estapafúrdia posição.



E, no plano interno, é preciso aumentar a vigilância das instituições contra a importação contrabandeada de instrumentos chavistas de garroteamento de direitos individuais e liberdades públicas.





VENEZUELANOS REJEITAM CERCO À IMPRENSA



Para 56%,Chávez adota censura para ocultar seus erros



Uma pesquisa feita no primeiro semestree divulgada ontem pelo jornal venezuelano El Universal mostra que 56% dos venezuelanos acreditam que a perseguição à imprensa busca “ocultar os erros” de do presidente Hugo Chávez no poder. O resultado revela que o fechamento da emissora RCTV e as ameaças contra outras 206 emissoras de rádio,além das pesadas multas impostas ao canal oposicionista Globovisión provocaram não apenas críticas internacionais, mas também uma forte rejeição interno.



Apenas 28% dos venezuelanos apoiam o fechamento da Globovisión e 60% pedem que os jornalistas tenham mais liberdade. Mas a pesquisa também revela que a Venezuela é um país partido ao meio –52%dos venezuelanos desaprovam o governo de Chávez.



Para 51%, ele está se transformando num ditador.

As críticas internas e externas ao governo por restringir a liberdade de expressão fizeram o governo recuar na terça-feira de um projeto que previa até 4 anos de prisão para os chamados “delitos midiáticos”.



O deputado chavista Manuel Villalba declarou na terça-feira que a proposta de prender jornalistas que difundam “informações que afetem a saúde mental” da população foram apenas “ideias ou contribuições apresentadas pela promotora” Luisa Ortega Díaz. A declaração de Villalba contrasta com o que disse na semana passada a promotora ao apresentar seu projeto ao Congresso: “Tudo tem limite e há que se pôr um limite à liberdade de expressão. A segurança nacional deve prevalecer sobre a liberdade de expressão.”



O projeto previa pena de prisão para quem divulgasse informação “falsa”, “manipulada” ou “tergiversada” que causasse “prejuízo aos interesses do Estado”. Ontem, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) expressou sua “profunda preocupação” com as ameaças à liberdade de expressão na Venezuela.



Em carta enviada ao chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, o relator da comissão, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, lembrou que a emissora de TV opositora Globovisión – atacada com bombas de gás na segunda-feira por militantes chavistas – já havia sido declarada “objetivo militar” pelos mesmos grupos no passado.



Pinheiro disse ao Estado que “o governo venezuelano deve perceber que a livre circulação de informação não é sagrada apenas quando seu conteúdo lhe é favorável, mas também quando traz críticas, inquietações e até quando chega a ser ofensiva” ao governo. Carlos Correa especialista em direitos humanos e liberdade de expressão da Universidade Andrés Bello, em Caracas, disse que “nem todos os chavistas têm o mesmo grau de radicalidade. Para muitos, essa proposta vai longe demais.” Ele considera que “embora o presidente tenha recuado momentaneamente, um novo ataque à imprensa ocorrerá mais cedo ou mais tarde”. O Estado de S. Paulo – Por João Paulo Charleaux





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52% dos venezuelanos `reprovam` governo de Chávez

Avaliação do presidente é a pior em 5 anos, aponta pesquisa; para 54%, situação do país é negativa.



Lucratividade da Petrobras cai 50% desde 2003



Posted: 06 Aug 2009 06:21 AM PDT



Em 2003, rentabilidade da petrolífera foi de 46%, contra 23% em 2008; real forte e política de preços afetam resultado



Maior empresa da América Latina e terceira empresa mais lucrativa em 2008 entre todas as petrolíferas das Américas, a Petrobras deu cada vez menos menos retorno para seus investidores nos últimos cinco anos, sob o impacto do câmbio e da política de não repassar as grandes variações no preço do petróleo aos combustíveis. Levantamento feito pela consultoria Economática a pedido da Folha mostra que, em 2003, a Petrobras era a empresa do setor mais rentável das Américas para seus investidores, com índice de 45,96% (um ano antes, era 20,6%). Em 2008, caiu para a sexta posição, com índice de retorno de 22,86%.- Por Samantha Lima



No período analisado, a receita da Petrobras cresceu 177%, de US$ 33,1 bilhões para US$ 92 bilhões. O lucro, porém, avançou de forma menos intensa, de US$ 6,1 bilhões, para US$ 14,1 bilhões.



O indicador de rentabilidade observado, conhecido por investidores e especialistas em finanças como ROE (retorno sobre patrimônio em inglês), é a relação entre o lucro proporcionado por uma empresa em um ano e seu patrimônio líquido médio no período. É um dos indicadores mais importantes para os investidores porque dá uma medida de quanto o capital investido está trazendo em lucro para quem aplicou na empresa.



Entre 2003 e 2008, a rentabilidade da Exxon saltou de 26,15% para 38,53%, tornando-se líder em rentabilidade no mundo. A Murphy Oil passou a ser a segunda (não aparecia no ranking das dez mais rentáveis em 2003), com 30,7%.



