America`s richest people meet to discuss ways of tackling a `disastrous` environmental, social and industrial threat
The Sunday Times
May 24, 2009
John Harlow, Los Angeles
SOME of America’s leading billionaires have met secretly to consider how their wealth could be used to slow the growth of the world’s population and speed up improvements in health and education.
The philanthropists who attended a summit convened on the initiative of Bill Gates, the Microsoft co-founder, discussed joining forces to overcome political and religious obstacles to change.
Described as the Good Club by one insider it included David Rockefeller Jr, the patriarch of America’s wealthiest dynasty, Warren Buffett and George Soros, the financiers, Michael Bloomberg, the mayor of New York, and the media moguls Ted Turner and Oprah Winfrey.
These members, along with Gates, have given away more than £45 billion since 1996 to causes ranging from health programmes in developing countries to ghetto schools nearer to home.
They gathered at the home of Sir Paul Nurse, a British Nobel prize biochemist and president of the private Rockefeller University, in Manhattan on May 5. The informal afternoon session was so discreet that some of the billionaires’ aides were told they were at “security briefings”.
Stacy Palmer, editor of the Chronicle of Philanthropy, said the summit was unprecedented. “We only learnt about it afterwards, by accident. Normally these people are happy to talk good causes, but this is different – maybe because they don’t want to be seen as a global cabal,” he said.
Some details were emerging this weekend, however. The billionaires were each given 15 minutes to present their favourite cause. Over dinner they discussed how they might settle on an “umbrella cause” that could harness their interests.
The issues debated included reforming the supervision of overseas aid spending to setting up rural schools and water systems in developing countries. Taking their cue from Gates they agreed that overpopulation was a priority.
This could result in a challenge to some Third World politicians who believe contraception and female education weaken traditional values.
Gates, 53, who is giving away most of his fortune, argued that healthier families, freed from malaria and extreme poverty, would change their habits and have fewer children within half a generation.
At a conference in Long Beach, California, last February, he had made similar points. “Official projections say the world’s population will peak at 9.3 billion [up from 6.6 billion today] but with charitable initiatives, such as better reproductive healthcare, we think we can cap that at 8.3 billion,” Gates said then.
Patricia Stonesifer, former chief executive of the Bill and Melinda Gates Foundation, which gives more than £2 billion a year to good causes, attended the Rockefeller summit. She said the billionaires met to “discuss how to increase giving” and they intended to “continue the dialogue” over the next few months.
Another guest said there was “nothing as crude as a vote” but a consensus emerged that they would back a strategy in which population growth would be tackled as a potentially disastrous environmental, social and industrial threat.
“This is something so nightmarish that everyone in this group agreed it needs big-brain answers,” said the guest. “They need to be independent of government agencies, which are unable to head off the disaster we all see looming.”
Why all the secrecy? “They wanted to speak rich to rich without worrying anything they said would end up in the newspapers, painting them as an alternative world government,” he said.
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Clube de Bilionários se Oferece Para Frear Superpopulação
http://www.heitordepaola.com.br/
As pessoas mais ricas dos Estados Unidos se encontram para discutir maneiras de acabar com a ‘terrível’ ameaça ambiental, social e política
John Harlow, Los Angeles
Alguns dos maiores bilionários americanos se encontraram secretamente com o fim de encontrar uma maneira de usar sua riqueza para reduzir o crescimento da população mundial e acelerar programas nas áreas de saúde e educação.
Os filantropos que estavam presentes na reunião promovida por iniciativa de Bill Gates, o co-fundador de Microsoft, consideraram a idéia de juntar suas forças para superar obstáculos políticos ou religiosos à mudança.
Descrito como o Good Club por um participante, se fizeram presentes David Rockefeller Jr, patriarca da maior dinastia americana, Warren Buffett e George Soros, os financistas, Michael Bloomberg, o prefeito de New York, e os magnatas dos meios de comunicação Ted Turner e Oprah Winfrey.
Todos estes e Bill Gates doaram mais de 45 bilhões de libras desde 1996 para causas que vão desde programas de saúde para países em desenvolvimento a escolas perto de casa nos guetos americanos.
O encontro foi na casa de Sir Paul Nurse, um bioquímico britânico, ganhador do prêmio Nobel e presidente da Rockefeller University, em Manhattan, no dia 5 de maio. O encontro era tão secreto que alguns de seus empregados acreditavam que eles estavam discutindo resoluções sobre garantias seguras de investimentos.
Stacy Palmer, editor do Chronicle of Philanthropy, disse que nunca houve uma reunião como aquela. “Nós só tomamos conhecimento depois, por acidente. Normalmente essas pessoas gostam de aparecer quando estão fazendo coisas boas, mas isso é diferente – talvez porque não queiram ser vistos como uma quadrilha global” disse ele.
No entanto, alguns detalhes surgiram essa semana. A alguns bilionários foi dado 15 minutos para apresentar suas causas favoritas. Durante o jantar eles discutiram como chegariam a uma umbrela cause, uma causa que pudesse abrigar o interesse de todos os presentes.
Os assuntos debatidos incluíam reformar a supervisão de ajuda externa para a criação de escolas rurais e sistemas de abastecimento de água em países do terceiro mundo. Todos concordaram com Gates que a superpopulação era a prioridade.
Isso poderia ser um desafio para alguns políticos do terceiro mundo que acreditam que a contracepção e a educação feminina enfraquecem os valores tradicionais.
Gates, 53 anos, que está doando a maior parte de sua fortuna, argumenta que famílias abastadas e livres da malária e da extrema pobreza, poderiam mudar seus hábitos e passar a ter menos filhos daqui a meia geração.
Numa conferência em Long Beach, Califórnia, fevereiro passado, ele fez um comentário parecido. “Projeções oficiais dizem que a população mundial chegará a um pico de 9.3 bilhões de pessoas [dos hoje 6.6 bilhões], mas com iniciativas de caridade, como ‘planos de saúde especiais para os que tiverem menos filhos’, nós achamos que podemos reduzir esse pico a 8.3 bilhões,” disse Gates na ocasião.
Patricia Stonesifer, ex-presidente executiva da Bill and Melinda Gates Foundation, que doa mais de 2 bilhões de libras ao ano para “boas causas”, estava presente na reunião promovida por Rockefeller. Ela disse que os bilionários se encontraram com o intuito de “discutir como aumentar as doações” e pretendem “continuar o diálogo” pelos próximos meses.
Um outro convidado disse que “não era tão cruel como um voto”, mas que se chegou a um consenso de que eles apoiariam uma estratégia na qual o crescimento populacional fosse encarado como uma terrível ameaça ambiental, social e industrial.
“Essa perspectiva é tão atemorizante que o grupo concordou que as respostas precisam vir de pessoas de inteligência única”, disse o convidado. “Eles precisam ser independentes de agências de governo, que não são capazes de enfrentar o desastre que se aproxima.”
Por que todo o segredo? “Eles queriam falar de ricos para ricos, sem a preocupação de que nada do que dissessem fosse parar nos jornais, mostrando-os com uma alternativa ao governo mundial,” disse ele.