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Artigos-->Congresso Nacional ou Casa da Noca? -- 06/03/2009 - 08:16 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cristovam compara Congresso com "casa de tolerância" por não investigar denúncias



GABRIELA GUERREIRO



da Folha Online, em Brasília

03/03/2009 - 20h15



Sentado na primeira fila do plenário do Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) acompanhou nesta terça-feira o discurso do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) com críticas ao PMDB. O presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), deixou o plenário antes de Jarbas dar início ao seu discurso. Os dois peemedebistas foram apontados por Jarbas, em entrevista à revista "Veja", como responsáveis por ações dentro do partido que devem ser repudiadas pela classe política.



Jarbas não apresentou nomes de novos peemedebistas durante o seu discurso, mas disse que já falou "tudo o que tinha a dizer" a respeito de Sarney e Renan. Na entrevista, o senador considerou a eleição de Sarney para a presidência do Senado como "um retrocesso", por ele não ter "nenhum compromisso ético". Sobre Renan, disse que ele "não tem condição moral ou política para ser senador".



O plenário lotado por deputados e senadores acompanhou o discurso de Jarbas --que recebeu o apoio de uma série de parlamentares da base aliada do governo e da oposição em sucessivos apartes às suas palavras. Jarbas permaneceu na tribuna da Casa por mais de uma hora depois que finalizou o seu discurso recebendo o apoio dos colegas.



O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que, apesar de discordar de pontos da entrevista de Jarbas, avaliza todas as suas palavras. O pedetista comparou o Congresso a uma "casa de tolerância" ao não combater de frente atos que mancham a sua imagem.

"Uma casa que tolera tudo é uma casa de tolerância", disse Cristovam.



"Em momentos que alguém é perseguido por dizer a verdade, a melhor coisa que a gente faz é assinar embaixo. Se não for verdade, estou disposto como subscritor ao que o senhor disse, e ser punido. Mas eu espero que, se for verdade, alguém possa ser punido", disse o pedetista.



O senador Pedro Simon (PMDB-RS) prestou solidariedade ao colega de partido lembrando que, desde a divulgação de sua entrevista à "Veja", concordou com os argumentos de Jarbas contrários a práticas implantadas pelo PMDB.



O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), manifestou o apoio do partido a Jarbas com a promessa de que os tucanos vão se engajar na luta do peemedebista contra a corrupção. "Vossa Excelência opinou com propriedade. Não terá no PSDB ninguém que negue fogo nesse chamamento que Vossa Excelência faz para enfrentarmos essas chagas", disse Virgílio.



Discurso



Jarbas reiterou, no discurso, as denúncias contra o PMDB reveladas à revista "Veja". O senador disse que seria "mesquinho" se acrescentasse novos "detalhes e adjetivos" às suas denúncias. O parlamentar não chegou a citar a sigla "PMDB" em seu discurso, apenas quando se referiu à sua destituição da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado por Renan.



Jarbas reagiu às críticas recebidas depois de sua entrevista à "Veja" ao afirmar que a "verdade é sempre inconveniente para quem vive da mentira, da farsa". O peemedebista disse que apenas "constatou o óbvio" ao denunciar ações de corrupção dentro do PMDB. O senador disse que não lhe cabe revelar a esperada "lista" de políticos peemedebistas envolvidos em atos de corrupção.



"Cobraram nomes, uma lista de políticos que não honram o mandato popular. A meu ver, essa cobrança é distorção de papel do parlamentar, que deve ser o de lutar pela ética e políticas públicas que façam o país avançar."



Jarbas disse ter "nojo e ojeriza à passividade e à omissão". O senador citou a disputa em torno do comando do fundo Real Grandeza, de Furnas, como uma "prova clara, transparente e inequívoca" do que explicitou na entrevista --sem mencionar que o PMDB pressionou a estatal para indicar afilhados políticos para os cargos. "Não preciso citar nomes porque eles vêm à tona quase que diariamente."





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