Chevron (com evolução de 21,3% para 29,2% na rentabilidade entre 2003 e 2008), Sunoco (de 21,1% para 28,9%) e Occidental Petrol (fora do ranking em 2003; 27,4% ano passado) figuraram, respectivamente, como terceira, quarta e quinta empresas em rentabilidade das Américas.



"Apesar da alta no preço do petróleo nos últimos cinco anos, que favoreceu o aumento da receita de todas as empresas de petróleo, a rentabilidade da Petrobras não acompanhou. É reflexo de uma questão gerencial, que é sua política de preços", diz Marco Antônio Saravalle, da corretora Coinvalores.



"O lucro sozinho é um dado absoluto e não diz muito. O ROE é a real medida de quanto valor a empresa cria para seus investidores", diz o professor de finanças do Ibmec-RJ Nelson de Souza. "Ser controlada e gerida pelo governo interfere em sua capacidade de gerar valor. No mínimo porque as exigências feitas a uma empresa privada são maiores."



A Petrobras vende no mercado externo a maior parte do petróleo que produz porque seu parque de refino não é adaptado para o óleo pesado que predomina na Bacia de Campos. E compra óleo leve, de fora, para refinar no país. O óleo leve é mais caro. A Petrobras mantém uma política, determinada pelo governo, seu controlador, de não repassar aos combustíveis as variações do preço do petróleo.



Entre 2003 e 2008, o número de funcionários na empresa e em suas subsidiárias cresceu 52%, de 48 mil para 74 mil pessoas. No período, os investimentos avançaram 383%, de US$ 6 bilhões para US$ 29 bilhões.



PAC



Os investimentos da empresa representam a base do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), maior programa de obras do governo Lula.Do caixa da Petrobras sairão quase 30% dos recursos previstos inicialmente nos projetos do programa entre 2007 e 2010.



Entre 2005 e meados de 2008, período em que a cotação do barril de petróleo explodiu, a empresa absorveu em seu caixa o custo de não reajustar o preço da gasolina. Essa política de preços, se prejudicou o resultado da Petrobras, ajudou no combate à inflação.



No segundo semestre de 2008 e início de 2009, a situação foi oposta: a empresa não reduziu o preço da gasolina, apesar da queda do petróleo. "Isso ajudou a recompor parte das perdas, mas não o suficiente para recuperar as perdas passadas", afirma Lucas Brendler, analista do Banco Geração Futuro.



Segundo Brendler, outro fator negativo foi a questão cambial. "Como empresa exportadora, a Petrobras sofreu o impacto da alta do câmbio nos últimos anos, o que afetou sua capacidade de gerar receita".



O analista lembra, ainda, que nos últimos seis anos a Petrobras foi obrigada a investir em ativos no exterior, como resposta ao crescimento da concorrência no mercado brasileiro, depois do fim do monopólio. Esses ativos também trouxeram impacto negativo ao balanço da empresa, com a queda do dólar. Folha de S. Paulo





COMENTÁRIO



A desculpa usada pelos técnicos para explicar aos acionistas que a Petrobras tem sido um mau negócio, é que o governo não repassou as altas do petróleo dos últimos 5 anos para os consumidores. Caras de pau!



Nós brasileiros pagamos pela gasolina mais cara do planeta, e isto, desde muito antes da crise. Enquanto o mundo inteiro repassa a queda para os consumidores, nós continuamos pagando um absurdo na bomba.



A verdade é que a Petrobras, aparelhada, mal administrada, cheia de desvios e sofrendo sangria pelo PAC da Dilma, que não sai do lugar, não pode mesmo ser um bom negócio. Só o fato do governo tentar impedir a CPI já deveria servir de alerta para os acionistas da Estatal. Por Arthur/Gabriela





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O patriarca em seu crepúsculo mostra a face repulsiva do Brasil



Posted: 05 Aug 2009 05:37 PM PDT



FOI PATÉTICA A PERFORMANCE DO PATRIARCA EM SEU CREPÚSCULO



Mãos trêmulas, voz claudicante, lábios ressecados pela insegurança, o senador José Sarney fez o que pôde para provar que não conhece gente conhecida, que não tem parentesco com parentes, que não fez o que fez. Como na primeira proclamação de inocência, consumiu parte dos 50 minutos na tribuna lembrando atos de bravura imaginários e protagonizando façanhas alheias. Em seguida, caiu fora de ilegalidades que protagonizou. Nunca ouviu falar de atos secretos. Nem desconfiava do milagre da multiplicação dos diretores do Senado.



