Usina de Letras
Usina de Letras
27 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63225 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10679)
Erótico (13592)
Frases (51743)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4946)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141306)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Brasil aproveita pouco o potencial econômico da Amazônia -- 14/07/2009 - 14:58 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Envolverde Revista Digital - 14/07/2009 - 11h07



http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=60501&edt=1



Brasil aproveita pouco o potencial econômico da Amazônia, dizem pesquisadores



Por Redação do Amazonia.org.br



Apesar de ter a maior biodiversidade do planeta, o Brasil aproveita "muito pouco" o potencial econômico de sua riqueza biológica. A informação foi dada ao Jornal O Estado de São Paulo por especialistas, às vésperas da 61ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que começa hoje à noite em Manaus.



De acordo com o jornal, estatísticas mostram que o potencial econômico da biodiversidade brasileira ainda está longe de ser aproveitado de forma satisfatória. O Amazonas, por exemplo, com 98% de sua cobertura vegetal original preservada, tem mais de 1,5 milhão de quilômetros quadrados de floresta tropical intacta que em quase nada contribuem com a economia do Estado, segundo o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Odenildo Sena. O Amazonas sobrevive da produção de motocicletas e aparelhos eletrônicos na Zona Franca de Manaus.



Segundo informações do jornal, a importância da biodiversidade nas exportações brasileiras também é pequena e fragmentada, e muitos dos principais produtos do agronegócio não têm raízes na biodiversidade nacional. Os produtos mais exportados - soja, café, cana-de-açúcar, laranja, gado zebuíno - são espécies exóticas, trazidas de outros continentes e adaptadas.



Entre os produtos "nativos" do Brasil, o que mais pesa na balança comercial é a madeira, que tem provocado o desmatamento. Encontrar maneiras de transformar riqueza biológica em riqueza econômica sem acabar com a biodiversidade é um dos maiores desafios da ciência na Amazônia, onde vivem 25 milhões de pessoas que precisam sobreviver.



Mais de 50 mil espécies de plantas e animais já foram catalogadas na floresta amazônica, mas os cientistas estimam que isso represente, no máximo, 10% da biodiversidade do bioma. Para o pesquisador Alfredo Homma, economista da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém, além de investir na descoberta de novos produtos, é preciso focar esforços nas espécies já conhecidas.



Os mercados da Amazônia estão abarrotados de produtos oriundos da natureza que não atingem escala industrial porque permanecem associados a sistemas extrativistas de baixo rendimento e pouco valor agregado, a exemplo do açaí e da castanha-do-pará. Na falta de tecnologia e de cadeias produtivas bem estruturadas, a região tem dificuldade para ir além do fornecimento de matéria-prima.



A solução, segundo os pesquisadores, passa por um esforço intensivo de desenvolvimento científico, tecnológico e industrial para agregar valor e qualidade aos produtos da floresta, para que eles sejam explorados de forma sustentável, mas também lucrativa.



"A pesquisa tem de ir além de descobrir o uso para alguma coisa, tem de ir até o manejo", afirmou Marcos Vaz, diretor de sustentabilidade da empresa de cosméticos Natura, à reportagem do Estado. O mesmo esforço que foi feito para desenvolver as indústrias da soja, da cana e de outras espécies exóticas precisa ser feito para os produtos nativos da Amazônia, dizem os pesquisadores.



(Envolverde/Amazônia.org.br)



© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui