Esses dois conceitos extremos são bastante difundidos na sociedade, sendo o Chique a meta que todas as pessoas de um bom poder aquisitivo e cultural almeja, ao passo que o Brega é o defasado.
Em todo lugar percebemos o paradoxo, as duas metades da balança, os pólos extremos, onde as pessoas são rotuladas como boas ou más.
Um grande exemplo é o nosso presidente Lula, ele percorreu os dois lados, quando era metalúrgico, presidente eterno de honra do PT, enquanto não conseguia a aprovação nas urnas para ser o principal mandatário do país.
Ele era terminantemente contra o pagamento da dívida externa, as pessoas o temiam, achando que a estrela do comunismo ia tirar direitos adquiridos e de propriedade; no interior então, onde a falta de informação campeia, todos suavam quando pensavam na possibilidade de um “comunista” assumir o poder.
Mas o “nosso” presidente não se fez de rogado, saltou inúmeros obstáculos, inclusive aquele que o chamavam de despreparado.
O jeito de “Lula paz e amor” cativou a todos, ninguém mas comenta sobre as suas famosas “abobrinhas” como: “ os brasileiros têm que sorrir mais!” , “o brasileiro é mau humorado!” ou “ brasileiro de verdade, não deve pedir aumento em momentos de crise!”, mas essa pérola que ele proferiu foi demais! “é chique emprestar o dinheiro ao FMI” essa foi o FIM!
Como ele é uma pessoa cativante com o seu jeito “simples” , ao contrário de seus antecessores, ele conquista qualquer um, independentemente de ter capacidade ou não de gerir uma Nação, assim o tempo vai se arrastando, as pessoas vão se acostumando com a mesmice de sempre, onde o salário que aumenta, mesmo pouco, é o mínimo; e como uns verdadeiros zumbis, o povão o segue, formando uma perfeita multidão de pessoas com o seu vale-miséria na mão, uma “esmolinha” verde-amarela disfarçada de “direitos sociais”.
O presidente dos extremos, deixou de ser brega, após a eleição, dizendo ser “Chique” emprestar dinheiro ao FMI, mas os necessitados, os sem-tetos, os desempregados, as pessoas que não têm um bom sistema de saúde, educação e os esfomeados e muitos outros brasileiros desamparados, não acham nada chique perder direitos a cada dia em detrimento dos banqueiros estrangeiros.