"Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe".
A esta altura creio que já terás superado o impasse amoroso.
O que tenho a dizer talvez não seja exatamente o que você espera.
Mas em questões de amor virtual tudo é enganoso. Isto porque as pessoas não são exatamente elas mesmas, mas um modelo que perseguem e por quem elas próprias acabam se apaixonando.
É como uma representação: o autor acaba moldando o personagem à sua imagem e semelhança. E faz isso mecanicamente, como sendo alguma coisa muito natural.
Não lhe interessa muito se o "outro" sofrerá, ou não, com a brincadeira, pois está em perseguição de seus anseios amorosos e de sua satisfação momentânea.
E é só o que interessa: viver uma simples ilusão.
Por isso mesmo, quem se permite sofrer com abandonos virtuais é porque realmente gosta de dar um sentido real aos seus sonhos.
O lado positivo disso é que experimenta uma doce ilusão por algum tempo.
Mas o lado negativo deixa uma sensação de abandono...
Então, surge outro "solitário" na rede e tudo recomeça...
Como se pode perceber, não passa de um jogo comum, como qualquer outro.
É o que penso.
* Artigo inspirado em um e-mail que recebi de uma amiga internauta, pedindo-me um conselho para o seu sofrimento de amor...