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Artigos-->Aborto: Aborte esse ideia assassina! -- 23/04/2009 - 13:03 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
«QUANDO VOCÊ ABORTA, SENTE ABANDONO E SILÊNCIO, NINGUÉM QUER ESCUTÁ-LA»



Entrevista com Esperanza Puente, autora de um livro-depoimento



Por Sara Martín



MADRI, segunda-feira, 6 de abril de 2009



ZENIT.org



Acaba de ser publicado na Espanha «Quebrando o silêncio» (Rompiendo el silencio - Editora LibrosLibres), escrito por Esperanza Puente, que abortou há 15 anos e hoje conta sua experiência de dor e solidão.



A autora também relata casos de homens e mulheres que ela conheceu e que, da mesma forma que ela, sofreram a síndrome pós-aborto. Um testemunho em primeira pessoa de uma terrível realidade oculta até a publicação deste livro.



- Por que escrever um livro contando sua própria experiência de aborto? Ajuda a fechar a ferida ou a abri-la?



- Esperanza Puente: Escrevi este livro para dar a conhecer à opinião pública uma realidade social oculta, para que se saiba o que uma mulher sofre quando aborta. Os 23 anos de existência da lei do aborto representam um fracasso e uma mácula para a sociedade. Eu também quis que, além de meu testemunho, aparecessem outros de homens e mulheres que fazem parte de minha vida e cujos casos me afetaram especialmente. São casos também representativos de diferentes âmbitos e circunstâncias. Mas, insisto, eu o escrevi sobretudo para expressar esta realidade: o que se vive e se sofre antes, durante e depois de um aborto provocado.



- E o que se sofre?



- Esperanza Puente: Antes do aborto, quando uma mulher está grávida, continua estando só, indefesa e desamparada. Ninguém explica que opções ela tem; ou que abortar não é uma solução, mas um grande problema; que há pessoas que podem lhe ajudar em suas preocupações...



Durante o próprio aborto se sente dor e ruptura. É como uma ferida mortal que nos deixa devastadas por dentro, física e mentalmente.



Depois de acabar com a gravidez, o que sente é abandono, silêncio e solidão. Ninguém se interessa em escutar a mulher e tentar ajudá-la em seu problema, e isso se acrescenta à síndrome pós-aborto que ela já sofre. No meu caso, sofrer em silêncio me levou a ser um «morto vivo»: tinha ansiedade, pesadelos, culpa, me machucava olhando as crianças... Cheguei a bater no meu próprio filho, momento no qual decidi que tinha de buscar ajuda. E meu caso não é algo isolado, cada dia falo com mulheres que passam pela mesma situação. Por isso mesmo, eu tinha que contar em um livro.



- Diante disso, o que a sociedade e o governo deveriam fazer?



- Esperanza Puente: A sociedade deveria tomar consciência, adquirir formação neste tema para não se deixar enganar com eufemismos sobre a vida e a morte.



O governo, por sua parte, também deve tomar consciência do que significa um aborto provocado para a mulher, e tem de realizar um exercício de honestidade moral e admitir que não existe uma demanda social para esta medida. A realidade do aborto está aí, todos nós vemos suas consequências.



Leia no original (http://www.zenit.org/article-21287?l=portuguese)





Brasilpelavida.org







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