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Artigos-->As estatísticas -- 25/06/2009 - 11:46 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Você acredita mesmo nessas pesquisas que alguns jornais apresentam? É claro que os numerais todos, seus percentuais, são mostrados por entidades geralmente ligadas ao governo instalado.

E nada mais convincente, para o reforço dos argumentos que a política diretiva quer impor aos seus súditos, do que apresentar números estatísticos comprovadores.

Sabe aquela história do horóscopo? É a mesma coisa. Na redação do jornal mais influente da cidade, quando não havia material novo para ser publicado na seção do horóscopo, simplesmente recolocavam-se as previsões divulgadas meses antes.

Estatística a serviço de governo municipal é isso mesmo. Se a prefeitura de uma determinada cidade, deseja dificultar a vida de uma categoria, lá vem ela com as tais estatísticas, provando que o que quer fazer, o bondoso e incorruptível alcaide, deve mesmo ser feito.

Você, meu amigo leitor, já ouviu falar na criação das inúmeras dificuldades para a venda das facilidades? Pois não deixa de ser bem assim a orientação de algumas políticas obtusas de governos não tão confiáveis.

De boas intenções o inferno está cheio. A loucura dessa gente que consegue eleger-se suplanta qualquer expectativa que se possa ter. Imagine que num contexto onde não existe emprego para a maioria das pessoas, ainda haja político que tenha a desfaçatez de tentar regulamentar toda e qualquer atividade a que deseje se dedicar o pobre e mortal ser humano.

Li em algum lugar que existem projetos de lei no congresso nacional que visam regulamentar a atividade de cozinheiro, cordelista, e até de escritor. Sabe o que significa isso? Falta do que fazer! O sujeito se sente incomodado por não fazer nada o dia todo no gabinete e, então para justificar as benesses que recebe do povo, imagina mil e um projetos salvadores da pátria.

Na minha opinião os cargos eletivos não deveriam ser remunerados. Antigamente era assim O legislador municipal não ganhava nada para exercer a prática. Mas tentando evitar a corrupção, imaginaram que o pagamento de salários eliminaria o problema.

Parece que a medida tornou os homens mais ricos ainda. Aceitando os frutos da traição, somados aos salários, a categoria fortaleceu-se e hoje, o que se pode observar em algumas Câmaras Municipais é a carreira vitalícia.

Tem gente que está sob os auspícios dos cofres públicos há mais de vinte anos. Tem sujeito que há quatro ou cinco legislaturas permanece agarrado à pele da instituição, assim como carrapato no couro de capivara.

E tudo o que eles fazem numa cidade é uma enorme confusão. Criam pontes desnecessárias, asfaltam ruas já pavimentadas, têm suas contas reprovadas por tribunais superiores, desmerecem a educação municipal, desprezam o atendimento médico da população carente e, enriquecem cada vez mais sem que haja alguém a lhes mostrar os limites.

Infelizmente a cidade de Piracicaba está sob o domínio dessas diretrizes há algum tempo e, somadas às ações equivocadas dessa política mau caráter, de olho junto, a cidade vai agora ganhar um novo presídio.

No bairro conhecido como Água Santa o governo de São Paulo construirá uma cadeia para mais de 700 condenados. E não existe autoridade municipal competente para contradizer as vontades do senhor governador.

Enquanto isso nos bairros periféricos, milhares de contribuintes precisam enfrentar, nos dias de chuva o barro e, nos dias de estiagem a poeira, pois não há argumento capaz de convencer os donos do poder sobre a necessidade de asfalto onde ainda não existe.







Fernando Zocca.



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