Eleito deputado há 54 anos, parecia um novato. Foi impiedoso com regras gramaticais, perdeu-se em falatórios erráticos sempre que saiu do script, conseguiu até trocar o nome da filha. “Roseana Macieira”, confundiu-se ao atribuir a Roseana Sarney a nomeação de Maria do Carmo Macieira. Avesso a audácias, o donatário da capitania do Maranhão teria enveredado por uma trilha que seria perigosa &
9472; mentir configura quebra de decoro, punida com a perda do mandato &
9472; se o Conselho de Ética não estivesse reduzido a uma caricatura medonha. Sarney confia na tropa de choque escalada para prolongar-lhe a agonia na presidência do Senado. Por Augusto Nunes –



Alguns comparsas apareceram nos flashes da TV, que exibiu ao vivo o espetáculo do primitivismo. Fernando Collor endossando o discurso com movimentos verticais de cabeça, simulando a sobriedade que nunca teve. O sorriso cafajeste de Wellington Salgado. A senilidade envilecida de Paulo Duque. Renan Calheiros com ar pensativo, planejando a próxima tramóia. Somadas, as imagens ofereceram a milhões de brasileiros a face cafajeste do Brasil. E é dessa gente que Sarney depende. E é esse o bando a que o PT se juntou “para garantir a governabilidade”. E é essa a turma que entra sem bater no gabinete de Lula.



Embora aposte na competência dos companheiros recrutados para o serviço sujo no Conselho de Ética, o orador desfechou no fim do discurso o que lhe pareceu um golpe de misericórdia. Revelou que um jornalista invadiu o escritório de um parceiro de negócios, capturou documentos particulares que estavam sobre a mesa e saiu em disparada. Para azar do vilão, tudo foi gravado. ”Aqui está a fita”, mostrou-a Sarney na mão direita. Mas seria magnânimo: para não prejudicar o gatuno (”que é uma figura humana”), resolveu engavetar a prova do crime. Só divulgará as imagens se alguém duvidar do que disse.



Não seja por isso: eu duvido, senador. Mostre a fita. Revista Veja - Foto: Marcello Casal Jr/ABr



Mostre a fita, senador. Nós também duvidamos! – Por Arthur/Gabriela





Evo Morales expulsa brasileiros da Bolívia



Posted: 05 Aug 2009 02:40 PM PDT



BRASILEIROS VIVENDO EM FRONTEIRA COM A BOLÍVIA DEVEM DESOCUPAR ÁREA



Mais de 300 famílias que vivem no território boliviano, na faixa de 50 quilômetros da fronteira com o Acre, deverão deixar as terras até o fim de outubro deste ano. O número oficial ainda não foi confirmado pela Organização Internacional para as Migrações, responsável pelo cadastramento dos estrangeiros no local. Elas poderão optar entre serem reassentadas na Bolívia ou no Brasil.



O assessor do governo do Acre, José Alvanir Lopes, que acompanha a situação, explica que a saída dos brasileiros foi determinada pelo governo boliviano por uma questão de soberania nacional:



- Está na Constituição da Bolívia a proibição de estrangeiros terem terras na faixa de 50 quilômetros de fronteira. Agora, o governo Evo Morales pretende retirar esses estrangeiros, a maioria brasileiros, e trazer quatro mil famílias da região de La Paz para assentar aqui em Pando. Por Juliana Maya



Lopes diz que as famílias, em princípio, não querem sair do local por causa dos investimentos que fizeram em suas terras. Segundo ele, a maioria dos brasileiros vive há cerca de 30 anos na região:



- Tudo o que elas têm na vida está em território Boliviano. Elas teriam que sair e não receber nenhuma indenização pelo que têm lá na Bolívia.



Segundo o deputado Nilson Mourão (PT-AC), membro da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, o não pagamento de indenizações é um assunto delicado e tem sido debatida entre Brasil e Bolívia. De acordo com o parlamentar, o governo brasileiro analisa a possibilidade de indenizar as pessoas que têm benfeitorias na região. Para ele, o mais importante é garantir a segurança das famílias, que já sofrem pressão dos bolivianos:



- O mais importante nessa discussão é assegurarmos que os brasileiros não sejam humilhados, não sofram violência. Além disso, precisamos garantir uma acolhida digna às famílias brasileiras que forem repatriadas ao nosso território. Isso significa serem reassentadas em um assentamento com casas, com condições de produção e de viver uma vida digna.



O deputado diz que há uma negociação entre os dois países para prorrogar o prazo de retirada das famílias. Uma nova reunião está prevista para ocorrer em Brasília, num prazo de cerca de dez dias, inclusive com a presença da Organização Internacional para as Migrações.



O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Acre, Carlos Augusto Lima Paes, afirma que as providências para o reassentamento das famílias no Brasil já estão sendo tomadas. Entre elas, o estudo para aquisição de terras:



- O Incra se antecipou nessa questão. Ele tem feito vistorias de propriedades para desapropriar ou comprar para, num caso de emergência, ter para onde levar as famílias.



Paes afirma que o Incra já disponibilizou R$ 30 milhões para a compra das terras e desapropriações. Ele acredita que mais de 90 por cento das famílias vai preferir o reassentamento no Brasil. JB Online - Agência Brasil





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