A data de dois de julho ficou marcada como a consolidação da nossa independência, nos separando de vez dos portugueses, foi de fato uma batalha para conseguirmos o nosso intuito, diferentemente da data magna de sete de setembro.
A Chama da Liberdade acendeu nos corações dos baianos, muito tempo depois encontramos o nosso Estado comemorando a bravura dos nossos herois em uma das datas cívicas mais importantes do calendário, mas passada a festa percebemos que o nosso Estado ainda caminha para trás, onde a violência campeia, o direito dos baianos continua sendo vilipendiado, com escolas, parques, quadras, hospitais, estradas todas precárias, falta de segurança, além disso o funcionalismo continua perdendo direitos e poder de compra a cada dia, onde a inflação é maquiada.
Temos que comemorar bastante o ato de bravura dos revolucionários baianos, contudo só podemos lamentar que os anos passam e as coisas se não ficam estagnadas, pioram.
Assim a chama da liberdade vem de Cachoeira mais uma vez, contudo a cachoeira de lamentações desce junto com um sonho de liberdade onde todos pensavam em ter sua independência de Portugal, contudo o país que nos acolhe somente quer independência financeira para usar e abusar do cheque em branco que o povo assina de quatro em quatro anos.