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Artigos-->CPI da Petrobras: a oposição é de mentirinha -- 18/05/2009 - 13:36 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PETROBRAS – As oposições estão com medo de se opor ou é só impressão?



Leiam o que vai abaixo. Volto depois:

Por Christiane Samarco e Tânia Monteiro, no Estadão:



Apesar do jeito irritado com que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva critica publicamente a oposição, acusando-a de "irresponsabilidade" por ter criado a CPI da Petrobrás, no bastidor o governo está tranquilo. São três as fontes da tranquilidade do Planalto: a esperança de conseguir segurar a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito até o depoimento do presidente da estatal, Sérgio Gabrielli, no Senado; um acordo, puxado pelo DEM e o PMDB, para que os líderes não indiquem os nomes para instalar a CPI, se Gabrielli for bem no depoimento; e, por último, a crença de que não há clima político para fazer uma "CPI do fim do mundo", porque a própria oposição promete uma "investigação light".



Com Lula em viagem pela Arábia, China e Turquia, e Gabrielli na comitiva, as lideranças governistas vão insistir no início desta semana que havia um acordo com a oposição para não instalar a CPI enquanto o presidente da Petrobrás não participasse da audiência pública de três comissões (Assuntos Econômicos, Infraestrutura e Constituição e Justiça). O PSDB, argumentarão os governistas, arrancou a leitura do requerimento da CPI proposta pelo tucano Álvaro Dias (PR) - na sessão aberta sexta-feira com apenas quatro senadores - à revelia desse acordo. Uma reunião do DEM, marcada para terça-feira, pode ajudar a reforçar a estratégia do Planalto de segurar a instalação da CPI até o depoimento de Gabrielli.



Ontem, o líder do DEM, senador Agripino Maia (RN), disse que "a maioria da bancada democrata tem posição cautelosa, de ouvir primeiro Gabrielli e só instalar a CPI depois." Na avaliação de Agripino, Gabrielli deveria ter cancelado a viagem com Lula e acertar imediatamente o depoimento no Senado. "Neste momento, o compromisso interno é mais importante que o compromisso externo. Se ele não convencer, o compromisso de instalar a CPI reúne toda a bancada do DEM".



Assinante lê mais aqui



Comento -(Reinaldo Azevedo)



O apreço que os petistas têm pelo DEM é aquele demonstrado nos três posts acima. No discurso público, há senadores do Democratas falando como se a proposta fosse mesmo desmoralizar a Petrobras. Não é. O que interessa é investigar denúncias de irregularidades. Resta saber por que tanta reticência nos bastidores.



Como sabem os leitores, quando gosto e concordo, digo “sim”. Quando não gosto e discordo, digo “não”. Tanto quanto possível, procuro evitar aquelas zonas gelatinosas das indefinições, embora eu reconheça que elas são especialmente afeitas à política. O senador Agripino Maia (DEM-RN) costuma ser muito firme. Nesse caso, está gelatinoso. Fico com a impressão de que ele não quer a CPI. Não quer por quê?



Se os senadores que já assinaram o requerimento também não estão muito entusiasmados, é o caso de perguntar: “Assinaram por quê, excelências?” Que eu saiba, ninguém a tanto os obrigou. Se não vêem motivos de investigação, posso lhes fornecer algumas reportagens para as quais não houve contestação. Com um pouco de tirocínio, vocês chegarão ao que ainda não é reportagem sem deixar de ser fato.



Leio na Folha que o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), diz aceitar uma conversa prévia com o governo, “sentar para negociar um plano rigoroso, sensato e seguro de investigação”. É, imagino que não passe pela cabeça de ninguém uma ação “insensata e insegura”. Convenham: essa é a acusação que o governo faz às oposições. Se elas partirem para a CPI — caso seja instalada, não é? — acuadas pelo governo, melhor não dar vexame.



Eu diria que há oposicionistas com medo de fazer oposição — ou com medo da Petrobras, o que é coisa bem pior. Um petralha me mandou um comentário, cheio de agressões e ironias, afirmando: “Você ainda não percebeu que você e seus amiguinhos são os únicos oposicionistas no Brasil?”



Não é verdade o que ele diz, é claro. Mas sou tentado a uma ironia: se quem foi eleito para fazer oposição tem preguiça de fazê-lo, não deixa de ser coerente, na incoerência geral, que quem para tanto não foi eleito o faça, não é mesmo?

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/









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