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Artigos-->De Orelha em Pé -- 08/01/2002 - 10:38 (Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Li, há pouco, balançando o meu parco raciocínio entre o ceticismo e a mais pura incredulidade, o editorial publicado em um dos chamados órgãos da “imprensa livre” (aquela que tem a total liberdade de comentar e publicar aquilo que determina o poder vigente).

Bem, vejamos o título da matéria: “Inflação e realidade”.

Nós, do povo, sabemos o preço da sustentação do Real, assim como o Patrimônio da Nação também o sabe e a “imprensa livre” vem, sistematicamente, se calando sobre as maquiagens que acontecem nos índices inflacionários e na “venda” das empresas estatais.

O poder faz concessões aos organismos de imprensa que, com toda a maquiavelice, divulgam o que convém aos dois. Esse é o caminho natural das informações oficiais e, quando algo o contraria de maneira acintosa percebe-se, claramente, a dissonância.

Diz o conteúdo do editorial, que a inflação oficial se situa em patamares dignos do Primeiro Mundo (entre 7 e 8%) enquanto a realidade nos mostra que, por exemplo, os preços dos alimentos ali mencionados tiveram um aumento médio de 41%. Isso (segundo a mesma fonte) sem contar os acentuados reajustes das tarifas públicas, todos eles bem acima dos índices oficias de inflação.

Dizem faltar aos animais irracionais a capacidade pensante mas, qualquer deles fica em total estado de alerta, ao menor sinal que contrarie a natureza.

Tal caminho, tomado com esta notícia hoje publicada e com os comentários, estranhamente verídicos, tem o poder de nos colocar em estado de vigília e observação sobre as possibilidades.

Estarão perdendo a força, os grupos no poder ou será este, mais um ardil pré-eleitoral?

Devemos ter em mente que, quem comanda os atos não são os partidos políticos, nem sequer são suas as diretrizes de governo. Os verdadeiros condutores de nosso destino são o capital e os interesses, que estão por trás das cortinas. Daí, tanto fazer a “eles” que quem esteja no “comando” se chame Pedro, ou venha a se chamar Joaquim ou Maria.

Se necessário, faz-se de conta e se “elege” quem vem correndo por fora, mas tem as mesmas origens, as mesmas características e a mesma tendência ao servilismo, embora não declarado.

Será que a possibilidade de enfrentar uma “parada” de oposição com um homem público de fibra, capacidade e caráter impoluto, os está deixando, também, de orelha em pé?

Carlos Gama. www.suacara.com

08 de janeiro de 2002 – 11:45 h







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